Mancha escura na unha de Maria Sylvia é o sintoma de melanoma subungueal, tipo raro de câncer
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Ficou famoso o caso de uma tiktoker norte-americana que disse aos seus seguidores que, depois de conviver por 10 anos com uma mancha escura na unha do polegar, descobriu um câncer. Em sua publicação, Maria Sylvia contou que foi uma grande surpresa, já que nunca desconfiou que estava com uma doença incubada por tanto tempo.
Por isso vale o alerta: as alterações nas unhas podem ser até a primeira manifestação de algum problema de saúde e contribuir de forma essencial para o diagnóstico precoce. Uma mancha branca aqui, uma parte mais escura ali, ondulações, tudo isso pode ser sinal de doenças ou de predisposição genética para algumas condições, como problemas no fígado, nos pulmões e no coração.
A unha pode ser um reflexo de como a gente está por dentro.
Mas não precisa se desesperar com qualquer manchinha, já que muitas anomalias nas unhas são inofensivas. Por isso, na dúvida, é importante sempre consultar um médico dermatologista.
A seguir veja como identificar que algo pode estar errado com a saúde por meio do aspecto das unhas:
Unhas claras; Em excesso, as unhas claras podem indicar doenças nutricionais e endócrinas, relacionadas a falta de nutrientes ou problemas hormonais. A falta de ferro, proteína e biotina, ou mesmo a anemia podem ser a causa.
Unhas esbranquiçadas; Conhecidas como unhas de Terry, podem sugerir traumatismo local, doenças hepáticas, doenças renais, cirrose, insuficiência cardíaca, diabetes, infecção fúngica ou até uma alteração genética. Ou ainda que foram expostas a substâncias químicas. Podem ser também efeito colateral de alguns antibióticos ou de doenças como vitiligo e hanseníase.
Unhas amareladas; Podem surgir no contexto de doenças pulmonares, hepáticas, alterações do sistema linfático, psoríase, diabetes, reação medicamentosa e infecção fúngica. Também ocorrem por conta do envelhecimento ou do uso de água oxigenada, esmaltes e tinturas com amônia.
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Unhas azuladas; Conhecida como síndrome da unha azul, está associada à exposição química como a condição argiria —uma doença causada por impregnação de sais de prata—; doença de Wilson —doença hereditária do metabolismo do cobre—, ou ainda a doença de Raynaud (doença arterial), além de problemas respiratórios (asma, pneumonia, enfisema pulmonar).
Unhas roxas; Podem sugerir baixo nível de oxigenação, distúrbios da circulação sanguínea e doenças reumatológicas.
Ondulações nas unhas; Ocorrem após doenças infecciosas, psoríase, dermatite atópica, lúpus, reação a drogas (como em ciclos de quimioterapia) ou depois de febre. Mas também pode ter a ver com o envelhecimento natural.
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Unhas rachadas ou quebradiças; Podem indicar carência de vitaminas, ferro, ácido fólico, desnutrição e doenças endócrinas, problemas na tireoide, como no hipotireoidismo. Também podem estar relacionadas com o uso excessivo de esmalte, unhas postiças, uso de removedores à base de acetona, contato frequente com água e produtos irritantes.
Linhas escuras nas unhas; É chamada de melononíquia, que pode ser uma alteração benigna de cor em pessoas de pele negra ou descendentes de japoneses e hispânicos. Pode ser também manifestação de câncer de pele (melanoma) ou reação a medicamentos retrovirais.
Podem ser na cor marrom, cinza ou preta, que vão da base da unha até o topo, nas unhas das mãos e/ou nas unhas dos pés.
Pele vermelha ao redor das unhas; Sugere uma inflamação. Pode ser devido a traumas mecânicos, ao hábito de remover as cutículas, do contato frequente com água e produtos irritantes, que podem levar à ocorrência de infecções bacterianas e fúngicas no local.
Manchas vermelhas; Podem indicar artrite reumatoide, lúpus, insuficiência cardíaca, cirrose hepática, intoxicação por monóxido de carbono, tumores benignos, dentre outras patologias.
Fonte viva bem Uol