segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

INSS inicia hoje o pagamento dos benefícios com novos valores

                   




Foto Ilustrativa

Recebem primeiro os segurados que ganham salário mínimo, que passou de R$ 1.412 para R$ 1.518, com reajuste de 7,5%

Aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começam a receber nesta segunda-feira, 27/1, os benefícios com reajuste. Pelo calendário divulgado pela instituição, o pagamento será de 27 de janeiro a 7 de fevereiro (veja as datas abaixo).

Recebem primeiro os segurados que ganham o salário mínimo, que passou de R$ 1.412, em 2024, para R$ 1.518, neste ano, com reajuste de 7,5%.

Os aposentados e pensionistas que recebem acima do mínimo terão seus benefícios reajustados em 4,77%. A correção corresponde à variação da inflação medida de janeiro a dezembro de 2024 medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que serve como base para este cálculo.

O aumento de 4,77% será pago integralmente aos segurados que já recebiam as aposentadorias e pensões acima de um salário mínimo em 1º de janeiro do ano passado. Já quem começou a receber o benefício após essa data terá reajuste proporcional ao número de meses em que o benefício foi pago.

Com a mudança, o piso dos benefícios da Previdência Social subiu de R$ 1.412 para R$ 1.518, e o teto, de R$ 7.786,02 para R$ 8.157,40, em 2025.

Para consultar os valores que serão pagos, basta acessar o Meu INSS pela internet ou aplicativo. É necessário fazer login e clicar em “Extrato de Pagamento” na tela inicial para ver todos os detalhes do benefício.

O beneficiário que não tem acesso à internet pode ligar para o número 135. É necessário informar o CPF e confirmar algumas informações para evitar fraudes. O atendimento ocorre de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

A data de pagamento varia conforme o número final do cartão de benefício, desconsiderando o dígito verificador, que aparece após o traço (veja calendário abaixo).

Segundo o INSS, 12,2 milhões de beneficiários recebem acima do piso nacional, dos quais 10,6 mil ganham o teto da Previdência Social. Um total de 28,5 milhões de pessoas, cerca de 70% do total dos aposentados e pensionistas, ganha o salário mínimo.

Calendário de pagamentos

Até um salário-mínimo

Final 1: 27 de janeiro

Final 2: 28 de janeiro

Final 3: 29 de janeiro

Final 4: 30 de janeiro

Final 5: 31 de janeiro

Final 6: 3 de fevereiro

Final 7: 4 de fevereiro

Final 8: 5 de fevereiro

Final 9: 6 de fevereiro

Final 0: 7 de fevereiro

Acima do piso nacional

Finais 1 e 6: 3 de fevereiro

Finais 2 e 7: 4 de fevereiro

Finais 3 e 8: 5 de fevereiro

Finais 4 e 9: 6 de fevereiro

Finais 5 e 0: 7 de fevereiro

Para consultar o reajuste

Acesse o site Meu INSS ou o aplicativo

Faça login com o CPF e senha

Na página inicial, selecione “Extrato de Pagamento”

O sistema mostrará o valor do benefício e a data do depósito

Informações do extrato de pagamento

O segurado do INSS também pode ligar para a Central 135 para consultar o reajuste.
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domingo, 26 de janeiro de 2025

Moto é furtada durante bingo em Ruy Barbosa

                   

Uma moto Honda cor vermelha foi furtada durante um bingo que acontecia na praça Santa Tereza, em Ruy Barbosa.

O furto aconteceu neste domingo dia 26. O veículo que pertence a Lidyane Bastos e tem placa PLL9D52. 

Quem tiver informações ligar para 75 99896-2678 ou para polícia.


Fonte: Ruy Barbosa Notícias 

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Mãe revela que detalhe na unha foi primeiro sinal de câncer terminal

                   


Detalhe na unha foi primeiro sinal de câncer de Heather — Foto: Reprodução/Daily Mail

A britânica Kelly Heather, 38, mãe de quatro filhos, está lutando contra melanoma em estágio quatro, que se espalhou para seu cérebro enquanto ela estava grávida. Agora, ela alega que tudo poderia ter sido evitado se seus médicos a tivessem ouvido. Kelly visitou seu médico pela primeira vez em 2017, quando notou uma linha escura na unha do meio. No entanto, uma série de testes mostrou que não havia nada com que se preocupar. Mas a linha ficou mais escura – e em três meses, ela foi informada de que tinha melanoma, uma forma grave de câncer de pele, debaixo da unha.

Isso levou a várias cirurgias, segundo informações do tablóide britânico Daily Mail. Primeiro, Heather removeu a pele que fica embaixo da unha, chamada leito ungueal. Seis meses depois, uma protuberância semelhante a uma verruga apareceu na ponta do dedo, o que levou o médico a aconselhá-la a amputar o dedo. “Eu disse: ‘Tudo o que você precisar, basta pegar’. Prefiro isso do que o câncer se espalhar para qualquer outro lugar”, disse a mãe.

Após a cirurgia, ela contou que pediu mais exames, mas os médicos recusaram — uma decisão que, segundo ela, permitiu que o câncer se espalhasse. "Eles não me deram aquela tranquilidade extra fazendo os exames adicionais, e acho que [o câncer] teria sido detectado muito antes de atingir meu sistema linfático, onde se espalhou rapidamente," afirmou.

Dois anos após a amputação, Heather descobriu um nódulo na axila. Ela voltou para o médico e recebeu a notícia de que o melanoma já era metastático, o que significa que ele se espalhou para outras partes do corpo, o que levou à realização de uma cirurgia para remover 20 linfonodos. "O melanoma é a forma mais agressiva de câncer de pele e não segue as regras que todos os outros tipos de câncer seguem", disse ela.

'Acho que não aceitei totalmente que tenho câncer terminal'

Após a cirurgia, ela começou a fazer imunoterapia e, em abril de 2024, foi informada de que estava em remissão. Mas em dezembro, enquanto estava grávida de 35 semanas de seu quarto filho, Te-Jay, Heather começou a perder o controle muscular. “Minha perna começou a tremer incontrolavelmente e, em menos de um minuto, eu estava tendo uma convulsão completa na cozinha. Pensei que estava morrendo e tudo que conseguia pensar era que meus filhos perderam a mãe e meu bebê iria morrer", lembrou. A causa da convulsão foi um tumor cerebral – com o mesmo perfil genético do melanoma.

Heather conseguiu dar à luz a Te-Jay no dia 9 de dezembro. Duas semanas depois, ela passou por uma cirurgia no cérebro para remover o máximo possível do tumor. Como ela explica, os médicos não podiam remover o tumor inteiro sem causar paralisia permanente no lado esquerdo de seu corpo — o que fez com que Heather precisasse de radiação para tratar o que restasse do tumor.



Heather e Te Jay 
 Foto: Reprodução/Daily Mail

'Achei que fosse apenas uma pinta, mas agora tenho tumores no coração e não verei minha filha crescer', lamenta mãe com câncer raro
Então, ela recebeu a notícia alarmante de que havia 25% de chance de o câncer ter sido passado para o recém-nascido Te-Jay. "Nenhuma mãe jamais gostaria de pensar que, possivelmente, passou um câncer para o seu bebê", disse ela. Te-Jay é monitorado regularmente e, até agora, está saudável, como explicou Heather.

“Acho que não aceitei totalmente que tenho câncer terminal. Eu me pergunto o que teria acontecido se eu tivesse feito aquele exame que implorei. Sinto que as coisas poderiam ter sido tratadas de forma diferente e eu poderia estar em uma posição diferente da que estou agora”, finalizou.

Fonte: Revista Crescer
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São Paulo x Corinthians: horário e onde assistir ao jogo do Paulistão

                   


Duelo será realizado no Morumbis • Divulgação/São Paulo


O clássico entre São Paulo e Corinthians acontece neste domingo (26), às 18h30 (de Brasília), em jogo válido pela 4ª rodada do Campeonato Paulista 2025, no Morumbis.

O confronto será transmitido ao vivo pela Record, Nosso Futebol+, Amazon Prime Vídeo, CazéTV e CNN Esportes.

O Corinthians está invicto no campeonato, e lidera o Grupo A somando 9 pontos conquistados em três partidas. Já o São Paulo ocupa a segunda posição do Grupo C, com 4 pontos conquistados em duas partidas.

Onde assistir a São Paulo x Corinthians

Canais: Record, Nosso Futebol+, Amazon Prime Vídeo e CazéTV
Tempo real: CNN Esportes
Ficha técnica de São Paulo x Corinthians
Data: 26/01/2025
Horário: 18h30 (de Brasília)
Local: Estádio do Morumbis
Rodada: 4ª do Campeonato Paulista

Fonte: CNN Brasil 

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Vitória do BBB ficou quase 2 semanas sem fazer cocô: o que isso pode causar

                   



 

BBB 25: Vitória Strada confessa que pediu em oração para que conseguisse ir no banheiro
Imagem: Reprodução/Globoplay

Participante do BBB 25, a atriz Vitória Strada compartilhou com os colegas de confinamento a angústia ao ficar quase duas semanas sem fazer cocô. A dificuldade para ir ao banheiro pode acontecer por diferentes fatores, como desidratação, dieta e até mesmo o ambiente externo. Ficar "enfezado" representa riscos à saúde?

Quais os efeitos da constipação intestinal no organismo?

Longos períodos sem evacuar podem impactar diretamente na qualidade de vida. A retenção das fezes pode causar cólicas, distensão (inchaço) local, náuseas e perda do apetite, além de pressões e dores anais.

O humor também pode ser diretamente impactado pela dificuldade em fazer cocô. Quando as fezes ficam paradas, elas afetam o trânsito intestinal e a população de bactérias no órgão. Esse desequilíbrio pode provocar irritação, já que o intestino é repleto de neurônios e 95% da serotonina —neurotransmissor que tem várias funções no corpo, incluindo a regulação do humor— é produzida no órgão.

Em casos mais graves, o quadro pode evoluir para o fecaloma. Neste cenário, o endurecimento das fezes causado pelo ressecamento do bolo fecal causa uma compactação do cocô e bloqueia o trânsito pelo reto, provocando desconforto intenso. Nos casos de fecaloma, a evacuação não acontece mais de forma natural, sendo necessária avaliação médica, geralmente realizada por um proctologista.

Casos de constipação crônica podem provocar danos a longo prazo. A passagem de fezes duras ou volumosas pode provocar o aparecimento de pequenos cortes na pele que reveste o ânus, conhecidos como fissuras, que podem gerar dor intensa e sangramentos. O tratamento para as fissuras pode ser feito com medicamentos, cremes específicos, supositórios, banho de assento e higiene reforçada. É fundamental ter o acompanhamento médico nestes casos.

Além das fissuras, as hemorroidas também podem ser resultado de episódios de constipação. O esforço e o aumento da pressão durante as idas ao banheiro podem resultar na dilatação das veias da região anal ou do reto, causando ou agravando as hemorroidas. É comum o aparecimento de dor intensa, coceira em volta do ânus e inchaço local, sintomas que podem passar em alguns dias. No entanto, casos mais graves de hemorroidas podem exigir cirurgias.

O uso de laxantes não deve ser feito sem prescrição médica. Existem diferentes tipos de remédios desta classe. Portanto, é importante que o profissional de saúde verifique qual deles melhor se encaixa em cada situação.

O que é a prisão de ventre?

Também conhecida como intestino preso, é caracterizada por menos de três evacuações por semana. Além da frequência, volume repetidamente diminuído, muito esforço para fazer cocô, presença de dores e/ou fezes de calibre fino e endurecidas podem indicar a prisão de ventre. É considerado normal evacuar entre três vezes ao dia e três vezes na semana, sendo que a sensação deve ser de evacuação completa, ou seja, que o cocô foi totalmente eliminado.

É importante ressaltar que estresses e mudanças no ambiente podem impactar o funcionamento do intestino. Dificuldades passageiras para fazer cocô, como durante viagens ou quando você não se sente confortável no local, são comuns e tendem a passar quando as circunstâncias se normalizam. Neste caso, o quadro se chama constipação aguda.

Quando a dificuldade de evacuação se estende por cerca de 30 dias, ela é definida como constipação crônica. O quadro pode começar de forma sutil e persistir por meses ou anos. Por isso, é importante notar eventuais mudanças no padrão de idas ao banheiro, além de eventuais sintomas como dores antes, durante ou depois de evacuar. Há, ainda, a chamada "constipação funcional". Com maior incidência entre as mulheres, são os casos em que não se identifica uma origem física para a enfermidade.

Os sintomas da constipação variam de pessoa para pessoa, podendo incluir cólicas e inchaço local Imagem: Getty Images

As mudanças da normalidade intestinal são multifatoriais. Alterações no trato gastrointestinal, no sistema nervoso ou nos músculos da pélvis são os principais responsáveis pela constipação.

Hábitos alimentares e sedentarismo também podem contribuir para o quadro. Uma dieta pobre em fibras e o consumo reduzido de água são fatores de risco, assim como disfunções hormonais (como hipotireoidismo e diabete) não controladas e o costume de segurar o cocô repetidamente.Problemas neurogênicos que afetam a musculatura do intestino e o uso de medicamentos que podem reduzir os movimentos intestinais, como antidepressivos, analgésicos como opioides, medicações com cálcio e anticolinérgicos podem prejudicar o devido funcionamento do sistema digestivo.

Cerca de 12% da população mundial apresenta queixa de constipação. Em relação aos europeus, a população das Américas sofre duas vezes mais com o problema e cerca de 30% a 40% das pessoas com 65 anos ou mais citam a constipação como um incômodo. As gestantes são mais suscetíveis, seja pelo aumento do peso, pela maior pressão na região, ou pelo perfil hormonal, que favorece a constipação e a piora do problema.

Independentemente do diagnóstico, é importante adotar hábitos saudáveis. Os pacientes com quadros de constipação recebem orientações sobre dieta, hidratação e atividade física, bem como estratégias para estabelecer uma nova rotina evacuatória. Medicamentos naturais à base de fibra também podem ser úteis e poderão ser de uso contínuo. O acompanhamento por nutricionista também pode ser adotado pelos pacientes.

Fontes: Joaquim Prado P. Moraes Filho, médico formado pela PUC, professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com pós-doutorado na Universidade de Londres; Sandra Beatriz Marion, médica e professora adjunta de gastroenterologia PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); e Fábio Porto, neurologista e especialista em Neurologia Cognitiva e do Comportamento, com doutorado conjunto por Harvard e pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Fonte: Viva Bem Uol 


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Combustíveis ficarão mais caros a partir de 1º de fevereiro

         



A alíquota da gasolina e do etanol aumentará em em R$ 0,10 por litro


O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis sofrerá um reajuste em 1º de fevereiro. A alíquota da gasolina e do etanol aumentará em R$ 0,10 por litro, passando para R$ 1,47. O diesel e o biodiesel terão um acréscimo de R$ 0,06 por litro, para R$ 1,12. A elevação será aplicada em todos os Estados do Brasil e ocorre em um momento de intensas discussões sobre a política de preços da Petrobras.

O Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal) explicou o reajuste como uma medida para garantir um sistema fiscal equilibrado, alinhado às flutuações do mercado e promovendo uma tributação mais justa.

A alta nos preços dos combustíveis gera um efeito cascata na economia, influenciando vários setores e impulsionando a inflação geral. A gasolina, em especial, teve alta de 9,71% e foi o subitem que mais teve peso no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). O etanol subiu 17,58%.

DEFASAGEM O aumento ocorre em meio à pressão do mercado sobre a Petrobras por ajustes. Segundo o relatório de 6ª feira (24.jan.2025) da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), a diferença entre o preço praticado pela estatal e o valor no mercado internacional chega a 9% para a gasolina e 18% para o diesel. Eis a íntegra (PDF – 760 kB).

A defasagem prejudica a Petrobras a longo prazo, reduzindo sua capacidade de investir, aumentando a dependência de importações de combustíveis e atrasando a transição para fontes de energia alternativas.

Contudo, o aumento do ICMS resolverá o problema da defasagem dos preços. “Todos os impostos, eles incidem da mesma forma, do mesmo valor, tanto no produto produzido no Brasil quanto o importado. Ele impacta apenas no preço para o consumidor”, explica Sérgio Araújo, presidente da Abicom.

O último reajuste na gasolina da Petrobras foi feito em julho do ano passado. O tema deverá fazer parte da próxima reunião do Conselho Administrativo, na próxima semana.

Fonte: Poder360
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Um inferno, tortura': brasileiros deportados dos EUA relatam agressões e humilhações

                   
Os primeiros brasileiros deportados dos Estados Unidos, depois da posse de Donald Trump como presidente, pousaram no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Grande BH, na noite deste sábado (25).

Relatos da experiência da viagem de retorno são dramáticos, com agressividade dos agentes de imigração, das condições desumanas durante todo processo de deportação, e até mesmo problemas com o avião.

Sandra Pereira de Souza, de 36 anos, o marido Alisdete Gonçalves dos Santos, de 49, e os dois filhos pequenos estavam entre os passageiros. Ela contou que viveu momentos tensos, desde o tratamento que receberam até a falta de estrutura do avião.

“Um inferno, uma tortura desde que saímos da Louisiana. Deu para perceber que o avião tinha algum problema. Acho que foi uma falta de compromisso deles com os seres humanos, a gente estava morrendo de medo de morrer”.

Brasileiros deportados dos Estados Unidos relatam agressões, humilhação e medo de morrer durante viagem de retorno. — 
Foto: Reprodução/TV Globo

Segundo Sandra, eles caíram em um tipo de armadilha, saíram de casa acreditando que iriam para uma reunião com a imigração, mas não retornaram. Levando apenas os pertences que tinham em mãos e nem ao menos tiveram tempo de pegar uma fralda para o filho.

Apesar de terem imigrado ilegalmente, o casal disse que cumpria com todas as obrigações com a imigração, há três anos e meio, desde que chegaram. Eles construíram uma empresa nos Estados Unidos e a deixaram para trás, além da casa e o carro que tinham.

Sandra e Alisdete, que nasceram em Itambacuri, na Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, disseram que não estava nos planos voltar para o Brasil, mas, depois do que passaram, querem somente reconstruir a vida no Brasil.

Algemas, agressões e ameaças

Entre os 88 brasileiros, vários foram algemados pelos agentes de imigração dos Estados Unidos. Durante o voo de Manaus para Belo Horizonte, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou a retirada das correntes e solicitou um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para eles completassem a viagem com dignidade e segurança.

O brasileiro Carlos Vinícius de Jesus, de 29 anos, contou que ele e outros passageiros foram algemados, agredidos e ameaçados.

“Foi terrível, vim preso nos braços, nas pernas e na cintura, eles não respeitaram a gente. Bateram em nós. Disseram que iam deixar derrubar o avião e que o nosso governo não era de nada”, relatou.

Brasileiros deportados dos Estados Unidos relatam agressões, maus tratos, humilhação e medo de morrer durante viagem de retorno — Foto: Reprodução/TV Globo

Carlos é natural de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e tentou imigrar ilegalmente pelo México, em 2023. Ele foi pego durante a travessia e estava preso desde então. Ele teria gasto cerca de 30 mil dólares para imigrar, mas agora disse que está aliviado de estar no seu próprio país.

Vários homens brasileiros que estavam no voo relataram que foram agredidos durante todo percurso, com empurrões, tapas, murros e que também foram agredidos com as próprias algemas. Segundo eles, apenas mulheres, crianças e os pais que estavam com crianças foram poupados.

Brasileiros deportados dos Estados Unidos relatam agressões, maus tratos, humilhação e medo de morrer durante viagem de retorno — Foto: Arquivo pessoal

Condições do avião

Durante o trajeto dos Estados Unidos para o Brasil o avião parou no Panamá, por problemas técnicos. Apesar disso, a tripulação decidiu continuar a viagem sem trocar de aeronave.

“O avião estava em condições precárias, teve que viajar com o mecânico dentro do avião, eu nunca vi isso. O avião não queria funcionar”, contou Kaleb Barbosa, de 28 anos, que migrou para os Estados Unidos há seis anos para dar uma vida melhor aos filhos.

Depois deste tempo morando nos Estados Unidos, Kaleb retornou apenas com um saco com algumas roupas e objetos pessoais. Ele contou que, nos últimos dias, durante a deportação, enfrentou momentos aos quais jamais pretende se submeter novamente.


Brasileiros deportados dos Estados Unidos relatam agressões, maus tratos, humilhação e medo de morrer durante viagem de retorno — Foto: Reprodução/TV Globo

“O momento mais difícil foi quando o ar-condicionado estragou no ar, as pessoas começaram a passar mal, alguns desmaiaram e as crianças estavam chorando. As turbinas estavam parando durante o voo, foi desesperador, coisa de filme mesmo”, disse.
Depois do pouso em Manaus, Kaleb contou que que as turbinas do avião chegaram a soltar fumaça enquanto tentavam continuar a viagem para Belo Horizonte. As saídas de emergência foram abertas e ele pediram socorro.

Ainda segundo ele, se não fosse a intervenção do governo e a mudança para um avião da FAB, todos poderiam estar mortos.

Fonte:G1 Globo 




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Estudos indicam redução de massa cerebral por uso excessivo de tela

                   
Embora possa parecer exagerado à primeira vista, o termo "cérebro podre" ou "podridão cerebral", da expressão em inglês "brain rot", pode ser mais literal do que pensamos. Eleita a palavra do ano de 2024 pelo Dicionário Oxford por mais de 37 mil pessoas, o termo descreve, de acordo com a Oxford University Press, a deterioração mental causada pelo consumo excessivo de conteúdo superficial, especialmente na internet. As citações ao termo em inglês aumentaram 230% entre 2023 e 2024, refletindo uma preocupação social crescente com esse fenômeno.

Assim, o que começou como uma expressão coloquial encontrou apoio na ciência. Pesquisas citadas pelo jornal britânico The Guardian indicam que o uso excessivo de mídias sociais e o consumo compulsivo de conteúdo de baixa qualidade – como notícias sensacionalistas, teorias da conspiração e entretenimento vazio – podem literalmente encolher a massa cinzenta, diminuir a capacidade de atenção e enfraquecer a memória. Uma combinação de efeitos que faz com que o termo "podridão" não pareça exagerado.

Do e-mail à rolagem infinita

Os primeiros sinais de alarme soaram no início do século com algo que hoje nos parece inofensivo: o e-mail. Como o jornal El País noticiou recentemente, citando um artigo do Guardian de 2005, uma equipe da Universidade de Londres, após 80 testes clínicos, descobriu que o uso diário de e-mail e telefone celular causava uma queda média de dez pontos no QI dos participantes, um impacto que eles descreveram como mais prejudicial do que o uso de maconha.

Imagine então o que acontece agora com a constante enxurrada de tweets, stories, reels, notificações, pushes e fluxos intermináveis de conteúdo.

Os aplicativos modernos são projetados especificamente para nos manter viciados, aproveitando o que Michoel Moshel, pesquisador da Universidade Macquarie, descreveu ao El País como "a tendência natural do nosso cérebro de buscar novidades, especialmente quando se trata de informações potencialmente prejudiciais ou alarmantes, uma característica que já nos ajudou a sobreviver".

Mudanças cerebrais preocupantes

Em geral, o quadro atual é preocupante. Uma meta-análise de 27 estudos de neuroimagem revelou que o uso excessivo de internet está associado a uma redução no volume de massa cinzenta em regiões críticas do cérebro responsáveis pelo processamento de recompensas, controle de impulsos e tomada de decisões. De acordo com Moshel, essas alterações são semelhantes às observadas em casos de dependência de substâncias como metanfetaminas e álcool.

Além do ambiente clínico, o "uso desordenado de tela" tem sido estudado em ambientes educacionais. Uma meta-análise citada em um artigo do The Conversation, do qual Moshel é um dos autores, lista 34 estudos que vinculam o uso compulsivo a um desempenho cognitivo significativamente inferior, especialmente no que diz respeito a atenção sustentada e controle de impulsos. O problema, de acordo com o relatório, não se limita aos mais jovens; ele também afeta adultos que passam muitas horas na frente de celulares e computadores.

Adolescentes passaram mais de 8 horas por dia em frente às telas em 2021, segundo ONG americana — Foto: Pexels

Ainda assim, o problema é particularmente grave entre os jovens. De acordo com dados de 2021 da ONG americana Common Sense Media citados no The Conversation, pré-adolescentes passam 5 horas e 33 minutos por dia em frente às telas, enquanto esse tempo é de 8 horas e 39 minutos para adolescentes.

Na Austrália, por exemplo, uma pesquisa realizada em 2020 pelo Instituto Gonski da UNSW revelou que 84% dos educadores consideram tecnologias digitais uma distração na sala de aula. De acordo com uma pesquisa da organização australiana especializada em saúde mental Beyond Blue, citada pela emissora americana ABC, o tempo excessivo de tela está entre os principais desafios para os jovens, perdendo apenas para problemas de saúde mental.

Círculo vicioso da era digital

Eduardo Fernández Jiménez, psicólogo clínico do Hospital La Paz, em Madri, explicou ao El País que o cérebro ativa diferentes redes neurais para gerenciar diferentes tipos de atenção. O bombardeio constante de estímulos variáveis afeta particularmente nossa capacidade de atenção sustentada, que é fundamental para o aprendizado acadêmico.

O problema é agravado por um círculo vicioso difícil de romper: de acordo com um estudo publicado na revista Nature, pessoas com saúde mental debilitada têm maior probabilidade de consumir conteúdo de baixa qualidade, o que, por sua vez, piora seus sintomas. E quanto mais tempo se passa em frente à tela, mais difícil é reconhecer e limitar o problema.

Existe uma solução?

Pesquisadores apontam que uso excessivo de internet reduz a massa cinzenta em regiões do cérebro — Foto: Pexels

Especialistas recomendam uma abordagem em duas frentes: qualidade e quantidade. É fundamental estabelecer limites claros para o tempo de tela e fazer um esforço consciente para se desligar. Atividades que exigem presença física, como esportes ou reuniões com amigos, são essenciais para neutralizar os efeitos negativos do uso prolongado da tela, recomendou o psicólogo Carlos Losada em dezembro ao El País.

Também é importante dar prioridade a conteúdos educativos que evitem características viciantes e estabelecer intervalos regulares. Porque, como sugere a pesquisa, o "cérebro podre" pode ser mais do que uma metáfora, mas um processo real de deterioração cognitiva causada por nossos hábitos digitais.

Com as empresas de tecnologia projetando algoritmos para maximizar nosso tempo de tela e um público cada vez mais digitalizado, o desafio vai além do indivíduo. É preciso políticas públicas que incentivem a transparência e a educação digital crítica.

A ironia é que essa "podridão cerebral" pode estar alterando a forma como percebemos e respondemos ao mundo justamente quando mais precisamos de nossas capacidades cognitivas. Talvez seja hora de lembrar que existe um mundo além da tela, um mundo que nossos cérebros foram realmente projetados para explorar.

Fonte: G1 Globo 


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Casos de coqueluche no Brasil disparam em 2024 e mortes voltam depois de 3 anos

                   




Foto Ilustrativa

Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais se destacaram negativamente com os maiores aumentos

O Brasil enfrentou, em 2024, um aumento nos casos de coqueluche, registrando o maior número de notificações da doença em quase uma década. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que o número de casos confirmados saltou de 214, em 2023, para 5.998 no ano passado — um crescimento de 2.702%.

A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. A transmissão ocorre, principalmente, por meio de gotículas liberadas durante a tosse, fala ou espirro de pessoas infectadas.

Embora mais rara, também é possível a transmissão por meio de objetos contaminados com secreções respiratórias.

Os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais se destacaram como os que tiveram os maiores aumentos percentuais de casos entre 2023 e 2024. O Paraná registrou uma explosão no número de notificações, que passaram de apenas 16 casos em 2023 para impressionantes 2.423 casos em 2024.

Retorno de mortes após três anos

Além do aumento nos casos confirmados, o Brasil também voltou a registrar óbitos por coqueluche em 2024. Foram notificadas 27 mortes, a maioria em bebês com menos de um ano de idade — faixa etária em que a doença é especialmente grave.

Até então, o último registro de morte por coqueluche no país havia ocorrido em 2020, com apenas um óbito.

Em nota, o Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação para a prevenção da coqueluche. “A vacina disponibilizada pelo SUS (Sistema Único de Saúde) não apenas protege contra a infecção por até 20 anos, mas também impede a colonização da bactéria, o que evita que os vacinados transmitam a doença”.

Alerta

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) a coqueluche é considerada uma doença grave, especialmente para crianças pequenas e pessoas não vacinadas.

Com o aumento expressivo dos casos e o retorno das mortes, autoridades de saúde têm reforçado a necessidade de manter os esquemas vacinais atualizados e a conscientização sobre a gravidade da doença.

Por ser altamente contagiosa, medidas simples, como cobrir a boca ao tossir, lavar as mãos frequentemente e evitar contato próximo com pessoas doentes, podem contribuir para reduzir a transmissão da bactéria.

Fonte: Bahia On 


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sábado, 25 de janeiro de 2025

Seguimos com as mais lidas da semana

                   


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Vereador de Macajuba visitou a Assembleia Legislativa




O Vereador Sandrinho (PSD) visitou Assembleia Legislativa da Bahia na sexta-feira (24), o edil divulgou em suas redes sociais sobre a visita.


Anteriormente Sandrinho havia divulgado sobre a consulta pública realizada na Câmara Municipal de Macajuba na quinta-feira (23).


Em conversa com O Blog do Povo Macajubense, ele informou que esteve em Salvador na Assembleia Legislativa dos Deputados, conversando com Eduardo Alencar(PSD), sobre algumas necessidade do município, mas preferiu deixar o pedido em off por enquanto.

Deixa Comigo Macajuba 13 anos O Blog do Povo Macajubense.


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