Foto: Globo Esporte) |
Após o jogo muitos fogos.
O JOGO
O gol marcado por Victor Ramos, aos 13 minutos de jogo, foi apenas um lampejo do Palmeiras. Envolvido, o time comandado por Oswaldo de Oliveira tinha a estratégia de se trancar atrás e sair em contra-ataques. No entanto, era difícil colocar em prática com tantos erros de passe. Quando a falta de precisão e a marcação corintiana foram superadas, foi a vez do juiz aparecer: Thiago Peixoto “matou” um ataque de Gabriel, deixando de dar vantagem em falta de Dudu.
O Corinthians, bem a seu estilo, foi um time intenso na marcação e, a não ser pela falha defensiva no gol do Verdão, foi bem superior. Criou as melhores chances da partida desde o início, e martelou até conseguir a virada, com Danilo, sempre aparecendo muito bem em jogos decisivos, e Mendoza, em chute de fora.
Uma mudança feita por Oswaldo de Oliveira no intervalo provocou uma inversão de papéis no clássico. De figurante no primeiro tempo, o Verdão passou a ser protagonista da partida graças à entrada de Cleiton Xavier, que entrou no lugar de Lucas (com Gabriel passando para a lateral direita). Com Cleiton, os visitantes começaram a acertar passes e a controlar a posse de bola, cabendo ao Timão o contra-ataque.
Faltava ao Palmeiras, porém, o acerto no arremate. Dudu tentou, num chute rasteiro, mas Cássio fez grande defesa. O tempo passava, o Verdão martelava e nada do empate sair. Até que, aos 29, Dudu fez cruzamento para Rafael Marques mergulhar e empatar o jogo, aproveitando um dos poucos pontos fracos do Corinthians: a bola aérea defensiva.
Com a igualdade no tempo normal, a decisão foi para as penalidades. Robinho começou errando e deixou o Verdão em desvantagem. Fábio Santos, Renato Augusto, Fagner e Ralf converteram para o Timão, com Rafael Marques, Victor Ramos, Cleiton Xavier e Dudu também acertando as outras cobranças palmeirenses. Coube a Elias o pênalti que colocaria o Alvinegro na final, mas Prass defendeu, como pegaria nas alternadas a cobrança de Petros, garantindo a classificação.
Fernando Prass é o herói do Palmeiras neste domingo. Com duas defesas na decisão por pênaltis, após empate por 2 a 2 no tempo normal, na Arena Corinthians, o goleiro garantiu a classificação de sua equipe à final do Campeonato Paulista. Capitão alviverde na ausência de Zé Roberto, machucado, ele pegou as cobranças de Elias e Petros. Robinho havia desperdiçado a primeira batida do Verdão, mas acabou salvo pelo companheiro.
O Corinthians, que chegou à semifinal invicto em com a melhor campanha da primeira fase, agora se dedicará apenas à Taça Libertadores - está classificado às oitavas de final. O Palmeiras decide o título estadual com quem passar de Santos e São Paulo, que jogam neste domingo, na Vila Belmiro.
Outro jogo bastante assistido em Macajuba foi vasco x Flamengo.
OS 90 MINUTOS
O Flamengo começou o jogo recuado. Acuado pelas bolas aéreas, ponto forte do Vasco. Quando o Rubro-Negro enfim acordou, levou muito perigo com Everton, ao perder uma chance clara da marca do pênalti, e Alecsandro, numa finalização de primeira que obrigou Martín Silva a fazer milagre. A entrada de Dagoberto no Vasco no intervalo deu certo e começou a colocar Paulo Victor para trabalhar. Foi a vez do goleiro brilhar em chute no cantinho de Gilberto e na cabeçada à queima-roupa de Rodrigo que muitos vascaínos pediram gol, só que a bola não entrou por inteiro. Mas ele nada pôde fazer diante de Gilberto, em pênalti polêmico: 1 a 0. O Fla tentou reagir com Gabriel e Eduardo da Silva, mas foi em vão. Com Martín Silva inspirado, o Vasco se fechou e segurou com unhas e dentes a vaga na final.
FESTA EM MEIO À POLÊMICA
Caiu um jejum na tarde deste domingo no Maracanã. Depois de três anos e 11 jogos, o Vasco voltou a vencer o Flamengo e se garantiu na final do Campeonato Carioca - o último triunfo havia sido em outra semifinal, na Taça Rio de 2012. Com gol de Gilberto, em cobrança de um pênalti polêmico, e milagres de Martín Silva em atuação de gala, o Cruz-Maltino desbancou a vantagem que tinha o rival, fruto da melhor campanha na Taça Guanabara, para poder se classificar. Porém, a arbitragem voltou a roubar a cena. Rodrigo Nunes de Sá apareceu nos holofotes pela penalidade assinalada de Wallace em Serginho e por não ter expulsado Gilberto após o atacante subir as escadas do estádio para comemorar.
PÚBLICO E RENDA
O Maracanã recebeu neste domingo 48.221 pagantes (53.134 presentes). A renda foi de R$ 2.420.610,00.
Estadio do Maracaná, Foto: Globo Esporte) |
Está matéria tem informações baseadas no Site Globo Esporte.
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