"Naquele momento o que eu quis dizer foi o seguinte: leia um livro, discuta, escuta uma música, procura conversar, estamos na quaresma, leia um pouco a Bíblia, procure outras possibilidades", disse Mandetta. As críticas a que se referiu o ministro foram proferidas por ele no último sábado (28), também em entrevista com balanço sobre o número de casos do vírus no país. Na ocasião, Mandetta disse que a imprensa poderia ser "tóxica" e "sórdida".
"Desliguem um pouco a televisão. Às vezes ela é tóxica demais. Há quantidade de informações e, às vezes, os meios de comunicação são sórdidos porque eles só vendem se a matéria for ruim. Publicam o óbito, nunca vai ter que as pessoas estão sorrindo na rua. Senão, ninguém compra o jornal", disse o ministro, no final de semana. Na entrevista, Mandetta afirmou que a orientação da pasta da Saúde "continua técnica, continua científica e continua trabalhando dentro do seu planejamento", disse o ministro. O ministro também disse que tem dialogado com governadores e prefeitos e vem orientando os governos locais a manter as medidas contra a propagação do vírus.
O Ministério da Saúde anunciou hoje que subiu para 159 o número de mortes em decorrência do novo coronavírus no Brasil — 23 vítimas nas últimas 24 horas, o maior número registrado num só dia.
No total, são 4.579 casos oficiais confirmados no país — um aumento de 323 casos em um dia — e 3,5% de letalidade, informou o ministério.
Fonte: Uol

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