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“O ativismo pelo fim da
violência contra as mulheres é uma luta de todos os dias e de todos os seres
humanos”. A declaração foi feita pela deputada Fabíola Mansur durante o ato de
lançamento da campanha 16 Dias Pelo Fim da Violência Contra As Mulheres, no
foyer da Assembleia Legislativa da Bahia, nesta quarta-feira, 21.
O ato organizado pela Comissão
dos Direitos das Mulheres da Alba foi aberto com uma apresentação musical da
cantora Dete Lima e contou ainda com participações das deputadas Mirela Macedo,
Neusa Cadore e Maria Del Carmen; da secretária de políticas para as mulheres,
Julieta Palmeira; das delegadas titulares das duas Delegacias da Mulher de
Salvador, Ivana Marques e Heleneci Nascimento, entre outras autoridades. O
deputado estadual Pastor sargento Isidório também prestigiou o evento.
“Internacionalmente são 16
dias de ativismo, mas no Brasil se tornaram 21 para incorporar outras datas
importantes, como dia Nacional da Consciência Negra, para lembrar que é negra a
maioria das vítimas dessa violência”, assinalou Fabíola. “É uma campanha
importante para visibilizar junto aos movimentos sociais e nos espaços de poder
a luta pelo direito que as mulheres têm a uma vida sem violência, a luta pela
educação que fomente a paz e a solidariedade entre os gêneros. Mas é importante
que todos se incorporem a essa luta, que é diária e que também pertence aos
homens que defendem uma cultura de paz e de respeito”, destacou.
Pela manhã, a deputada havia
participado de outro ato similar na Ilha de Itaparica, ao lado da prefeito
Marlylda Barbuda. Foi uma celebração carregada de emoção porque realizada ainda
no calor da assassinato de Andreia de Souza Batista, 35, ocorrido na
segunda-feira, 19. Ela foi morta a facadas pelo ex-companheiro Rubenício Vieira
dos Santos, 48, que acabara de deixar a prisão justamente por agressão e
tentativa de assassinato a Andreia.
“Nós não podemos esquecer as
mulheres vítimas do feminicídio, como Andreia, assassinada em praça pública com
10 facadas porque teve a coragem de denunciar o seu agressor; como Helem
Moreira, de Vera Cruz, cujo algoz será julgado no próximo dia 29. Temos que
cobrar politicas públicas que possam coibir essa violência, mas também Justiça
que possa acabar com a impunidade que infelizmente ainda existe”, lamentou a
deputada. “Para salvar as Andreias, as Helens e as Marielles nós precisamos de
dias de ativismo, precisamos visibilizar essa pauta que é o enfrentamento da
violência contra a mulher. Essa é uma bandeira prioritária do nosso mandato”,
finalizou Fabíola.
Ascom Fabíola Mansur
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