No início desse mês os vereadores de oposição (Everaldo Macedo(PT(, Hugo Macedo e Isack Soares ambos do PSD) denunciaram a Prefeitura Municipal de Macajuba por suspeita de superfaturamento no contrato de prestação de serviço firmado com a empresa responsável pela manutenção, conservação e limpeza pública na zona urbana e distritos do município.
Diante da denúncia o blog Deixa Comigo Macajuba foi mais a fundo no assunto e pesquisou como o serviço é contratado nas cidades vizinhas, quais os valores pagos para empresa prestadora do serviço e como funciona a prestação do serviço nestes municípios.
Foram pesquisados os seguintes municípios: Baixa Grande, Ruy Barbosa, Mairi, Várzea da Roca e Macajuba. Analisando os dados, o primeiro ponto que chama a atenção é que todos os outros municípios preveem em seus contratos que as empresas disponibilizem veículos (caminhão basculante e/ou compactador) para o transporte dos resíduos coletados. Em Macajuba, não há essa exigência.
Outro ponto que merece ser destacado é a relação de gasto por habitante. Nesse quesito, Macajuba gasta mais do que todos os outros municípios comparados. Baixa Grande e Várzea da Roça, por exemplo, gastam R$ 54,67 e R$ 47,48, respectivamente, por habitante. Enquanto isso, Macajuba gasta R$ 115,14 por habitante.
Na planilha abaixo é possível observar os gastos de cada município com a limpeza pública, assim como, a população de cada uma das cidades e as empresa que prestam o serviço.
Fica a pergunta: Por que Macajuba gasta tanto com limpeza pública? Por que houve um aumento tão grande no valor pago pelo serviço de 2018 para 2019? Por que esse aumento não refletiu no salário e nas condições de trabalho dos funcionários? Com a palavra a gestão Mary/Murilo.
Publicidade
