Geddel Vieira Lima (MDB), preso preventivamente há um ano, foi escoltado nesta segunda-feira (24) por agentes da Polícia Federal (PF) até o Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o depoimento de testemunhas no processo em que é acusado de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
O caso está ligado aos R$ 51 milhões em dinheiro vivo encontrados em um apartamento de Salvador ligado ao ex-ministro. Além dele, são réus no mesmo caso o irmão de Geddel, deputado Lúcio Vieira Lima, e a matriarca da família, Marluce Vieira Lima, bem como um ex-assessor, Job Ribeiro Brandão, e o empresário Luiz Fernando Machado.
De acordo com a Agência Brasil, Geddel chegou ao STF mais magro e vestido todo de branco. O emedebista acompanhou o depoimento de duas testemunhas arroladas no processo por seu irmão. Acompanhado de membros da sua defesa, o ex-ministro deixou o local sem falar com a imprensa.
O relator do caso, ministro Edson Fachin, autorizou que Geddel deixe a penitenciária da Papuda, onde está preso, para acompanhar todos os depoimentos no processo. O próximo a ocorrer deve ser o dele mesmo, marcado para 9 de outubro.
BN