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Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil
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A orientação que quem receber nota falsa alerte a Policia Civil, (074) 32592138 ou Polícia Militar 74 99973-6774
Como identificar uma nota falsa? Saiba o que fazer!
Saiba como identificar uma nota falsa de Real. Veja dicas de identificação da primeira família, que começou a circular em 1.994 e da segunda família, que começou a circular em 2.010.
Nesse caso, é preciso ter atenção para quando receber uma nota, especialmente de alto valor, e conferir se ela atende a todos os requisitos indicados pelos órgãos de fiscalização. Para te ajudar a identificar uma nota falsa, separamos um conteúdo especial com as principais orientações do Banco Central e do Governo Federal para reconhecer essas alterações antes de ter problemas jurídicos e financeiros.
Como identificar uma nota falsa?
O Banco Central do Brasil (Bacen) disponibiliza um guia com 6 dicas principais para identificar uma nota falsa em estabelecimentos comerciais, pagamentos ou mesmo retiradas no caixa eletrônico. Por isso, vale a pena se atentar para essas recomendações e verificar as principais características que diferem uma moeda verdadeira de uma imitação.
Confira quais pontos verificar antes de aceitar a nota:
1. Marca d’água
A marca d’água é um detalhe importante para identificar nota falsa. Isso porque todas as impressões oficiais do Governo acompanham uma figura vista contra a luz. Assim, quando você olha a nota de Real no reflexo, o lado onde está o valor da nota deve apresentar as figuras que representam a República ou a Bandeira Nacional no lado esquerdo. Enquanto isso, à direita, é possível ver a estrela das Armas Nacionais. A figura deve se repetir na parte de trás. Olhando contra a luz, ela deve estar exatamente ajustada à figura no outro lado.
Todas as representações devem ter tons que variam do claro ao escuro. Se não tiver estas marcas, existem altas chances de ser uma nota falsa. Além disso, para avaliações mais detalhadas, é possível observar microimpressões na cédula, com as letras “B” e “C” impressas entre a figura da República (efígie) e o registro coincidente (Armas Nacionais), no interior dos números que representam o valor. Embora não seja possível ver a olho nu, essa marca d’água também ajuda a identificar uma nota falsa.
2. Fio de segurança
Todas as notas da segunda família do Real possuem um fio de segurança que cruza toda a cédula, e ajuda a identificar falsificações. Trata-se de uma linha de cor escura, que só fica visível contra a luz. É necessário aproximar o papel do feixe para observar a apresentação, que surge entre o valor e a palavra “reais”.
Além do fio de segurança precisar estar presente contra todo o papel, ele também deve estar posicionado da forma correta. Dessa forma, será possível indicar falsificações na impressão, mesmo que o papel esteja correspondente e tenha outros hologramas.
3. Quebra-cabeça
A parte da frente das notas verdadeiras possuem um quebra-cabeça impresso pelo Bacen para ajudar a identificar falsificações. Quando a nota é colocada contra a luz, um desenho no verso completa com a margem frontal do papel, formando o número do valor da nota.
Não é possível enxergar esse desenho a olho nu, pois ele fica imperceptível em condições normais, para que seja utilizado como forma de avaliação, posteriormente. Assim, se colocado na luz, as duas partes vão se completar na frente da cédula, indicando o valor equivalente da nota dentro de um retângulo. Notas verdadeiras devem indicar esse quebra-cabeça de modo visualmente transparente e sem formas abstratas, sendo um número facilmente identificável.
4. Alto relevo
Uma das dicas principais para identificar nota falsa é o alto relevo que a cédula deve apresentar em diferentes partes. Por exemplo, a legenda “República Federativa do Brasil” deve ser sensível ao toque, além do número da nota e das laterais da cédula, independente do seu tamanho ou valor.
Ainda, as figuras dos animais e o selo de confirmação do Bacen também tem alto relevo, e podem ser identificados mais facilmente na avaliação. Embora esta seja uma das características mais comuns de serem falsificadas por pessoas mal-intencionadas, é importante conferir se o conjunto de figuras, como um todo, apresenta esse detalhe.
É importante verificar se o relevo está adequado ao papel-moeda, pois ele não pode ter uma textura ou composição diferente do resto da nota, devendo seguir o mesmo padrão de cores, tonalidades e consistência. Algumas cédulas de R$ 20 e R$ 50 também podem ter indicativos de alto relevo nas bordas laterais, o que não se repete nos outros valores. Lembre-se de conferir esse detalhe também.
5. Número escondido
Para identificar uma nota falsa, também é possível consultar o número escondido na cédula, em um formato menos convencional. Trata-se de uma gravação escondida e holográfica, que só pode ser identificada ao erguer a nota na altura do olho, com o papel na horizontal.
As moedas verdadeiras irão mostrar o valor da nota como um holograma colorido, que só aparece sob forte luz. Esse é um meio mais complexo de confirmar a veracidade da nota, pois é preciso encontrar o ângulo correto e a luz adequada. No entanto, também é uma forma de garantir que se trata de uma moeda autêntica, pois o formato é mais difícil de copiar. Todas as notas possuem esse número escondido na horizontal, com as respectivas cores da nota. Por isso, se o valor tiver tonalidades distintas, pode ser um indicativo suspeito.
6. Luz fluorescente
Existe outro truque indicado pelo Banco Central para identificar nota falsa, por meio de uma luz fluorescente. As luzes ultravioletas são mais profissionais, mas modificam as tonalidades de toda a nota, permitindo ao usuário encontrar as falsificações com mais facilidade.
O número do valor da nota que aparece na frente, na área indicada, deve ficar colorido, não existindo antes sob a luz normal. Enquanto isso, a numeração da série, que é vermelha, também muda, e existem pequenos fios invisíveis que ficam na cor lilás. Essas indicações não devem ser confundidas com rasuras ou manchas, pois elas são específicas para questões de segurança.
Além disso, é comum que esses sinais não fiquem exatamente visíveis em qualquer coloração ultravioleta, o que demanda uma análise mais profissional. Contudo, assim como o número escondido na vertical, trata-se de um formato que garante quase integralmente a veracidade da nota, pela dificuldade de copiar.
Dica bônus: Papel-moeda e holograma
Ainda, existem outras recomendações bônus que o Banco Central indica para identificar uma nota falsa. A princípio, é importante verificar a textura do papel da nota. Isso porque ela é feita com uma composição especial própria para moedas, diferente do papel convencional.
O dinheiro não deve ser liso como a maioria dos papéis. Ele é mais áspero e tem algumas informações em alto relevo. Ao correr os dedos pela nota, é possível notar sua dureza, além das dobras serem mais difíceis do que um papel convencional. No entanto, eles refletem contra a luz, por conta dos hologramas, o que torna sua composição ainda mais exclusiva.
Dessa forma, ao receber uma nota e tiver suspeitas, verifique se a sua textura corresponde a um papel moeda original. Essa é uma dica que pode complementar as outras etapas da análise, ajudando a identificar uma nota falsa no primeiro momento, somente sentindo o formato e o material do papel moeda usado.
Além disso, todos os números localizados no topo das notas são holográficos, e se mexem quando movimentados para a direita e para a esquerda. Um brilho azul ou verde deve refletir no número, e uma faixa irá passar por toda a extensão se a nota for verdadeira. Esses detalhes são mais comuns, mas ajudam a identificar uma possível falsificação logo no primeiro momento, levando a prestar atenção nos demais conjuntos.
O que fazer quando receber uma nota falsa?
Dependendo da condição em que a nota fiscal foi identificada, existem alguns procedimentos que envolvem acionar as autoridades e solicitar o reembolso. O consumidor ou empreendedor pode avaliar as cédulas em momentos diferentes, e devem seguir orientações distintas para cada situação.
Nesse caso, vale a pena conferir o passo a passo do que fazer ao identificar uma nota falsa, para evitar problemas no futuro. Veja mais detalhes:
Se a nota veio de um terminal de auto-atendimento ou caixa eletrônico
Inicialmente, é possível que o consumidor identifique uma nota falsificada ainda no saque, que pode ser feita no caixa eletrônico da agência ou em um auto-atendimento 24 horas, por exemplo. Se estiver durante o expediente, a indicação é chamar o gerente e mostrar a cédula, solicitando uma substituição imediata.
Existem diversos assistentes preparados para te auxiliar nessa situação dentro da instituição bancária, e não deve levar mais do que alguns minutos após constatar que se trata de uma nota falsa. Ainda, não é preciso apresentar o comprovante de saque, pois o sistema tem todos os registros do que foi feito, e o consumidor não deve ser prejudicado. O banco é obrigado a trocar o dinheiro suspeito imediatamente. Essa é uma indicação do regulamento do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central.
No entanto, se a nota foi sacada fora da agência, em um supermercado, por exemplo, chame o gerente ou o responsável para realizar a mesma denúncia. O estabelecimento que possuir um canal de atendimento deve seguir com a substituição.
Momentos de retirada fora do expediente também podem ser indicados na primeira oportunidade, geralmente no dia seguinte, na mesma agência. Mesmo que tenha passado mais tempo, não é necessário apresentar o extrato da conta, desde que seja possível verificar os extratos no sistema e nas câmeras de segurança. Essas situações também realizam sua própria identificação da nota com equipamentos profissionais, para não ter dúvidas na troca das cédulas.
Se a nota veio de outro tipo de transação
Enquanto isso, existe outra situação mais comum de circulação de notas falsas, que são outros tipos de transação. Se você receber uma falsificação ou cédula suspeita em outras situações, como forma de troco em estabelecimentos comerciais ou pagamentos de compras, no caso de empreendedores, a recomendação é buscar uma agência bancária imediatamente.
Qualquer instituição está habilitada a seguir com esse procedimento, anotando seus dados e enviando a nota para análise do Banco Central. As informações devem incluir:
nome;
endereço;
documento de identificação;
CPF ou CNPJ.
Essa análise pode levar alguns dias úteis, dependendo da localidade e do tempo de resposta do Bacen. Se ficar comprovado que a cédula é legítima, você será ressarcido pelo banco que te atendeu. No entanto, fique atento, pois se comprovar a falsificação da cédula, não haverá reembolso.
Nesse caso, existe o entendimento de que a nota estava em circulação e passou a ser sua, mesmo que não exista envolvimento na falsificação. Por esse motivo, nem o Banco Central, nem a instituição de atendimento, irão reembolsar o valor enviado para análise.
Manter uma nota falsificada em circulação com o conhecimento pode gerar punição de 6 meses a 2 anos de detenção. Por esse motivo, a principal recomendação é procurar um órgão especializado e seguir com a análise.
Quais as notas de real mais falsificadas?
De acordo com informações do Banco Central, divulgadas pelo Portal Valor Investe, as notas mais falsificadas são as de R$ 100, com 6006 unidades até fevereiro de 2022, e as cédulas de R$ 200, com 3879 cópias apreendidas no início do ano.
Até maio de 2022 haviam sido recolhidas mais de 96 mil notas falsas. Em 2021, o número total foi de 270 mil fraudes. No fim de 2021, a Polícia Federal realizou uma operação contra um grupo que falsificava dinheiro e distribuía por todo o país.
Os policiais apreenderam computadores, celulares e materiais que seriam usados para a produção de notas, além de R$71,4 mil em cédulas falsas, conforme informado pelo Portal Valor Investe. O prejuízo com notas falsas no início de 2022 somava R$1,5 milhão. Enquanto isso, em 2021, as notas falsas apreendidas somaram R$24,9 milhões.
As principais falsificações já são esperadas, uma vez que se trata dos maiores valores comercializados no Brasil atualmente. Além disso, é mais comum que as denúncias ocorram após recebimento nos estabelecimentos, em circulação ativa, e não apenas nos caixas eletrônicos.
Conclusão: por que aprender a identificar uma nota falsa?
Ficar atento e saber como identificar uma nota falsa pode te ajudar a não ter problemas fiscais e jurídicos no futuro, uma vez que a circulação de cédulas não-verdadeiras é crime. Mesmo que o receptor não esteja envolvido na fraude, ele pode ser investigado por estar repassando o valor suspeito, mantendo o esquema e os prejuízos fiscais.
Dessa forma, para se proteger de problemas mais significativos, é fundamental ficar atento para os sinais que as cédulas falsas emitem. Em um primeiro momento, pode ser difícil criar o hábito de verificar todos os dinheiros. Nesse caso, recomenda-se fazer essa análise, inicialmente, ao receber notas mais altas, de R$ 200, R$ 100 e R$ 50.
É importante verificar todo o conjunto de dicas, para ter certeza da autenticidade ou fraude da cédula em questão. Ainda, o cenário atual trabalha predominantemente com meios digitais, como transferências e cartões. Por esse motivo, saber como identificar uma nota falsa pode ser útil para se prevenir quando uma negociação for feita com valores em espécie muito altos e suspeitos.
Além de se prevenir contra investigações, o consumidor também poderá evitar prejuízos pessoais, uma vez que a nota fraudada que está em circulação não é reembolsada. Por esse motivo, vale a pena aprender como identificar nota falsa e colocar as orientações em prática, seguindo as dicas do Banco Central para operar apenas com cédulas autênticas e protegidas.
Perguntas Frequentes
Como identificar se é uma nota falsa ou não?
O Banco Central recomenda 6 etapas de verificação para identificar uma nota fiscal, incluindo avaliação da marca d’água, alto releva, fio de segurança, número escondido, quebra-cabeça com a nota, luz fluorescente.
Com informações do Banco Central.
Insônia: entenda os riscos de tomar remédios por conta própria para dormir
Esses produtos são chamados de “medicamentos da classe Z” (já que os nomes começam com essa letra) e são recomendados para pacientes com insônia de curto prazo, ou seja, quando está acontecendo há menos de 90 dias. Eles são hipnóticos e sedativos que atuam especificamente no receptor cerebral chamado Gaba, que é o principal receptor inibitório do sistema nervoso central. Eles funcionam como um botão de “liga e desliga”, induzindo o sono de forma rápida — diferente dos benzodiazepínicos (como clonazepam e nitrazepam), que agem também contra a ansiedade.
“A diferença entre um e outro é que as ‘drogas Z’ atuam apenas nos receptores que nos fazem dormir, sendo muito utilizadas para a insônia, ao passo que os benzodiazepínicos têm ações mais amplas”, explica a neurologista Letícia Soster, do Grupo Médico Assistencial do Sono do Hospital Israelita Albert Einstein. E é pelo seu efeito rápido – e pela promessa de acordar revigorado, sem a sensação de ressaca – que o uso irregular é perigoso, especialmente para quem se automedica.
Segundo Soster, por se tratar de uma medicação com início de ação rápida, ela deve ser utilizada só com a prescrição médica e imediatamente antes do horário de dormir, quando a pessoa já está deitada, para não haver o risco de comportamentos inadequados. “O risco vai aumentar se a pessoa tomar esse medicamento e não estiver preparada para dormir. Alguns receptores serão desligados e, se ela continuar acordada, usando, por exemplo, o computador, podem acontecer comportamentos anormais, dos quais ela não se lembrará depois”, destaca a neurologista, ao citar casos de abuso e até relatos de pessoas que fizeram compras de produtos ou de pacotes de viagem, discutiram com o cônjuge e outras situações semelhantes.
Também há o risco de dependência química da medicação, se ela for usada de maneira inadequada e sem acompanhamento. De acordo com Soster, o primeiro indício é comportamental, quando o paciente começa a acreditar que só consegue dormir se tomar o remédio. “As drogas Z têm um mecanismo químico de dependência muito importante porque elas agem bloqueando os receptores gabaérgicos. O problema é que eles funcionam como um mecanismo de encaixe e, com o tempo, esse encaixe passa a funcionar e fazer adormecer apenas quando tem o receptor encaixado”, detalha a neurologista.