Crédito da imagem: Divulgação / Assembleia Legislativa da Bahia) |
O parlamentar pediu aos pares, em um momento emocionante, um minuto de silêncio do plenário e rezou, na sequência, o “Pai-Nosso” ao lado de todos os presentes no local.
“Não perdi um companheiro, um aliado político ou um prefeito. Perdi um amigo de trinta anos e, com certeza, se duas vezes trinta anos eu tivesse ainda de vida não me seriam, suficientes, bastante para construir uma amizade tão sólida como tinha com Fernão. Quis Deus que, na última quinta-feira, isso acontecesse. Quando soube do seu falecimento estava preparando o bacalhau que ele pediu para comer comigo, e a minha família, na fazenda. O litro de uísque que ele pediu para comprar ficará lacrado e, enquanto vida tiver, ninguém provará dele”, afirmou.
De acordo com Targino, a gestão pública de Fernão, enquanto prefeito de Macajuba, foi uma referência para todos os gestores do estado.
“Quem não conhece Macajuba, não conhece a gestão pública que honra a Bahia. Fernão foi um homem probo, honesto e melhor gestor que tive oportunidade de conhecer. Ele negava toda essa prosa e verso dos prefeitos que dizem que os municípios não têm dinheiro e são pobres. Com toda a pobreza e dificuldades, Fernão conseguiu ser um prefeito formidável”, disse.
Ainda segundo o parlamentar, o assassinato de Fernão é a prova da falência dos valores morais das famílias e da falta de amor ao próximo.
“O que aconteceu com Fernão, na última quinta-feira, é a falência das famílias, do amor e do instituto do mandamento de Deus, porque não se ama Ele mais acima de todas as coisas, e não se ama o próximo como a si mesmo. Hoje já não valem os valores. Hoje só vale a oportunidade, a conveniência e o interesse. Lamento profundamente”.
Esta matéria foi enviada ao Blog Deixa Comigo Macajuba pela assessoria de comunicação do deputado Targino Manchado.
Deixe seu comentário em baixo