CARTA AO POVO DE DEUS SOBRE AS ELEIÇÕES 2018
“Ai daqueles que fazem leis injustas, que escrevem decretos opressores para privar os pobres dos seus direitos e da justiça” (Isaías 10, 1)
Caros irmãos e irmãs,
O ano eleitoral representa um especial desafio à nossa rede de comunidades. A esse desafio, a Igreja nos convida a dar respostas à luz da nossa fé cristã. Cada pessoa é convidada a exercer o seu direito e a cumprir o dever de dar o seu voto consciente. A Igreja não se sobrepõe à consciência de nenhuma pessoa, mas oferece critérios para o necessário discernimento nesse ano eleitoral.
A CNBB publicou vários documentos sobre o ano eleitoral. Entre eles destacamos a CARTA DO FÓRUM NACIONAL DAS PASTORAIS SOCIAIS, SETOR DA MOBILIDADE HUMANA E ORGANISMOS e a Mensagem da CNBB para 07 de setembro: A FORÇA TRANSFORMADORA DE UM POVO.
Com base nesses documentos, trazemos aqui algumas orientações para um bom exercício da cidadania, à luz da Doutrina Social da Igreja:
1- Não votar nos deputados federais e senadores que foram a favor da PEC da Morte (congelamento por 20 anos dos investimentos em políticas públicas, Emenda Constitucional nº 95/2016), à Terceirização e à Reforma Trabalhista.
2- Não votar em candidatos que ataquem os Direitos Humanos e defendam o “uso das armas” como solução para os problemas sociais. Que não defendam os valores da vida desde a fecundação até a morte natural, da família conforme o projeto de Deus, da liberdade religiosa, do respeito, da saúde, da educação, da moradia e da preservação do meio ambiente.
3- Apoiar candidaturas que tenham uma trajetória de compromisso com as lutas por direitos do povo, propostas que apontem para a inclusão social das pessoas mais vulneráveis, pobres e excluídas; priorizem a defesa da vida humana, em todas as suas etapas, e da mãe-natureza; lutem pela igualdade de direitos entre homens e mulheres; defendam os direitos humanos, principalmente das crianças, dos adolescentes, dos jovens, das pessoas idosas e dos encarcerados; lutem pelo reconhecimento dos territórios dos Povos Indígenas, quilombolas, ciganos e
comunidades tradicionais; tenham compromisso com a Reforma Agrária, habitação popular e com os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
4- Conhecer as propostas dos partidos e verificar se correspondem à visão de bem comum coerente com os valores do Evangelho.
5- Verificar se os candidatos têm clareza acerca do cargo que ocuparão e de suas funções.
6- Verificar se os candidatos estão mais preocupados com um bom marketing de sua imagem na campanha ou em apresentar propostas realistas para os grandes problemas sociais do país.
Nas eleições de outubro, devemos avaliar com seriedade cada candidato, cada candidata, suas promessas, sua campanha, as alianças de seu partido e sua atuação política passada.
O ano eleitoral representa um especial desafio à nossa rede de comunidades. A esse desafio, a Igreja nos convida a dar respostas à luz da nossa fé cristã. Cada pessoa é convidada a exercer o seu direito e a cumprir o dever de dar o seu voto consciente. A Igreja não se sobrepõe à consciência de nenhuma pessoa, mas oferece critérios para o necessário discernimento nesse ano eleitoral.
A CNBB publicou vários documentos sobre o ano eleitoral. Entre eles destacamos a CARTA DO FÓRUM NACIONAL DAS PASTORAIS SOCIAIS, SETOR DA MOBILIDADE HUMANA E ORGANISMOS e a Mensagem da CNBB para 07 de setembro: A FORÇA TRANSFORMADORA DE UM POVO.
Com base nesses documentos, trazemos aqui algumas orientações para um bom exercício da cidadania, à luz da Doutrina Social da Igreja:
1- Não votar nos deputados federais e senadores que foram a favor da PEC da Morte (congelamento por 20 anos dos investimentos em políticas públicas, Emenda Constitucional nº 95/2016), à Terceirização e à Reforma Trabalhista.
2- Não votar em candidatos que ataquem os Direitos Humanos e defendam o “uso das armas” como solução para os problemas sociais. Que não defendam os valores da vida desde a fecundação até a morte natural, da família conforme o projeto de Deus, da liberdade religiosa, do respeito, da saúde, da educação, da moradia e da preservação do meio ambiente.
3- Apoiar candidaturas que tenham uma trajetória de compromisso com as lutas por direitos do povo, propostas que apontem para a inclusão social das pessoas mais vulneráveis, pobres e excluídas; priorizem a defesa da vida humana, em todas as suas etapas, e da mãe-natureza; lutem pela igualdade de direitos entre homens e mulheres; defendam os direitos humanos, principalmente das crianças, dos adolescentes, dos jovens, das pessoas idosas e dos encarcerados; lutem pelo reconhecimento dos territórios dos Povos Indígenas, quilombolas, ciganos e
comunidades tradicionais; tenham compromisso com a Reforma Agrária, habitação popular e com os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
4- Conhecer as propostas dos partidos e verificar se correspondem à visão de bem comum coerente com os valores do Evangelho.
5- Verificar se os candidatos têm clareza acerca do cargo que ocuparão e de suas funções.
6- Verificar se os candidatos estão mais preocupados com um bom marketing de sua imagem na campanha ou em apresentar propostas realistas para os grandes problemas sociais do país.
Nas eleições de outubro, devemos avaliar com seriedade cada candidato, cada candidata, suas promessas, sua campanha, as alianças de seu partido e sua atuação política passada.
“O bem maior do País, para além das ideologias e interesses particulares, deve conduzir a consciência e o coração tanto de candidatos, quanto de eleitores” (CNBB, Eleições 2018: Compromisso e Esperança). Precisamos ter cuidado na escolha dos senadores e deputados, que constituem o Poder Legislativo. No Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas é que se votam as leis que podem ajudar ou prejudicar o povo. Anular o voto ou votar em branco favorece o pior político, enfraquece a democracia e põe em risco a oportunidade de purificar a política. A cidadania, no entanto, não se esgota no voto. É preciso continuar acompanhando os eleitos, cobrando-lhes o cumprimento de seu dever de servir o povo, através de conselhos municipais e fóruns de cidadania, entre outros.
O Papa Francisco afirma:
O Papa Francisco afirma:
“Envolver-se na política é uma obrigação para um cristão. Nós, cristãos, não podemos nos fazer de Pilatos e lavar as mãos. Não podemos! Devemos nos envolver na política porque a política é uma das formas mais elevadas da caridade, porque ela procura o bem comum. ”
Que Santo Antônio e nossa Mãe Aparecida intercedam junto à Trindade Santa, pelo povo brasileiro, para que possamos resgatar a democracia, vencer a tentação da intolerância e dialogar sempre para anunciar o Reino de Deus, sendo “sal da terra e luz do mundo”.
CONSELHO DIOCESANO DE PASTORAL
DOM ANDRÉ DE WITTE
Bispo Diocesano DOM ANDRÉ DE WITTE
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