quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Irmã Cleuza foram quase 30 anos de dedicação a paroquia de Macajuba e fez jovem sonhador renascer das cinzas como a fênix



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No dia 09 de fevereiro de 1991, com duas outras companheiras de Congregação – Ir. Isa e Leninha, Irmã Cleuza se deslocou para a Bahia atuar como agente de pastoral em Macajuba a pedido de Dom Matthias Schmidt, então bispo da Diocese de Ruy Barbosa.



Nesta Paróquia priorizaram a catequese, a juventude, a Pastoral da Criança e a formação das comunidades eclesiais de base na zona rural que, na época era muito desassistida do ponto de vista pastoral.

Nos primeiros anos também Cleuza foi professora no Colégio Cenecista e depois no José Pires, como professora de História e Inglês.

Em Macajuba acompanhou por muitos anos a PJMP. Junto com a PJMP abraçou a causa das Rádios Comunitárias. Criando a Associação Beneficente e Cultural Pe. Bernardo que, por sua vez, fundou a Rádio Comunitária Capivari FM.

Assumiu também a tarefa de coordenar e animar os projetos de Convivência com o Semiárido, de modo especial, a construção de cisternas para consumo humano. Depois das cisternas vieram outros Projetos: Cisternas de Produção, Casas de Sementes, Hortas familiares e mais recentemente: Cozinha Comunitária e Biodigestores.

Ao final de 91 foi indicada para compor a Coordenação Diocesana de Pastoral e me tornei assessora diocesana da PJMP, tarefa que assumi por 08 anos.

Em 1992 fez parte da primeira turma de Agentes de Pastoral do Curso de Convivência como o Semiárido, promovido pelo IRPAA em Juazeiro.

A partir de 1998 assumiu a coordenação do setor de Educação Popular, projeto que fazia parte da Pastoral Social Diocesana. Naquela época tínhamos grupos de alfabetização e pós-alfabetização de adultos. Essa ação evoluiu para um Programa de Educação Contextualizada que chegou a ter atuação em 05 municípios da Diocese.

Em 1998 tive a Primeira Semana Social da Diocese de Ruy Barbosa, onde Cleuza assumiu 3 prioridades: Terra, Água e Cidadania.

Em 2000 assumiu a coordenação da Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa que estava num processo de reestruturação desde 1999. Tínhamos a responsabilidade de animar e executar projetos relacionados ao tema da água. O que logo depois começou a ser definido como Convivência com o Semiárido. Neste mesmo período, estava em processo de estruturação a Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) na Bahia. A Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa era uma das 10 instituições que estava nesse processo desde o início. Pouco tempo depois, passei a integrar a coordenação estadual e nacional da ASA.

Em 2001 Irmã Cleuza começou a participar da Cáritas no âmbito regional sendo eleita para compor o Conselho. Em 2005 foi eleita como secretária executiva regional, cargo que assumiu por 08 anos em 02 mandatos.

Em 2014 retornou à Macajuba, mas permanecendo no quadro de assessoria do regional e coordenando os projetos de convivência com o semiárido em municípios da Diocesana de Ruy Barbosa. Em 2016 assumiu a vice-presidência da Cáritas Diocesana.

Agora, em 2019, novas mudanças, novas frentes pastorais e missionárias surgiram. Então a partir de 2020 Irmã Cleuza assume a vice-presidência da Cáritas Brasileira e, ao mesmo tempo, iniciará uma comunidade das Irmãs Franciscanas de Allegany na Diocese de Bom Jesus da Lapa, onde a freira deve contribuir na articulação das pastorais e na animação da Pastoral Social Diocesana.

Essa foi a trajetória de irmã Cleuza na Diocese de Ruy Barbosa e na Paroquia de Macajuba, como presidente da Rádio Capivari FM em 2003, irmã Cleuza fez um jovem renascer das cinzas com a fênix, dando a oportunidade dele ser um comunicador na emissora, este jovem que trouxe uma deficiência rara e morava na zona rural de Macajuba sonhava em ser radialista e tinha uma rádio fantasia em casa, antes do surgimento da rádio comunitária, depois de dado a oportunidade ele trabalhou por 8 anos na emissora se tornando um dos comunicadores líder de audiência na grade de programação da Rádio e não parou por aí assumiu a empresa de comunicação Deixa Comigo Macajuba que é conceituada não só no município como em toda região, o jovem que estreou no rádio aos 19 anos de idade, é reconhecido a nível estadual e atualmente é correspondente da Ipirá FM uma das emissoras conceituadas na Chapada Diamantina.



“Eu sei quem além de Irmã Cleuza outras pessoas me ajudaram pra realizar meu sonho, mas foi ela que estava a frente da rádio naquele momento e me deu uma oportunidade e hoje sou visto com outros olhos pela sociedade e não mais como um deficiente coitadinho, como vários colegas de rádios falam de me, renascer das cinzas como a fênix e guardo comigo está gratidão por irmã Cleuza, essa é uma simples, porem de coração disse Cristiano Silva.”



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 Mensagem de Natal do Deixa Comigo Macajuba


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