Dois homens morreram e duas influenciadoras digitais foram presas na praia dos Garcez, município de Jaguaripe, na Bahia, após uma ação da Polícia Militar. Segundo a corporação, os homens foram denunciados por moradores do local por estarem transitando na região com arma de fogo. O caso ocorreu ontem à tarde, próximo à pousada Paraíso Perdido.
A PM afirma que os dois homens efetuaram disparos contra as guarnições após notarem a aproximação dos militares. A corporação diz que revidou e os homens ficaram feridos. Eles chegaram a ser socorridos para o hospital Gonçalves Martins, em Nazaré. No entanto, não resistiram aos ferimentos e morreram no local.
Segundo o Jornal da Manhã, da TV Bahia, afiliada da Globo no local, os homens foram identificados como Agnaldo Leite da Silva Neto, 29, conhecido como Neto Talisca, e Felipe Augusto Machado, 28, o Batoré. A Polícia ainda não confirmou a informação à reportagem do UOL.
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As duas mulheres que os acompanhavam foram identificadas como Laylla e Adrian Grace. Elas são influenciadoras digitais e tentaram fugir a bordo do veículo Fiat Toro branco.
No carro, a polícia encontrou aproximadamente 1 kg de cocaína. Ambas foram apresentadas na 1ª DT/ SAJ (1ª Delegacia Territorial de Santo Antônio de Jesus) e autuadas em flagrante por tráfico de drogas. Elas estão em custódia na unidade policial.
Além da droga, as autoridades ainda apreenderam o veículo, duas pistolas, uma 9mm e outra .45, e R$ 202 em espécie.
Laylla publicou dias antes da ocorrência uma foto com Felipe nas redes sociais, marcando a pousada Paraíso Perdido como a localização em que estavam. "Que o nosso amor seja celebrado todos os dias", escreveu ela na publicação. Ele respondeu: "Te amo".
Nos stories ela ainda publicou uma foto ao lado de Adrian Grace, cujo perfil foi fechado. Além disso, ela aparece ao lado de Felipe em vários vídeos curtindo a praia nos stories do Instagram.
O UOL entrou em contato com as duas mulheres, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado assim que houver manifestação.
Paraíso Perdido
Os donos do estabelecimento, Leandro Silva Troesch e Shirley da Silva Figueredo, foram presos em fevereiro do ano passado após passarem cerca de quatro anos sendo considerados foragidos pela Justiça.
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Ambos já haviam sido condenados a 14 e nove anos de reclusão, respectivamente, por roubo e extorsão mediante sequestro de uma mulher. Segundo o Jornal da Manhã, Leandro foi encontrado morto em fevereiro deste ano.
Fonte: UOL
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