José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Fentect (federação nacional que reúne as entidades da categoria), diz que a questão da privatização dos Correios se sobrepôs aos debates da campanha salarial. "Não adianta ter um reajuste de salário, mas, amanhã, a empresa ser privatizada e a gente perder o emprego", afirma Silva, que se queixa da falta de diálogo com o governo.
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Para José Aparecido Gandara, presidente da Findect (federação interestadual que reúne sindicatos da categoria), há uma avaliação de que o governo pressiona os trabalhadores para ver a greve acontecer, elevando o desgaste.
"Não vamos aceitar uma barbaridade dessas de braços cruzados. Vamos mobilizar os trabalhadores e a sociedade para que o governo não faça isso. A forma e o momento de fazer vai depender de como o governo vai atacar. Não vamos simplesmente aceitar. Não somos a favor de ficar fazendo greve. O problema é que o governo promove a greve para ter o desgaste", afirma Gandara.
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Com o retorno do recesso parlamentar, o assunto da privatização volta à tona. A equipe do ministro Paulo Guedes diz que quer publicar o editar até o fim do ano e Lira promete colocar o texto para ser votado em breve.
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