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De acordo com a o delegado Flávio Albergaria, responsável pelas investigações, o PM é lotado na cidade de Guanambi e atuava como uma espécie de agente responsável por fazer a escolta da carga ilícita e garantir que ela chegasse ao destino.
Além dele, outras três ordens de prisão foram cumpridas e um quinto suspeito, em Luís Eduardo Magalhães, não foi localizado.
O delegado acrescentou que o policial já havia sido autuado em outra ocorrência do mesmo tipo, mas acabou não sendo denunciado. Desta vez, o mandado de prisão foi cumprido e ele permanece custodiado em Vitória da Conquista.
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“Ele tinha função de batedor de carga. Ele fazia o acompanhamento da carga para garantir que ela chegasse ao destino. Já tinha sito autuado em outra circunstância e acabou não sendo denunciado. O policial [assim como os outros três presos] irão passar por audiência de custódia na Polícia Federal e acreditamos que as prisões sejam mantidas”, afirmou Albergaria.
O comandante do 17º Batalhão da PM, em Guanambi, coronel Arthur Mascarenhas, informou que o policial será encaminhado ao Batalhão de Choque em Salvador, e irá responder a um processo interno.
“Ele será conduzido agora à tarde pelo comando de policiamento ao Batalhão de Choque, em Salvador, onde vai cumprir a medida cautelar. Administrativamente, ele vai responder a um Processo Administrativo Disciplinar e, comprovada a participação, deverá sofrerá as sanções do nosso estatuto com extremo rigor”, disse.
Segundo as investigações, o grupo atua há cerca de 10 anos na região sudoeste do estado e já chegou a movimentar mais de R$ 160 milhões nas contas dos responsáveis pelas cargas ilegais. Além das prisões, 19 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Guanambi, Luís Eduardo Magalhães e Palmas de Monte Alto.
A Polícia Federal também apreendeu armas e cerca de R$ 20 mil na ação no cumprimento dos mandados. Todos os presos estão detidos na sede da PF em Vitória da Conquista e deverão passar por audiência de custódia ainda nesta terça-feira.
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