quarta-feira, 28 de julho de 2021

Professores são indiciados por tentar trocar notas por sexo com alunas



Compartilhe



Dois homens foram indiciados pelo crime de assédio sexual suspeitos de oferecerem boas notas em troca de encontros sexuais com três de suas alunas, no Amapá. As adolescentes, de 13, 14 e 17 anos, denunciaram o caso à polícia, após troca de mensagens sugerindo encontros e até mesmo oferecendo que elas sequer fizessem provas e fossem aprovadas na escola.

De acordo com a Polícia Civil do Amapá, os professores têm 47 e 34 anos e não tiveram as identidades divulgadas. O professor mais velho preferiu se manter calado durante o interrogatório.
Continue lendo após a publicidade



No entanto, segundo o delegado Ruben Neves Júnior, ele teria convidado as duas alunas mais jovens para encontros fora do ambiente escolar e oferecido que elas não fizessem provas, com a garantia de aprovação se praticassem atos sexuais com ele. As adolescentes teriam recusado e passado a ser ameaçadas de reprovação, até decidir procurar a coordenação da escola.

O professor de 34 anos negou os crimes e confirmou que manteve conversas por um aplicativo de mensagens com uma aluna de 17 anos, mas disse que a tentativa era encontrá-la para entregar suas avaliações. O homem disse ainda que a ocorrência policial foi registrada apenas porque a adolescente pensou que ficaria reprovada.

De acordo com o delegado, o conteúdo das mensagens revela que o docente disse que iria encontrar a estudante, mas que sua família não deveria saber e perguntou várias vezes se poderia confiar na garota, apagando as próprias mensagens e pedindo que a jovem fizesse o mesmo. Sem confirmação do encontro, o professor alega que lançaria as notas no sistema da escola, reprovando a garota e, no dia seguinte, a convocou para comparecer à unidade escolar para realizar prova de recuperação.
Continue lendo após a publicidade



A notícia da prática do crime foi encaminhada à Vara da Infância e Juventude e, após investigação policial, os dois professores foram indiciados por assédio sexual contra adolescentes.

Fonte: UOL


Publicidade:


Publicidade Google