segunda-feira, 5 de março de 2018

Depois do papelão do presidente da Câmara de Vereadores de Macajuba, SINPROMMA APLB SINDICATO Divulga NOTA DE ESCLARECIMENTO E REPÚDIO



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NOTA DE ESCLARECIMENTO E REPÚDIO

O SINPROMMA APLB SINDICATO - Delegacia Sindical Lavras de Granito, através de sua diretoria, esclarece para toda sociedade que a categoria nunca se opôs a usar este recurso para melhoria da educação pública municipal, até mesmo porque os professores são os maiores conhecedores das necessidades a serem atendidas para a qualidade da educação. Assim como, tanto o Ministério Público Federal quanto o Tribunal de Contas do Município orientam que os recursos do Fundef devam ser aplicados somente na educação, em conformidade com a Lei do Fundeb. Dessa forma, a lei é bem clara, 60% no mínimo para pagamento de professores e 40% para outros investimentos da educação.

Tratamos aqui o ocorrido na quinta-feira, dia 01 de março de 2018, onde foi votado e aprovado na Câmara de Vereadores de Macajuba o Projeto de Lei enviado pelo Executivo que solicita liberação de crédito especial ao orçamento com os recursos do Precatório do Fundef no valor de R$.4.115.000,00 (quatro milhões, cento e quinze mil reais).

Caro vice-prefeito, somos conscientes e sabemos da necessidade de reformas e ampliação de escolas, investimento imobiliário e em nenhum momento nos colocamos contra essas ações. O fato dos Gestores terem investido recursos na educação que poderia ser investido em outras áreas é um sinal que a gestão necessita rever a forma como estão aplicando os recursos recebidos exclusivamente para educação. Sabemos que és uma pessoa responsável e que possui conhecimento, não só dos nossos deveres como dos nossos direitos, motivo pelo qual nos causou estranheza que a prefeitura tenha recusado a disponibilizar o extrato das contas referente ao recurso do Precatório do Fundef solicitado formalmente por nossa entidade, já que se trata de um recurso público. Se possível nos encaminhe a decisão do Supremo que proíbe o pagamento aos professores, pois não temos conhecimento da mesma. Não compreendemos o porquê de tanta raiva da categoria e das tentativas de desmontar a entidade Temos solicitado e acreditamos que ainda é possível tentar resolver grande parte de nossas demandas através do diálogo.

Caro vereador Allison Santana, quem não deu e não dar exemplo é o senhor; Como vereador, o senhor já deixou claro para direção dessa entidade que jamais se posicionará contra a gestão para defender os direitos dos trabalhadores em educação e como professor, é preciso trabalhar mais um pouco para ajudar a melhorar a educação do município, fique atento à questão das faltas. Ou será que as faltas só prejudica a educação do município quando são dos professores que faltam para cuidar de sua saúde e apresentam o atestado médico? Lembre-se que os privilégios são passageiros, mas a competência na execução do trabalho como professor é permanente.

Caro vereador Milton Neto (Netinho), professor, ex-secretário de educação, parceiro em muitas lutas, conhecedor da causa e das dificuldades impostas a categoria e a nossa entidade. Sabemos que tem consciência que nós nunca seriamos contra e nem lhe pediria que fosse contra o interesse do povo, em especial dos nossos alunos, tão somente lhe pedimos que o colega tomasse as legislações vigentes como base e na condição de ser professor e vereador que ajudasse sua classe na defesa dos direitos amparados na Lei Federal. Estamos decepcionados e tristes sim, com seu posicionamento, mas é claro que sabemos que todos tem livre arbítrio para fazer suas escolhas.

Caro presidente da Câmara, Sr. Ivamberg, reconhecemos que motivada pelo tratamento diferenciado recebido pela Vossa Excelência, a diretora cometeu um erro ao interpelar algumas vezes a sua fala, por esse motivo, viemos a público pedir-lhes desculpas. Entretanto, o tratamento direcionado a nossa diretora pela Vossa Excelência e a tentativa de colocar a sociedade macajubense contra a classe de profissionais que educa, consideramos uma atitude no mínimo desrespeitosa e totalmente premeditada. Diante do exposto, o SINPROMMA APLB SINDICATO, repudia, de modo público e veemente a forma ditadora em defesa do Poder Executivo que o senhor conduziu a sessão e sua fala inclusive onde o senhor disse que: “... Professor quer o dinheiro, professor quer impor um direito que a lei não tá lhe dando...”. Vale lembrar que ser professor (a) não é sacerdócio. Hoje, ser professor (a) é uma profissão que requer formação (inicial e continuada), uma vez que ela é a base da construção de um país. Nos dedicamos, e muito, nos envolvemos na educação do município de corpo e alma e temos direitos que precisam ser garantidos. Merecemos respeito!


Mas como disse o saudoso Rui Barbosa: “de tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”




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 Filomena Tend Tudo, breve em Nova Cruz

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