Após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) afirmou que deve apresentar o relatório que cria o novo programa social que substituirá o Bolsa Família na quarta-feira (7). Entretanto, ele não deu detalhes sobre como o governo vai bancar o programa.
Um dos pontos de maior controvérsia na proposta é a possibilidade — defendida pelo governo — de bancar o novo programa social com verbas do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e com o remanejo de recursos que seriam utilizados para pagamento de precatórios (valores que a União tem de pagar por decisão judicial).
As duas propostas foram críticas por parlamentares e tiveram uma avaliação negativa do mercado. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) já sinalizou que, de acordo com o seu entendimento, o Congresso não aprovaria o modelo proposto por Bolsonaro, em especial pelo avanço sobre os recursos do Fundeb e a possibilidade de desrespeitar o teto de gastos.
Reunião com Bolsonaro e Maia
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Antes de chegar para uma reunião com Guedes, Bittar foi ao Palácio da Alvorada para uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e com Maia. Em um café fora da agenda para tratar, eles conversaram sobre o programa social.
A ideia, segundo relatos de um auxiliar do governo, seria debater alternativas de financiamento para bancar o programa — tido como uma estratégia crucial para alavancar a campanha de Bolsonaro à reeleição em 2022.
Fonte: UOL
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