O criminoso e a vítima tinham 18 anos de casados e duas filhas. A menor delas, de 4 anos, presenciou o assassinato. A polícia detalhou que a principal suspeita é de que o feminicídio tenha sido cometido por ciúmes. Detalhes sobre a investigação do caso ainda não foram divulgados.
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A polícia informou que, depois de uma discussão, o homem matou Cláudia Almeida dos Santos, de 38 anos, a facadas, a desmembrou e colocou os pedaços do corpo em uma mala. Câmeras de segurança flagraram o investigado andando na rua com os restos mortais da vítima, em uma bagagem de mão.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), as partes do corpo de Cláudia foram descartadas em duas áreas de mata na capital paulista, nas avenidas Calin Eied e Dr. Luís Ayres.
Depois do crime, o investigado voltou para a Bahia, para a cidade de Tremedal, onde o casal nasceu. Ao chegar no município, ele procurou a delegacia, acompanhado de um advogado, e confessou o crime e se entregou.
'Nunca vi uma pessoa tão fria'
Gustavo Tortorelli, o delegado que interrogou o investigado na Bahia, disse que Assuero deu detalhes de como matou e esquartejou a companheira. A polícia não divulgou detalhes sobre esse depoimento.
“Em momento nenhum ele demonstrou arrependimento. Nem constrangimento ele teve na hora de contar os detalhes. Foram muitos detalhes, um interrogatório extenso. Em quase 20 anos de profissão, eu nunca vi uma pessoa tão fria”, avaliou Tortorelli.
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O delegado também informou que Assuero mentiu para amigos e familiares da vítima, quando ela ainda era considerada desaparecida.
“Depois do sumiço da vítima, os parentes e amigos começaram a ligar para ele, mandar mensagem, e ele disse que ela havia fugido com um amante para o estado do Paraná e mentiu, dizendo que havia registrado uma ocorrência de desaparecimento, que ele não chegou a fazer”.
O homem segue custodiado no Conjunto Penal de Vitória da Conquista, e aguarda transferência para São Paulo, onde o caso é investigado. Ainda não há detalhes sobre o estado das duas filhas do casal, nem onde elas estão. Também não há informações sobre o sepultamento da vítima.
O delegado também informou que Assuero mentiu para amigos e familiares da vítima, quando ela ainda era considerada desaparecida.
“Depois do sumiço da vítima, os parentes e amigos começaram a ligar para ele, mandar mensagem, e ele disse que ela havia fugido com um amante para o estado do Paraná e mentiu, dizendo que havia registrado uma ocorrência de desaparecimento, que ele não chegou a fazer”.
O homem segue custodiado no Conjunto Penal de Vitória da Conquista, e aguarda transferência para São Paulo, onde o caso é investigado. Ainda não há detalhes sobre o estado das duas filhas do casal, nem onde elas estão. Também não há informações sobre o sepultamento da vítima.