A operação que prendeu os quatro suspeitos foi batizada de “Spoofing”. Segundo a PF, o termo se refere a uma “falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa, fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é”. O objetivo, informou a PF, é “desarticular organização criminosa que praticava crimes cibernéticos”. De acordo com os investigadores, a tática usada para invadir telefone de Moro foi ‘tosca’.
Os suspeitos presos
Gustavo Henrique Elias Santos, de 28 anos: Era DJ e já foi preso por receptação e falsificação de documentos. Ele foi condenado em 2015 a cumprir seis anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto. Na terça-feira, foi preso em um apartamento em São Paulo junto com a mulher. A família dele mora no bairro Selmi Dei, periferia de Araraquara. A defesa de Santos informou não acreditar que ele esteja envolvido nos crimes.
Suelen Priscila de Oliveira: Mulher de Gustavo, Suelen não tinha passagem pela polícia. Ela foi presa em São Paulo junto com o marido. A defesa informou não acreditar no envolvimento dela nos crimes.
Walter Delgatti Neto, de 30 anos: Mais conhecido como Vermelho, Neto foi preso em 2015 por falsidade ideológica e em 2017 por tráfico de drogas e falsificação de documentos. Ele já foi condenado por usar o cartão de crédito de outra pessoa, tráfico, estelionato e falsificação. Nesta terça, ele foi preso em Araraquara. A defesa dele não foi localizada para comentar o assunto.
© Reprodução/EPTV Gustavo Henrique Elias Santos e Walter Delgatti Neto são suspeitos de envolvimento em invasão de celulares |
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