O caso começou com a reclamação de um internauta que questionou a proibição de lavar o carro, uma prática no local à anos.
O Secretário alegou questões ambientais. Contudo, ele mesmo vem modificando o local, fazendo intervenções com máquinas, obras de alvenaria de uma passarela que só serve a ele próprio, construindo trincheiras, retirando terras, extraindo pedras sem licença ambiental para tal e inclusive nos foi informado a utilização de explosivos para detonação de pedras- o quê é ILEGAL.
O Secretário se destemperou e agrediu verbalmente o blogueiro Cristiano Silva, do blog Deixa Comigo Macajuba, ameaçando chamar o profissional de vagabundo e mal caráter.
Os vereadores da bancada de oposição estiveram no local e constataram a execução de uma passarela que só atende a finalidade de acesso à residência do Secretário. As máquinas e recursos do município estão sendo utilizados em favor do embelezamento dos arredores onde somente tem a casa dele.
O Secretário divulgou vídeo narrando histórias incertas e contraditórias. Diz que o Ex prefeito Enoc construiu a represa, insinuando que o piso executado é todo de lajedo, que o entulho de uma antiga usina representava o resultado daquela quantidade de terra e que as pessoas usavam aquela água para beber e lavar roupa. O representante da secretaria de obras, que não mais envolve a pasta de agricultura, falou em piscicultura, parece estar desenvolvendo uma aquário de pedra, e por quê não nas aguadas existentes no município.
Buscamos informações com os mais antigos e constatamos que ali havia sido feito somente um represamento de água para se tornar um grande caldeirão e que a utilização da comunidade era para gasto, pelo fato das pessoas usarem a área para lavar roupas e se banharem. Que na época que funcionava houve morte por afogamento e que quando da construção da barragem da entrada da cidade, o represamento foi desfeito para alimentar a nova barragem. O local serviu também de motel no passado. O piso em lajedo é uma condição natural e não uma execução de obra. Uma pequena casa onde ficava o gerador que alimentava a iluminação pública na época, jamais representaria aquele volume de terra.
O secretário se complicou e agora a população descobriu no que ele tem se dedicado, enquanto os problemas da cidade se acumulam e os produtores que esperaram seus tanques serem limpos descobriram onde as máquinas estão.
Fonte: Macajuba 24h