A decisão de ter filhos é muito séria, justamente porque é algo sem retorno. Não dá para “devolver” a criança depois, em caso de arrependimento. Porém, um casal afirmou que pensa em colocar a bebê de 3 meses para a adoção, pelo fato de achar que ela não é “adequada” para a família deles. O pai usou o Reddit para fazer o relato, deixando os internautas em choque.
No texto, o homem diz que a esposa dele, Catherine, 33, voltou ao trabalho apenas duas semanas após o parto e que a filha, Elizabeth, é cuidada principalmente pela avó. "Eu vou para o trabalho mais tarde que a minha esposa, então, faço o plantão matinal, mas ela chega em casa mais cedo do que eu, então, faz o plantão noturno. Durante o dia, Elizabeth fica com minha sogra", explicou.
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Então, o homem percebeu que a mulher estava negligenciando as necessidades emocionais da filha. "Catherine realmente não liga para ela. Mesmo que ela esteja chorando, a menos que seja por um motivo real (como estar com fome ou molhada), Catherine não faz nada para acalmá-la", disse o homem de 35 anos. “Eu sei que os bebês, às vezes, choram sem motivo e que pegar Elizabeth no colo toda vez que ela chora pode reforçar o choro, mas ela não deveria pelo menos pegá-la no colo e tentar acalmá-la um pouco? Além disso, mesmo quando ela não está chorando, Catherine não interage com ela", relata.
Com dificuldade em se conectar com a filha e com saudades da antiga vida, o casal pensou na “solução” de colocar a filha de 3 meses para adoção. "Vou consultar um advogado esta semana, mas queria ter uma ideia do que esperar. Minha esposa e eu queremos colocar nossa filha de 3 meses para adoção. Existe alguma lei que poderia impactar este processo? Os membros de nossa família poderiam entrar com uma ação contra nossa decisão? Quanto tempo podemos esperar que todo o processo leve?”, perguntou o homem.
Os usuários do Reddit ficaram surpresos e questionaram como o casal chegou a essa decisão. O pai confessou que a filha “não combina muito bem com a família”. “Minha esposa deu a notícia à minha sogra sobre nossa decisão. Ela reagiu mal, o que era de se esperar, e com muitos gritos", disse ele. “Primeiro, minha sogra culpou seu falecido ex-marido por minha esposa ter ‘agido assim’ e depois a mim mesmo por nossa decisão. Minha sogra me desaprova desde o início do relacionamento e, de certa forma, me destruiu. Chegou ao ponto em que Catherine acabou ameaçando garantir que minha sogra nunca mais visse nossa filha, se ela não fosse razoável. Isso acalmou minha sogra o suficiente para que minha esposa planejasse como seriam os próximos meses”, aponta.
O casal, então, disse à avó que ela poderia adotar Elizabeth se quisesse, caso contrário, ela seria colocada em outra família. "Nossa filha estava para adoção; isso não era negociável. Minha sogra, tendo ajudado em seus cuidados, poderia ficar com a custódia, se assim desejasse”, explicou o pai. "Minha cunhada seria uma alternativa permitida. Caso contrário, faríamos acordos externos. Como muitos previram, minha sogra optou por assumir ela mesma a custódia e iniciamos esse processo depois do Dia de Ação de Graças”, afirmou.
Ao ouvir isso, a sogra pegou a bebê de três meses, saiu de casa e se hospedou em um hotel. “Pouco depois, minha cunhada ligou, no final, ela ameaçou chamar a polícia se comparecessemos às reuniões de família”, disse ele. “Pelo que sabemos, minha sogra e Elizabeth estão ficando com minha cunhada por enquanto. Estamos cooperando tanto quanto possível para garantir que a transição da custódia legal de Elizabeth ocorra sem problemas. Até agora, minha sogra recusou toda e qualquer oferta de ajuda financeira, mas estamos preparados para pagar pensão alimentícia se/quando chegar a hora”, aponta.
Nos comentários, as pessoas pareceram chocada. Algumas elogiaram os pais por “salvarem a filha de uma vida inteira miserável”, enquanto outras criticaram-no por “nem sequer tentar ser pai” antes de desistir. “Não entendo por que todo mundo está tão bravo. Eles são pais idiotas e percebem isso. Provavelmente será melhor que a criança seja entregue para adoção”, escreveu alguém. Outra pessoa disse: “A terapia não foi tentada por nenhum dos pais. A terapia precisa ser tentada”.
Um terceiro perguntou: “Esta é uma situação estranha. Seria melhor para um casal disposto a mandar a filha de 3 meses embora por qualquer motivo sociopata continuar a criar o filho, ou deveriam passar com a adoção, evitando que a criança seja criada por um bando de malucos?".
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