Permanecer muito tempo sob o sol sem proteção, na praia, clube ou mesmo realizando atividades ao ar livre, invariavelmente vai resultar em queimaduras na pele. Além de dores, desconfortos e manchas, as queimaduras de sol podem causar complicações mais sérias de saúde.
Queimadura de sol
Decorrente de um processo inflamatório intenso, a queimadura de sol na pele ocorre não somente quando apresenta sequelas graves, como surgimento de bolhas, por exemplo. Ela também é identificada quando a pele descasca, ou seja, há a eliminação da pele morta precocemente.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a queimadura de sol pode afetar pessoas de todas as idades e possui três estágios:
Primeiro estágio: a queimadura de primeiro grau, que ocorre quando a pele fica quente, vermelha e ardendo.
Segundo estágio: a queimadura de segundo grau, caracterizada por dor, inchaço e bolhas.
Terceiro estágio: em sua fase mais avançada, pode acontecer a queimadura de terceiro grau, mais grave, que é quando a camada mais profunda da pele é atingida e as bolhas formadas são mais intensas.
Todas as pessoas expostas aos raios UV estão em risco de desenvolver queimaduras de pele, mas quanto menos melanina você tiver, menos você está protegido contra os efeitos do sol. Vale lembrar ainda que, embora a melanina diminua a chance de se sofrer queimaduras com facilidade, ela não protege contra outros efeitos danosos dos raios UV.
Riscos
Além dos desconfortos, dores e marcas na pele, a queimadura de sol pode ter complicações, como infecção, por exemplo. Ela ocorre quando as queimaduras resultam em bolhas que, rompidas, aumentam os riscos de entrada de bactérias.
A queimação solar ainda acelera o processo de envelhecimento da pele, fazendo com que você aparente mais idade do que realmente tem. Esse processo é chamado de fotoenvelhecimento.
Por fim, a exposição excessiva ao sol e as queimaduras elevam os riscos de desenvolver câncer de pele, como o melanoma, por exemplo. Neste caso é importante buscar ajuda médica ao notar mudanças na pele. Novos sinais, crescimento de pintas pré-existentes, mudança de cor e textura e feridas que não cicatrizam devem ser avaliadas.
Como tratar
Se você deixou de se proteger contra o sol e apresenta os sintomas de queimadura solar na pele, é importante tomar alguns cuidados e iniciar o tratamento com medidas simples, como:
Proteção da queimadura
Evitar exposição ao sol, cobrindo as áreas afetadas com roupas e ficando na sombra até que a queimadura cicatrize.
Resfriamento da pele
Resfriar a pele com banhos ou aplicando compressas frias nas áreas afetadas.
Beber água
Manter a hidratação consumindo bastante água. A medida ajuda a reduzir a temperatura corporal e a repor a quantidade de líquido perdida através da transpiração.
Loções e cremes
Para queimaduras leves, aplique cremes hidratantes e loções pós-sol. Hidratantes que contêm aloe vera e/ou calamina ajudam a aliviar os sintomas.
Remédios orais
Analgésicos podem ajudar a aliviar a dor e a febre causadas pela queimadura de sol. Anti-inflamatórios também ajudam a aliviar a dor, reduzir a inflamação e reduzir a temperatura corporal. Os medicamentos, no entanto, devem ser administrados com orientação médica.
A prevenção ainda é a melhor forma de evitar queimaduras de sol na pele. O uso de filtro solar deve ser aplicado diariamente, e não somente nos momentos de lazer. Os produtos com fator de proteção solar (FPS) 30, ou superior, são recomendados para uso diário e também para a exposição mais longa ao sol, segundo a SBD.
Alguns alimentos podem ajudar na prevenção aos danos que o sol causa à pele, como cenoura, abóbora, mamão, maçã e beterraba, pois contêm carotenoides, substância que se deposita na pele e tem importante ação antioxidante. Ela é encontrada em frutas e em legumes de cor alaranjada ou vermelha.
Excesso de exposição ao sol
Fonte: MSN Notícias
Publicidade