Ele ergueu os olhos para os seus discípulos e disse: "Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o Reino de Deus! Bem-aventurados vós que agora tendes fome, porque sereis fartos! Bem-aventurados vós que agora chorais, porque vos alegrareis! Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos expulsarem, vos ultrajarem, e quando repelirem o vosso nome como infame por causa do Filho do Homem! Alegrai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu. Era assim que os pais deles tratavam os profetas”.
Comentário
O "Discurso da Planície” do Evangelho de Lucas tem elementos presentes também no "Sermão da Montanha” que lemos em Mateus, mas com significativas variantes. Isto faz entender que a fidelidade dos evangelistas no referir palavras e atos de Cristo não é literalista. As Bem-aventuranças segundo Lucas são só quatro e têm um paralelo antitético e outras tantas "maldições”. O evangelista, pois, emprega o pronome direto "vocês”, dirigido aos "pobres” sem especificação e aos sofredores, quase a interpelá-los enquanto os tem diante de si. A palavra de Cristo deve, de fato, sacudir a alma, acordando-a para a confiança e para a esperança.
Fonte: Editora Ave Maria
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O "Discurso da Planície” do Evangelho de Lucas tem elementos presentes também no "Sermão da Montanha” que lemos em Mateus, mas com significativas variantes. Isto faz entender que a fidelidade dos evangelistas no referir palavras e atos de Cristo não é literalista. As Bem-aventuranças segundo Lucas são só quatro e têm um paralelo antitético e outras tantas "maldições”. O evangelista, pois, emprega o pronome direto "vocês”, dirigido aos "pobres” sem especificação e aos sofredores, quase a interpelá-los enquanto os tem diante de si. A palavra de Cristo deve, de fato, sacudir a alma, acordando-a para a confiança e para a esperança.
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