sábado, 28 de outubro de 2023

Jerônimo, Wagner e Rui devem se reunir domingo para tratar de 2024



Compartilhe

Lideranças petistas se reunirão em Salvador para falar sobre pré-candidaturas de 2024

Os três principais caciques do PT na Bahia - Foto: Reprodução | Redes Sociais


Os grandes líderes políticos do PT na Bahia devem se reunir neste domingo, 29, em Salvador para tratar das eleições municipais de 2024. O governador Jerônimo Rodrigues (PT), o senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), têm um encontro previsto para ocorrer neste final de semana.



A informação foi revelada pelo próprio Wagner, na manhã deste sábado, 28, em conversa com a imprensa antes da plenária do PT de Salvador, realizada em um auditório da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Esta será a primeira vez que os três caciques petistas do estado se reunirão na capital baiana para tratar do próximo pleito eleitoral.


“Provavelmente, a gente vai sentar [para conversar no] domingo. Eu, Rui e Jerônimo. Não é só Salvador. Tem Feira [de Santana], tem [Vitória da] Conquista, Itabuna, Ilhéus, Barreiras, Teixeira [de Freitas]. Nós temos que cuidar de 417 municípios. Evidentemente, Salvador, por ser a capital, chama a atenção”, afirmou o senador.


Wagner negou que o grupo já tenha batido o martelo acerca do nome que representará o governo Jerônimo em Salvador nas eleições de 2024. De acordo com o senador, a informação que circulou em alguns veículos de imprensa durante a semana, de que o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) já havia sido escolhido, é falsa.


“Depois do governador Jerônimo sair de uma reunião dizendo que vai construir a unidade, como é que na semana seguinte eu vou sentar com ele para decidir? Nós ficamos fazendo uma análise de conjuntura, do quadro”, revelou Wagner, sobre uma reunião entre ele e o governador no último domingo, 22.


O vazamento de uma possível escolha de Geraldo como o candidato do governador causou incômodo na base do governo. Sob reserva, integrantes do governo revelaram ao portal A TARDE que a situação não pegou bem também com Jerônimo, que teria interpretado como uma forçação de barra do MDB.



A plenária petista neste sábado, inclusive, tem sido interpretada como uma reação petista ao movimento do grupo de Geddel Vieira Lima (MDB), o que deu ainda mais força à pré-candidatura de Robinson Almeida (PT) entre a militância do partido. Wagner, porém, botou panos quentes.


A reação não foi ao nome [de Geraldo Júnior]. Foi muito mais à forma [com que a informação foi passada a veículos de imprensa]. Ele é um dos nomes colocados, como é Robinson, Olívia, Isidório, de todo mundo”, contemporizou o senador. “Não acho que houve rechaço ao nome, mas todo mundo ficou surpreso”, complementou Wagner.


O senador, por outro lado, confessou que tem tido papel de destaque nas conversas da base para a definição de uma candidatura em Salvador. Segundo ele, como Jerônimo tem atuado como governador, o papel dele como liderança tem sido o de ajudar o aliado nas articulações.



“O governador, evidentemente, comanda o processo, mas ele tem a tarefa de governar. Então, eu estou procurando ajudar, para que a gente possa, tranquilamente, unificar a base, sem nenhum tipo de problema”, admitiu.

Jaques Wagner durante a plenária do PT em Salvador
| Foto: Lula Bonfim | Ag. A TARDE


Na avaliação de Wagner, o ideal é que o nome deve ser definido ainda em 2023, para que o grupo governista tenha tempo de trabalhá-lo junto à população de Salvador. Segundo ele, como já está no comando da prefeitura, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) acaba saindo em vantagem em relação à oposição.


Eu creio que, no máximo até o final do ano, a gente deveria ter um nome. Acho até que antes, porque, na verdade, como é uma disputa com alguém que está sentado na cadeira, é preciso que a gente tenha mais tempo para trabalhar. Mas isso tem que ser feito na tranquilidade do que é a política. Tem que conversar com todo mundo, exatamente para não deixar nenhuma aresta, nenhuma ferida. Mas isso a gente sabe fazer muito bem”, analisou Wagner.


O cacique petista ainda sinalizou para a escolha de uma candidata mulher à vice-prefeitura. Para ele, caso a escolha da base de Jerônimo seja por um candidato homem, como tem se desenhado, a escolha para complementar a chapa deve ser feminina.


“O que a gente tem que analisar é quem é o melhor quadro. Ou a melhor dupla, porque terá uma vice provavelmente. Porque, se a cabeça for masculina, eu acho que a vice tem que ser feminina, pela participação das mulheres, que é uma coisa obrigatória e crescente”, concluiu.















Publicidade




 Publicidade








Publicidade








Publicidade

Publicidade



Publicidade Google