A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que trata sobre o auxílio emergencial deve ser aprovada na semana que vem, mas "desidratada", durante entrevista concedida à CNN Brasil.
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"O problema é que a PEC que está sendo aproveitada para se votar o auxílio emergencial ela era tão robusta, ela vinha com tantas amarras e tanta complexidade de preceitos constitucionais que ela se tornou inviável, e consequentemente inviável a sua aprovação amanhã", disse ela.
"Portanto ficou pra semana que vem provavelmente na terça a aprovação. Aprova-se o auxilio emergencial na semana que vem, mas aprova-se uma PEC extremamente desidratada", completou, em seguida.
A PEC emergencial está sendo desenhada para viabilizar o pagamento de parcelas adicionais do auxílio emergencial, responsável por dar um respiro financeiro a muitas famílias durante a crise no ano passado. Bittar incluiu no texto uma "cláusula de calamidade", o que possibilitaria ao governo pagar o auxílio sem infringir as medidas de ajuste fiscal.
Na manhã desta quarta-feira, parlamentares do PT e líderes de centrais sindicais, em reunião com o presidente do Senado, solicitaram o adiamento da votação dessa PEC. De acordo com o grupo, os debates devem ser centralizados na retomada do auxílio emergencial e na ampliação do acesso às vacinas pela população, desvinculadas da aprovação da PEC, pois entre as medidas que o relatório dessa proposta sugere está a que prevê o fim do piso para o investimento orçamentário em saúde e educação.
Está prevista, na quinta-feira de manhã, reunião de líderes partidários do Senado para a discussão sobre o possível adiamento da votação da PEC Emergencial.
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