Suzane Richthofen e sua namorada Sandrão,Foto: Rede Record) |
Se você não assistiu a segunda parte da entrevista de Suzana Richthofen feita pelo Gugu Liberato na rede Record na noite desta quinta-feira dia (26), O Blog Deixa Comigo Macajuba traz a reportagem do Portal R7 que mostra na integra.
Presidiária também conta que faz “cabaninha” com a namorada, Sandra, em cela para casais
Depois de ter assumido a premeditação da morte dos pais, Suzane von Richthofen fez novas revelações para Gugu, na noite de quinta-feira (26). A presidiária fez confidências sobre a relação amorosa que vive com a colega de cela Sandra Regina Ruiz Gomes e como quer viver após finalmente cumprir a pena na cadeia, em Tremembé, interior de São PauloNa entrevista, Suzane contou como enxerga a companheira na intimidade.
— É o que me completa. De todas as formas, me faz bem, me faz feliz, traz alegria nos meus dias, traz paz, traz confiança, traz isso tudo, a certeza de dias melhores
A relação das duas, segundo a presidiária, nasceu de longa amizade na cadeia.
— A gente começou sendo boas amigas. Trabalhava junto e vivia muito tempo junto. No final de semana, a gente jogava xadrez junto e comecei a me apegar a ela. Mas ela era amiga e começou a mudar esse sentimento. Eu pensava: mas sou heterossexual. Eu não conseguia assumir para mim que estava gostando de outra mulher. Tive um relacionamento na minha vida e, depois, não tive mais ninguém. Era uma coisa que não sabia como lidar. Tive relação só com Daniel [Cravinhos, que a ajudou a colocar o crime que cometeu em prática]. Não foi muito fácil assumir que estava gostando de outra mulher. Eu precisava assumir para mim e aceitar isso. Existem muitas formas de amar e essa é uma forma
O relacionamento começou quando Suzane desistiu de progressão do regime semiaberto.
—Eu poderia e ela também poderia ir, como agora. Ela pode ir e pode ser que eu não vá. Ela tem que seguir a vida, mas não quer dizer a gente vai se separar. Não quero viver com ela na cadeia. Tenho sonhos de viver com ela lá fora. Não, não é um amor de cadeia
De acordo com rumores da imprensa, as duas seriam casadas. Em conversa com Gugu, Suzane desmentiu as especulações.
— Não. Somos namoradas. A diretora organizou a situação. Para que não ficasse uma situação ingrata, existem duas celas separadas para casais. Não casados. Casais que vão morar juntos. Existem regras e normas internas na cadeia. Não tem casamento, nós somos namoradas e dividimos a cela
Suzane também negou sentir medo dentro da cadeia.
— Não tem perigo aqui. Aqui é tranquilo. [Sandrão] É uma pessoa que me dá paz, que posso confiar.
Como todo o relacionamento, o das presidiárias também tiveram um começo. Suzane explicou que Sandra foi quem paquerou primeiro, dando o passo inicial do relacionamento.
— Acho que sim. Isso você tem que perguntar para ela. Ela que tem que perguntar essa parte. Antes do envolvimento com Sandra, a presidiária afirmou que nunca havia se apaixonado por outra mulher
Foi nessa hora que Gugu convidou Sandrão para participar da entrevista na penitenciária de Tremembé e contar detalhes sobre a intimidade das duas. Ao ser questionada se chegou de mansinho para conquistar Suzane, Sandrão afirmou.
— Foi mais ou menos.
A vaidade de Suzane, que usava unhas pintadas e acessórios na entrevista, característica mencionada durante o Gugu de quinta-feira (25), é algo que agrada Sandrão, segundo a presidiária que matou os pais em 2002.
— Gosta. Ela não entende muito da minha vaidade, mas gosta
Gugu quis saber se Sandrão intimida.
— Não porque não sou tudo isso. Sou bem brincalhona, mas tem situações que tem que colocar o pé no chão e ser um pouco mais dura.
Sandrão confessou que Suzane sempre chamou a atenção de outras detentas na cadeia.
— Sim. Por ser ela, todo mundo olhava. Todo mundo olha. Mas foi diferente. Fui a primeira pessoa do convívio a ver ela, a encontrei na escada
omo as duas convivem juntas em uma mesma cela? Como tudo funciona? Foi exatamente isso que Gugu também quis saber. Suzane foi a primeira a responder.
— Ficamos em camas de solteiro: cada uma tem a sua, como se fosse um treliche.
Ao serem questionadas se existe privacidade, Sandra foi quem explicou.
— Hoje tem o convívio de homossexuais e cada uma tem sua privacidade. [Para ficarmos juntas] fazemos aquelas cabaninhas de beliche de criança.
Assim que Gugu perguntou se as camas são estreitas para dividir, Sandra arrancou risadas de Suzane com sua resposta.
— É quando se fica mais perto
Na cela para casais em que as duas vivem, moram ao todo 18 detentas. Suzane explicou ainda como tudo funcione, caso o romance de algum casal chegue ao fim.
— Se a gente briga e separa um tempo, volta somente depois de um mês para a cela. Mas para voltar para a cela depois que termina e namora outra pessoa só após seis meses. Para manter disciplina
Suzane “dedurou” a namorada afirmando que ela era a mais brava do casal. Sandrão, por sua vez, se defendeu.
— Depende da situação.
Gugu quis saber qual seria a reação de Sandrão, caso mexessem com Suzane.
— Não. Não tem esse espaço. Ela sempre foi reservada. Eu que fui abusada
O apresentador ainda colocou fim a outro rumor. De acordo com alguns veículos da imprensa, Suzane teria sido pivô da separação entre Sandrão e Elize Matsunaga. Sandra desmentiu.
— Mentira. Eu tinha um grupo de amigas, a gente saia e conversava. Mas eu, ela e mais quatro amigos. Nada disso. Acho que alguém [que soltou a mentira] queria dar audiência.
A Elize, inclusive, não divide a mesma cela que elas, segundo Sandrão.
— A vida dela eh outra coisaSuzane detalhou ainda que Sandra se envolveu com mais uma mulher antes do início do romance entre elas.
— A gente se conheceu em 2006, 2007, quando veio para cá. A Sandrão namorava outra menina que foi embora e a gente foi se aproximando, ficando amiga e se envolvendo.
Sandrão contou como que “chegou” em Suzane.
— A gente jogava xadrez. Disse que ela poderia não gostar porque a gente era amiga, mas disse “estou apaixonada por você” e ela começou a tremer. [Disse] desculpa, desculpa, não deveria falar também. E ela falou: “É loucura, mas eu também”
As duas já se separam uma vez, quando Sandrão, condenada a 24 anos por sequestro seguido de morte, foi para o regime semiaberto e precisou voltar.
— Tive problema com dois agentes penitenciários do semiaberto. Tive seis saídas temporárias e sai e voltei. Mas tive problemas com eles, bati boca e sai no braço com eles. O que fez eu voltar para o regime fechado. Já cumpri um sexto da pena e estou esperando o benefício
E se Suzane sair? Sandra sentiria medo? A presidiária diz que não.
— Antes eu era uma sombra, escondida, ela não admitia para ela mesma. Agora é verdade.
Suzane conta que as duas desejam ter o regime semiaberto ao mesmo tempo.
— Vai ser feito um novo pedido e, se a justiça concordar, vamos para o semiaberto. Esse é um desejo nosso. Seria bom que fosse. Se ela ganhasse primeiro e ela vir para outro lugar, nossa relação continua, à distância, mas continua e a gente vai continuando nosso relacionamento. A gente planeja a vida juntas. A gente quer fazer uma vida junta
Quando Gugu perguntou como Sandrão define Suzane, Sandra a descreveu como “meiga”. Suzane também falou sobre a amada em seguida.
— Leal. Extremamente leal. Fiel a si própria e ao que acredita. Não só fiel ao relacionamento, mas a todos ideais dela, ao que se propõe fazer.
Para Sandrão, Suzane também é sentimental.
— É, um pouco. Bem pouco grande. Ela se emocionar ao ver uma pessoa como era antigamente e como está agora. Ela tem um coração de ver o próximo. Ela é sensível.
O apresentador quis saber de Sandra se é possível considerar Suzane como fria.
— Não. É quente. Muito quente.
Foi nessa hora que Suzane riu com a resposta
Entre a relação com Daniel Cravinhos e Sandrão, Suzane não viveu nenhum outro romance. O motivo? Ela mesma explicou para Gugu.
— Não sobrava espaço. Muitas coisas aconteceram, muito sofrimento e você não vai pensar em relacionamento com tudo isso. Então, não tinha espaço. Suzane afirmou que nunca mais falou com Daniel desde o ocorrido, nem mesmo por carta
Sandra negou sentir receio de que Suzane volte a se apaixonar por um homem outra vez. E ainda contou que preferiu não saber detalhes do passado da namorada.
— Não quis saber. Nem tudo quis saber. Nem tudo é verdade. Nem tudo o que a mídia mostra é verdade. Cada um se acerta consigo mesmo
Para Sandrão, Suzane ainda carrega culpa.
— Acho que ela amadureceu muito com todos esses anos e dentro de um olhar como esse a gente aprende a lidar com muitas situações. Há muitas situações difíceis. Ela realmente sente falta, sofre. Reconheceu o que fez errado e se auto perdoar, o momento mais difícil de cada um
Para Sandrão, Suzane já se auto perdoou. Mas a própria condenada a 29 anos de prisão pela morte dos pais, diz que ainda está neste processo.
— Eu tento. Todos os dias. Não é fácil porque é uma lembrança que eu acordo e lembro, olho para o espelho e lembro. Mas não tem como mudar o que aconteceu. Se eu pudesse fazer alguma coisa para mudar tudo isso, eu faria. Mas não tem como. Então, tenho que seguir em frente. Sou uma pessoa que fiz m* na vida, uma muito grande, enorme. Se eu hoje pudesse voltar atrás não faria. Faria tudo diferente. Estou pagando por tudo isso, estou 12 anos presa, amadureci, cresci
Apesar do crime que cometeu, Suzane sonha em ser mãe.
— Eu sempre sonhei em ser mãe, acho lindo uma mulher grávida. Sempre perguntando como é, amo criança. Mas é uma responsabilidade muito grande e não sei que tipo de vida posso dar para meu filho. Não sei qual o peso de ter uma criança. A Sandra tem sobrinha e vejo que ser tia é bem mais fácil
Apesar do desejo, ela terá que conviver com os fantasmas que criou. Gugu quis saber o que Suzane diria a respeito dos avós das crianças, sobre o que aconteceu.
— [Diria que] eu fiz uma grande m* na vida, na qual me arrependo muito. Se eu pudesse voltar, seria diferente. Mas, infelizmente, passado passou. Não tem como voltar atrás, fazer diferente. Sim, fazem falta. E, sim, é um buraco que sempre vai ter.
Fonte: Portal R7
A relação das duas, segundo a presidiária, nasceu de longa amizade na cadeia.
— A gente começou sendo boas amigas. Trabalhava junto e vivia muito tempo junto. No final de semana, a gente jogava xadrez junto e comecei a me apegar a ela. Mas ela era amiga e começou a mudar esse sentimento. Eu pensava: mas sou heterossexual. Eu não conseguia assumir para mim que estava gostando de outra mulher. Tive um relacionamento na minha vida e, depois, não tive mais ninguém. Era uma coisa que não sabia como lidar. Tive relação só com Daniel [Cravinhos, que a ajudou a colocar o crime que cometeu em prática]. Não foi muito fácil assumir que estava gostando de outra mulher. Eu precisava assumir para mim e aceitar isso. Existem muitas formas de amar e essa é uma forma
O relacionamento começou quando Suzane desistiu de progressão do regime semiaberto.
—Eu poderia e ela também poderia ir, como agora. Ela pode ir e pode ser que eu não vá. Ela tem que seguir a vida, mas não quer dizer a gente vai se separar. Não quero viver com ela na cadeia. Tenho sonhos de viver com ela lá fora. Não, não é um amor de cadeia
De acordo com rumores da imprensa, as duas seriam casadas. Em conversa com Gugu, Suzane desmentiu as especulações.
— Não. Somos namoradas. A diretora organizou a situação. Para que não ficasse uma situação ingrata, existem duas celas separadas para casais. Não casados. Casais que vão morar juntos. Existem regras e normas internas na cadeia. Não tem casamento, nós somos namoradas e dividimos a cela
Suzane também negou sentir medo dentro da cadeia.
— Não tem perigo aqui. Aqui é tranquilo. [Sandrão] É uma pessoa que me dá paz, que posso confiar.
Como todo o relacionamento, o das presidiárias também tiveram um começo. Suzane explicou que Sandra foi quem paquerou primeiro, dando o passo inicial do relacionamento.
— Acho que sim. Isso você tem que perguntar para ela. Ela que tem que perguntar essa parte. Antes do envolvimento com Sandra, a presidiária afirmou que nunca havia se apaixonado por outra mulher
Foi nessa hora que Gugu convidou Sandrão para participar da entrevista na penitenciária de Tremembé e contar detalhes sobre a intimidade das duas. Ao ser questionada se chegou de mansinho para conquistar Suzane, Sandrão afirmou.
— Foi mais ou menos.
A vaidade de Suzane, que usava unhas pintadas e acessórios na entrevista, característica mencionada durante o Gugu de quinta-feira (25), é algo que agrada Sandrão, segundo a presidiária que matou os pais em 2002.
— Gosta. Ela não entende muito da minha vaidade, mas gosta
Gugu quis saber se Sandrão intimida.
— Não porque não sou tudo isso. Sou bem brincalhona, mas tem situações que tem que colocar o pé no chão e ser um pouco mais dura.
Sandrão confessou que Suzane sempre chamou a atenção de outras detentas na cadeia.
— Sim. Por ser ela, todo mundo olhava. Todo mundo olha. Mas foi diferente. Fui a primeira pessoa do convívio a ver ela, a encontrei na escada
omo as duas convivem juntas em uma mesma cela? Como tudo funciona? Foi exatamente isso que Gugu também quis saber. Suzane foi a primeira a responder.
— Ficamos em camas de solteiro: cada uma tem a sua, como se fosse um treliche.
Ao serem questionadas se existe privacidade, Sandra foi quem explicou.
— Hoje tem o convívio de homossexuais e cada uma tem sua privacidade. [Para ficarmos juntas] fazemos aquelas cabaninhas de beliche de criança.
Assim que Gugu perguntou se as camas são estreitas para dividir, Sandra arrancou risadas de Suzane com sua resposta.
— É quando se fica mais perto
Na cela para casais em que as duas vivem, moram ao todo 18 detentas. Suzane explicou ainda como tudo funcione, caso o romance de algum casal chegue ao fim.
— Se a gente briga e separa um tempo, volta somente depois de um mês para a cela. Mas para voltar para a cela depois que termina e namora outra pessoa só após seis meses. Para manter disciplina
Suzane “dedurou” a namorada afirmando que ela era a mais brava do casal. Sandrão, por sua vez, se defendeu.
— Depende da situação.
Gugu quis saber qual seria a reação de Sandrão, caso mexessem com Suzane.
— Não. Não tem esse espaço. Ela sempre foi reservada. Eu que fui abusada
O apresentador ainda colocou fim a outro rumor. De acordo com alguns veículos da imprensa, Suzane teria sido pivô da separação entre Sandrão e Elize Matsunaga. Sandra desmentiu.
— Mentira. Eu tinha um grupo de amigas, a gente saia e conversava. Mas eu, ela e mais quatro amigos. Nada disso. Acho que alguém [que soltou a mentira] queria dar audiência.
A Elize, inclusive, não divide a mesma cela que elas, segundo Sandrão.
— A vida dela eh outra coisaSuzane detalhou ainda que Sandra se envolveu com mais uma mulher antes do início do romance entre elas.
— A gente se conheceu em 2006, 2007, quando veio para cá. A Sandrão namorava outra menina que foi embora e a gente foi se aproximando, ficando amiga e se envolvendo.
Sandrão contou como que “chegou” em Suzane.
— A gente jogava xadrez. Disse que ela poderia não gostar porque a gente era amiga, mas disse “estou apaixonada por você” e ela começou a tremer. [Disse] desculpa, desculpa, não deveria falar também. E ela falou: “É loucura, mas eu também”
As duas já se separam uma vez, quando Sandrão, condenada a 24 anos por sequestro seguido de morte, foi para o regime semiaberto e precisou voltar.
— Tive problema com dois agentes penitenciários do semiaberto. Tive seis saídas temporárias e sai e voltei. Mas tive problemas com eles, bati boca e sai no braço com eles. O que fez eu voltar para o regime fechado. Já cumpri um sexto da pena e estou esperando o benefício
E se Suzane sair? Sandra sentiria medo? A presidiária diz que não.
— Antes eu era uma sombra, escondida, ela não admitia para ela mesma. Agora é verdade.
Suzane conta que as duas desejam ter o regime semiaberto ao mesmo tempo.
— Vai ser feito um novo pedido e, se a justiça concordar, vamos para o semiaberto. Esse é um desejo nosso. Seria bom que fosse. Se ela ganhasse primeiro e ela vir para outro lugar, nossa relação continua, à distância, mas continua e a gente vai continuando nosso relacionamento. A gente planeja a vida juntas. A gente quer fazer uma vida junta
Quando Gugu perguntou como Sandrão define Suzane, Sandra a descreveu como “meiga”. Suzane também falou sobre a amada em seguida.
— Leal. Extremamente leal. Fiel a si própria e ao que acredita. Não só fiel ao relacionamento, mas a todos ideais dela, ao que se propõe fazer.
Para Sandrão, Suzane também é sentimental.
— É, um pouco. Bem pouco grande. Ela se emocionar ao ver uma pessoa como era antigamente e como está agora. Ela tem um coração de ver o próximo. Ela é sensível.
O apresentador quis saber de Sandra se é possível considerar Suzane como fria.
— Não. É quente. Muito quente.
Foi nessa hora que Suzane riu com a resposta
Entre a relação com Daniel Cravinhos e Sandrão, Suzane não viveu nenhum outro romance. O motivo? Ela mesma explicou para Gugu.
— Não sobrava espaço. Muitas coisas aconteceram, muito sofrimento e você não vai pensar em relacionamento com tudo isso. Então, não tinha espaço. Suzane afirmou que nunca mais falou com Daniel desde o ocorrido, nem mesmo por carta
Sandra negou sentir receio de que Suzane volte a se apaixonar por um homem outra vez. E ainda contou que preferiu não saber detalhes do passado da namorada.
— Não quis saber. Nem tudo quis saber. Nem tudo é verdade. Nem tudo o que a mídia mostra é verdade. Cada um se acerta consigo mesmo
Para Sandrão, Suzane ainda carrega culpa.
— Acho que ela amadureceu muito com todos esses anos e dentro de um olhar como esse a gente aprende a lidar com muitas situações. Há muitas situações difíceis. Ela realmente sente falta, sofre. Reconheceu o que fez errado e se auto perdoar, o momento mais difícil de cada um
Para Sandrão, Suzane já se auto perdoou. Mas a própria condenada a 29 anos de prisão pela morte dos pais, diz que ainda está neste processo.
— Eu tento. Todos os dias. Não é fácil porque é uma lembrança que eu acordo e lembro, olho para o espelho e lembro. Mas não tem como mudar o que aconteceu. Se eu pudesse fazer alguma coisa para mudar tudo isso, eu faria. Mas não tem como. Então, tenho que seguir em frente. Sou uma pessoa que fiz m* na vida, uma muito grande, enorme. Se eu hoje pudesse voltar atrás não faria. Faria tudo diferente. Estou pagando por tudo isso, estou 12 anos presa, amadureci, cresci
Apesar do crime que cometeu, Suzane sonha em ser mãe.
— Eu sempre sonhei em ser mãe, acho lindo uma mulher grávida. Sempre perguntando como é, amo criança. Mas é uma responsabilidade muito grande e não sei que tipo de vida posso dar para meu filho. Não sei qual o peso de ter uma criança. A Sandra tem sobrinha e vejo que ser tia é bem mais fácil
Apesar do desejo, ela terá que conviver com os fantasmas que criou. Gugu quis saber o que Suzane diria a respeito dos avós das crianças, sobre o que aconteceu.
— [Diria que] eu fiz uma grande m* na vida, na qual me arrependo muito. Se eu pudesse voltar, seria diferente. Mas, infelizmente, passado passou. Não tem como voltar atrás, fazer diferente. Sim, fazem falta. E, sim, é um buraco que sempre vai ter.
Fonte: Portal R7