Você sabia que ter recebido as duas primeiras parcelas do auxílio emergencial não garante o recebimento da terceira parcela? O auxílio emergencial pode ser cancelado, caso seja percebido que o beneficiário não possui o direito a receber o auxílio.
Ocorre que, o Governo tem investigado e reavaliado todos os cadastros para que o valor só seja pago a quem de fato tem direito. Segundo Tatiana Thomé, vice-presidente de governo da Caixa Econômica Federal, a cada novo
pagamento os beneficiários passam por uma nova análise.
O sistema do Governo realiza essa nova análise sempre que uma nova parcela será liberada com o objetivo de averiguar se os dados informados no app são verídicos. Caso o Governo encontre inconsistências, é possível que a terceira parcela não seja paga ao beneficiário que já recebeu as parcelas anteriores.
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Porque a reanálise é feita?
O objetivo do auxílio emergencial é distribuir renda para que os brasileiros vulneráveis sejam protegidos durante a pandemia.
No entanto, muitas pessoas que não possuem real necessidade tentaram aderir ao programa e conseguiram receber o benefício. A reanálise dos dados visa justamente não pagar a terceira parcela do benefício para essas pessoas.
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De modo que essa reanálise contribua para que aqueles que realmente possuem o direito ao benefício e ainda não estão recebendo o valor, possam ser incluídos no programa.
Atualmente mais de 10 milhões de brasileiros estão com o pedido de benefício em análise, aguardando para que possam receber o auxílio emergencial.
É especulado que 8 milhões de beneficiários que já recebem as parcelas não possuam direito a tal benefício. Por isso mesmo, a reanálise é feita a cada novo pagamento visando pagar o auxílio somente a quem tem direito.
A reanálise é feita utilizando os bancos de dados do Governo, considerando dados da Dataprev e outras instituições.
Brasileiros que não vão receber a terceira parcela
Alguns brasileiros já estão na lista daqueles que não vão receber a terceira parcela do auxílio emergencial, são eles:
Os brasileiros que conseguiram um emprego formal durante a pandemia;
Pessoas as quais a renda da família ficou acima de 3 salários mínimos (R$3.135) ou pessoas com a renda mensal acima de R$522,50 por pessoa;
Aqueles que começaram a receber outros benefícios durante a pandemia, como aposentadoria ou seguro-desemprego.
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Nesses casos, o beneficiário não irá continuar recebendo as parcelas do auxílio. Justamente porque o Governo compreende que essas pessoas não apresentam real necessidade de receber o benefício.
Por este motivo, a terceira parcela não será depositada e o auxílio pago para esta pessoa será remanejado para outra que apresente real necessidade.
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Combate a fraudes
Infelizmente
muitas pessoas tentaram cometer fraudes com o objetivo de se incluir no programa de auxílio emergencial. A reanálise dos dados sendo feita constantemente também tem por objetivo identificar dados falsos.
Alguns alegam ter renda incompatível com a realidade apenas com o objetivo de ganhar o auxílio. O que causa uma grande injustiça se esses fraudadores recebem o benefício em detrimento daqueles que realmente precisam do auxílio emergencial.
Ao realizar análises a cada novo pagamento, o objetivo é excluir essas pessoas que cometeram crime da lista de recebedores.
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Além disso, os criminosos que estão se organizando para cometer estelionato contra os beneficiários do programa estão sendo investigados e presos. Como ocorreu recentemente com uma ação conjunta da Polícia Federal em São Paulo e Ceará.
O objetivo é que o programa seja realmente capaz de distribuir renda e proteger os vulneráveis. Evitando que as fraudes sejam cometidas e a população carente seja prejudicada.
O auxílio emergencial ainda será pago para quem está em análise?
Segundo dados informados pela Caixa, foram processados pela Dataprev 101,9 milhões de cadastros no Programa do Auxílio Emergenciais. Desse total de cadastros apenas 59,2 milhões foram considerados elegíveis.
O que dá uma noção da enorme quantidade de pessoas que busca receber o auxílio sem possuir direito a tal benefício.
Muitos cadastros seguem em análise com o objetivo de comparar dados e oferecer o pagamento aqueles que precisam. É provável que até o início do pagamento da terceira parcela no dia 17 de junho, muitos ainda sejam incluídos no programa de auxílio emergencial para receber a quantia que possuem direito.
Fonte: Blogdovestibular
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