domingo, 26 de janeiro de 2025

Casos de coqueluche no Brasil disparam em 2024 e mortes voltam depois de 3 anos



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Foto Ilustrativa

Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais se destacaram negativamente com os maiores aumentos

O Brasil enfrentou, em 2024, um aumento nos casos de coqueluche, registrando o maior número de notificações da doença em quase uma década. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que o número de casos confirmados saltou de 214, em 2023, para 5.998 no ano passado — um crescimento de 2.702%.

A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. A transmissão ocorre, principalmente, por meio de gotículas liberadas durante a tosse, fala ou espirro de pessoas infectadas.

Embora mais rara, também é possível a transmissão por meio de objetos contaminados com secreções respiratórias.

Os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais se destacaram como os que tiveram os maiores aumentos percentuais de casos entre 2023 e 2024. O Paraná registrou uma explosão no número de notificações, que passaram de apenas 16 casos em 2023 para impressionantes 2.423 casos em 2024.

Retorno de mortes após três anos

Além do aumento nos casos confirmados, o Brasil também voltou a registrar óbitos por coqueluche em 2024. Foram notificadas 27 mortes, a maioria em bebês com menos de um ano de idade — faixa etária em que a doença é especialmente grave.

Até então, o último registro de morte por coqueluche no país havia ocorrido em 2020, com apenas um óbito.

Em nota, o Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação para a prevenção da coqueluche. “A vacina disponibilizada pelo SUS (Sistema Único de Saúde) não apenas protege contra a infecção por até 20 anos, mas também impede a colonização da bactéria, o que evita que os vacinados transmitam a doença”.

Alerta

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) a coqueluche é considerada uma doença grave, especialmente para crianças pequenas e pessoas não vacinadas.

Com o aumento expressivo dos casos e o retorno das mortes, autoridades de saúde têm reforçado a necessidade de manter os esquemas vacinais atualizados e a conscientização sobre a gravidade da doença.

Por ser altamente contagiosa, medidas simples, como cobrir a boca ao tossir, lavar as mãos frequentemente e evitar contato próximo com pessoas doentes, podem contribuir para reduzir a transmissão da bactéria.

Fonte: Bahia On 


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