Batizada de 'Strike', a operação cumpre 14 mandados de busca e apreensão em residências e em empresas ligadas ao esquema. Além disso, a Justiça Federal decretou o sequestro de bens e o bloqueio de recursos financeiros dos envolvidos.
Através de fiscalizações, auditores-fiscais da receita federal demonstraram que um instituto - que não teve o nome revelado - estava se utilizando de interpostas pessoas físicas e jurídicas (“laranjas”) para disfarçar o repasse de dinheiro em benefício de seus dirigentes.
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As empresas pagavam financiamentos de imóveis e veículos, mensalidades de faculdade e escolas, salários de empregados e outras contas vinculadas aos dirigentes.
De acordo com a Receita Federal, as investigações identificaram indícios da prática de crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e fraude à licitação. Estima-se um lançamento tributário de meio bilhão de reais apenas para os anos 2017 e 2018.
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O nome da operação se deve ao fato de terem sido identificadas, de uma vez só, várias empresas em nome de interpostas pessoas utilizadas pela organização investigada para transferência disfarçada de recursos.
Participam da operação 15 auditores-fiscais da Receita Federal, cinco analistas tributários, 16 auditores da CGU e 50 policiais federais.
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