Foto ilustrativa
Em cada um dos dois anos de Lula, foram criados menos empregos que 2022, último ano de Jair Bolsonaro
O Brasil fechou o ano de 2024 com um saldo positivo de 1,7 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 30/1, pelo Novo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). O índice mede o emprego com carteira assinada no país. Segundo o Novo Caged, que mede o emprego com carteira assinada no país, em 2024 foram gerados 1.693.673 postos de trabalho.
Em 2022 foram criados 2.013.261 postos e 2023 foram apenas 1.483.598 empregos formais (com carteira assinada).
Os índices mostram que foram 25,6 milhões admissões e 23,9 milhões de desligamentos formais entre janeiro e dezembro do ano passado. Os números cresceram 16,5% em relação ao saldo registrado de 2023. O mês de dezembro apresentou uma redução de 535.547 de empregos, variação negativa de 1,12%.
Grupos
Todos os cinco grupos de atividades econômicas registraram alta no ano passado, sendo os setores de Serviços, Comércio e Indústria os grandes destaques.
Serviços — 929.002 postos (+4,20%)
Comércio — 336.110 postos (+3,28%)
Indústria — 306.889 postos (+3,56%)
Segundo o ministério, o setor industrial apresentou bons resultados por conta da boa geração de empregos na indústria de transformação (+282.488).
Já a Construção Civil, foi responsável pela geração de +110.921 postos (+4,04%) e a Agropecuária por +10.808 postos no ano (+0,61%).
Indígenas perdem e negros ganham pouco
Indígenas perderam empregos no ano todo, e vagas para negros cresceram pouco. Segundo os dados do Caged, divulgados hoje, o saldo foi positivo para mulheres (898.680 postos) e para homens (794.993), sendo também positivo para pardos (1.929.771), brancos (908.732), pretos (373.501) e amarelos (+13.271). Trabalhadores dos povos indígenas, no entanto, perderam 1.502 empregos formais.
Renda mensal
O salário médio real de admissão ficou em R$ 2.177,96, com aumento de R$ 55,02 (+2,59%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023 (R$ 2.122,94). Para os trabalhadores considerados típicos o salário real de admissão foi de R$ 2.211,13 (1,5%, mais elevado que o valor médio, enquanto para os trabalhadores não típicos R$ 1.941,72 (10,8%, menor que o valor médio).
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