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O MS observa diversas bases de dados para calcular o quantitativo, e o principal dele é a campanha de 2020 da vacinação contra a gripe (H1N1). Diante disso, aqueles municípios que não tiveram bons resultados e não alcançaram altos índices na cobertura vacinal contra a H1N1 na campanha do ano passado sairiam prejudicados.
Entre as cidades baianas que seriam mais afetadas pela defasagem de doses de vacinas contra a Covid-19 estão Piraí do Norte, Ituberá, Ubatã, Ibiquera, Taperoá, Simões Filho, Antas, Brejões, Dario Meira e Rio do Pires. Esses municípios atingiram até 69,6% de cobertura, sendo que a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de ao menos 90%.
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As piores coberturas foram de Piraí do Norte (52,2%) no Baixo Sul; Ituberá (52,2%) também no Baixo Sul; Ubatã (56,6%) no Médio Rio de Contas; e Ibiquera (59,3%) no Piemonte Paraguaçu.
Essas cidades só não acabaram prejudicadas porque, a partir de uma decisão da Comissão Intergestores Bipartite da Bahia (CIB), instância deliberativa do SUS que reúne representantes dos 417 municípios e do estado, ficou definido que ao receber as remessas do Ministério da Saúde, a Sesab destinaria o mínimo de 10% das doses para os grupos prioritários e 90% para o público em geral, aplicando-as de forma escalonada, por idade.
A decisão da CIB autoriza que aqueles municípios que já concluíram a vacinação dos grupos prioritários utilizem 100% das doses de forma escalonada, por idade. Na avaliação da Sesab, essa redistribuição permite “reequilibrar a vacinação nos municípios”. Além disso, as cidades que já atingiram 55%, 70% ou 90% na cobertura vacinal contra a Covid-19 em relação à população alvo acima de 18 anos passaram, em julho, a receber menos doses para que outras cidades menos avançadas possam acompanhar o ritmo. Uma decisão da CIB publicada no Diário Oficial do Estado de 1º de julho estabeleceu, para cada percentual, um tipo de “freio”.
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