domingo, 6 de julho de 2025

Psicólogos revelam os principais sinais de que alguém não gosta da sua presença

Entenda como a linguagem corporal pode revelar sentimentos ocultos.

Psicologia explica o que observar quando alguém se afasta de você Crédito: Imagem gerada por IA


Já sentiu que alguém está te evitando, mas ficou na dúvida se era só impressão? A psicologia oferece pistas valiosas por meio da linguagem corporal.

Pequenos gestos, como evitar o olhar ou manter distância, podem indicar desinteresse — mas também exigem atenção ao contexto.

Nosso corpo fala o tempo todo, mesmo quando não dizemos nada. Saber interpretar esses sinais pode ajudar a evitar frustrações e melhorar a forma como nos relacionamos.


A 'fase colega de quarto' pode antecipar o fim do relacionamento, dizem especialistas por Freepik


Aprofunde-se nos sinais que indicam um relacionamento promissor para o casamento, baseado em estudos científicos. por Imagem gerada por IA

Sinais que indicam afastamento

Quando alguém se sente desconfortável, tende a demonstrar isso com atitudes sutis. Evitar contato visual, manter distância física ou responder de forma seca são alguns dos indícios mais comuns.

Também é possível notar uma postura mais fechada, braços cruzados ou falta de iniciativa em conversas e encontros. Esses sinais podem indicar que algo não vai bem na relação.

Contexto faz toda a diferença

Nem sempre esses comportamentos significam rejeição. Às vezes, a pessoa pode estar cansada, ansiosa ou simplesmente tímida. Por isso, é importante observar se esse padrão se repete.

Se o comportamento for direcionado só a você, vale refletir sobre o motivo. Mas se for geral, talvez não tenha nada a ver com afinidade ou sentimentos pessoais.


Como agir de forma madura

Ao perceber que alguém prefere manter distância, o ideal é respeitar esse espaço. Tentar forçar uma aproximação pode gerar desconforto e até afastar ainda mais.

Reconhecer quando recuar é uma forma de maturidade emocional. Ser cordial e manter limites pode abrir espaço para relações mais saudáveis no futuro.


Fonte;;correio24horas


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Mentir pode afetar o cérebro e a saúde mental, alertam especialistas


Especialistas explicam que, embora pareça inofensiva, a mentira frequente sobrecarrega o cérebro e pode gerar culpa e angústia


Mentir não é apenas um comportamento socialmente reprovável: exige um esforço mental maior do que dizer a verdade e pode, com o tempo, afetar a saúde emocional e a forma como o cérebro reage aos próprios atos. A prática repetitiva da mentira reduz a sensibilidade emocional, aumenta o risco de sofrimento psíquico e provoca reações físicas típicas do estresse, como taquicardia e sudorese.

Segundo a neurologista Natalia Nasser Ximenes, do Hospital Santa Lúcia, de Brasília, e membro da Academia Americana de Neurologia, o ato de mentir envolve regiões importantes do cérebro, como os lóbulos frontais, os núcleos da base e a amígdala, associadas ao comportamento social e às emoções

Mentir exige um esforço cognitivo maior do que dizer a verdade. É preciso criar uma nova história, lembrar dessa versão e ainda guardar a verdade real. Tudo isso sobrecarrega o cérebro”, explica. A especialista destaca que, com o tempo, essas áreas podem se tornar menos sensíveis, tornando a mentira um ato cada vez mais automático.


Do ponto de vista psiquiátrico, o desgaste emocional também é expressivo. De acordo com André Botelho, psiquiatra do Hospital Sírio-Libanês, mentir de forma recorrente pode silenciar a culpa, um sentimento fundamental para manter os limites éticos e a identidade pessoal. “O cérebro vai se acostumando, e a emoção que antes incomodava vai sendo silenciada. O problema é que essa dessensibilização pode afastar a pessoa de sua bússola interna”, afirma.

Como a mentira afeta o cérebro?

. Mentir sobrecarrega o cérebro porque exige criação e memorização de versões falsas da realidade.

. Com o tempo, o cérebro se dessensibiliza e a culpa diminui, facilitando o hábito de mentir.

. Mentiras constantes podem gerar sintomas físicos e emocionais, como ansiedade, insônia e taquicardia.

. Em casos graves, a mentira compulsiva pode estar ligada a transtornos psiquiátricos e precisa de acompanhamento médico.

Além da sobrecarga cognitiva e emocional, o corpo também sente os efeitos. Como a mentira ativa áreas cerebrais relacionadas ao medo de ser descoberto, podem surgir sintomas físicos imediatos, como tremores, batimentos cardíacos acelerados e suor excessivo.

“O estresse gerado pela manutenção da mentira pode causar insônia e ansiedade, afetando o bem-estar como um todo”, explica a neurologista.

Em situações mais graves, o hábito de mentir pode estar relacionado a quadros psiquiátricos, como a pseudologia fantástica, quando a pessoa mente impulsivamente, sem necessidade aparente. Nestes casos, segundo Botelho, a mentira deixa de ser uma escolha e passa a ser um modo distorcido de lidar com a realidade, podendo refletir transtornos de personalidade ou danos em áreas do cérebro ligadas ao julgamento moral.

A boa notícia, segundo os especialistas, é que é possível romper esse ciclo. Práticas como mindfulness (uma forma de meditação), psicoterapia e autocompaixão guiada ajudam a reconhecer a culpa sem se afundar nela, favorecendo a reconexão com a verdade e reduzindo o impacto emocional da mentira.

“Mentira e culpa andam juntas. Lidar com a culpa é, antes de tudo, um movimento em direção à verdade — não apenas dos fatos, mas de si mesmo”, destaca o psiquiatra.

Fonte:metropoles

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FC, sediado em São Paulo, agradece ao vice e ao apoio do vereador, presidente da Câmara de Macajuba.

O presidente de Macajuba Futebol Clube, Serrinha, e o vice-presidente, Tim, divulgaram neste fim de semana uma nota de agradecimento ao vereador Célio Pai Véio, atual presidente da Câmara de Vereadores de Macajuba (BA), pelo importante apoio concedido à equipe.

Apesar de ser sediado em São Paulo, o Macajuba FC carrega em seu nome e essência a identidade do município baiano. Com uma forte ligação com a comunidade macajubense residente na capital paulista, o clube representa um elo entre as raízes do interior da Bahia e a vida na metrópole.

O apoio do vereador Célio Pai Véio foi considerado fundamental para o desenvolvimento recente do time. “Queremos agradecer de coração ao vereador Célio, presidente da Câmara de Macajuba, que não mediu esforços para ajudar o nosso clube. Esse tipo de incentivo é o que mantém viva a paixão pelo esporte e fortalece nossa missão de representar com orgulho a nossa terra”, afirmou Serrinha, presidente do clube.

O vice-presidente Tim também fez questão de destacar a relevância da colaboração: “Mesmo estando fisicamente distantes de Macajuba, nunca deixamos de carregar a cidade no peito. Ter o reconhecimento e o apoio do presidente da Câmara é algo que nos motiva ainda mais.”

A diretoria do Macajuba FC reforça seu compromisso com a seriedade na gestão esportiva e agradece a todos que acreditam no projeto. O clube segue firme nas competições em São Paulo, mantendo viva a tradição e o nome de Macajuba nos campos paulistas.





Deixa Comigo Macajuba 14 anos O Blog do Povo Macajubense.

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atividade física pode ajudar pacientes de câncer

Especialista da CNN explicar como exercícios podem reduzir o risco da doença

Imagem genérica de uma mullher se exercitando na escada • Tempura/GettyImages


Todos nós sabemos que a prática regular de exercícios físicos oferece inúmeros benefícios, incluindo a redução do risco de doenças crônicas como diabetes e doenças cardíacas

Um novo estudo publicado no New England Journal of Medicine revela que o exercício também melhora os resultados em pacientes com câncer. Pacientes que participaram de um ensaio clínico randomizado viveram mais tempo sem recorrência da doença e tiveram um menor risco de morrer durante o período do estudo, em comparação com as pessoas do grupo de controle.

Para entender por que e como o exercício reduz o risco de câncer e o que todos deveriam saber sobre como incorporar programas de exercícios em suas vidas, a CNN com a Dra. Leana Wen, especialista em bem-estar. Ela é médica emergencista e professora associada adjunta na Universidade George Washington.

CNN: Por que os resultados deste estudo são tão importantes?

Dra. Leana Wen: Pesquisas anteriores sugeriam que o exercício poderia ser benéfico para sobreviventes de câncer, mas este é o primeiro ensaio clínico randomizado que demonstra que o exercício após o tratamento do câncer pode reduzir a recorrência e melhorar a sobrevida.

Os pesquisadores recrutaram cerca de 900 pacientes de 55 centros de câncer em seis países que haviam sido tratados para câncer de cólon estágio III ou estágio II de alto risco. Mesmo após tratamentos como cirurgia seguida de quimioterapia, o câncer de cólon retorna em cerca de 30% dos pacientes, de acordo com a Sociedade Americana de Oncologia Clínica. Muitos pacientes com recorrência do câncer de cólon acabam morrendo da doença.

No novo estudo, os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos. O grupo de controle recebeu materiais padrão de educação em saúde, que promoviam alimentação saudável e atividade física. Este é o tratamento padrão atual oferecido a pacientes em remissão do câncer.

O outro grupo participou de um programa de exercícios estruturado que incluía o acompanhamento de um orientador de saúde para obter direções sobre atividade física e sessões de exercícios supervisionadas. Durante os seis meses iniciais, os pacientes tiveram sessões de coaching duas vezes por mês. Após esse período, eles se encontravam com os orientadores uma vez por mês, com sessões extras disponíveis se necessário.

Os participantes randomizados para o grupo de exercício estruturado apresentaram melhorias significativamente maiores na função física. Isso foi medido pela distância que conseguiam caminhar em seis minutos e pelo VO2 máximo previsto (o consumo de oxigênio), ambos indicadores da aptidão cardiovascular.

Os dois grupos foram acompanhados por uma média de cerca de oito anos. Durante esse período, 131 pacientes no grupo de controle tiveram recorrência do câncer, em comparação com 93 no grupo de exercícios estruturados. No grupo de controle, 66 pessoas morreram, em comparação com 41 no grupo de exercícios estruturados.

Pessoas no grupo de exercícios estruturados tiveram um risco 28% menor de desenvolver câncer recorrente ou novo em comparação com aqueles que seguiram os protocolos de tratamento padrão. Os membros do grupo de exercícios também tiveram um risco 37% menor de morte no período do estudo.

Este estudo é importante porque sua metodologia rigorosa confirma o que pesquisas anteriores já haviam sugerido: o exercício prolonga a sobrevida livre de doença para pacientes com câncer e deve ser incorporado como parte do tratamento holístico para pacientes, a fim de reduzir o risco de câncer recorrente e novo.

CNN: Como os resultados do estudo podem mudar o tratamento para pacientes com câncer?

Dra. Leana Wen: Imagine se houvesse um ensaio clínico para um novo medicamento que descobrisse que ele reduzia o risco de desenvolver câncer recorrente ou novo em 28% e o risco de morte no período do estudo em 37%. Pacientes e médicos saudariam isso como um desenvolvimento tremendo e estariam ansiosos para experimentar essa nova terapêutica.

Essa é a magnitude dos achados neste estudo. Acredito que eles têm o potencial de mudar substancialmente os protocolos de tratamento do câncer. Atualmente, após os pacientes receberem tratamentos como cirurgia, quimioterapia e radioterapia, eles recebem o conselho de se exercitar, mas muitos provavelmente não contratam os serviços de um orientador de saúde ou treinador. Seus oncologistas e médicos de cuidados primários podem não estar perguntando sobre seu regime de atividade física durante o acompanhamento.

Espero que isso mude, em vista desses resultados. Os pacientes podem ser aconselhados a ter uma "prescrição de exercícios", e os provedores de saúde podem fazer o acompanhamento para monitorar sua atividade física. Talvez as seguradoras pudessem até considerar o reembolso para um orientador de saúde para pacientes com câncer; isso poderia ser visto como um investimento para reduzir a necessidade de quimioterapia mais cara e outros tratamentos futuros.

CNN: Por que e como o exercício reduz o risco de câncer?

Dra. Wen: Estudos populacionais há muito tempo demonstram que a atividade física regular está associada a menores riscos de desenvolver certos tipos de câncer. Existem várias teorias sobre o porquê disso. Uma delas é que a atividade física ajuda as pessoas a manter um peso saudável, o que é notável porque a obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de alguns cânceres. Além disso, acredita-se que o exercício ajude a regular alguns hormônios que estão implicados no desenvolvimento do câncer e a reduzir a resposta inflamatória que também poderia estar envolvida no câncer.

CNN: Quanto exercício as pessoas precisam?

Dra. Wen: O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) recomenda que adultos participem de pelo menos 150 minutos de exercício de intensidade moderada a alta por semana. Para alguém que se exercita cinco vezes por semana, isso representa cerca de 30 minutos por vez de atividades como uma caminhada rápida ou corrida, andar de bicicleta ou nadar

Os benefícios desses minutos de exercício são cumulativos, o que significa que as pessoas não precisam fazer tudo de uma vez para ter um efeito. Aqueles que não conseguem dedicar um período de tempo para se exercitar podem considerar como incorporar a atividade física em suas rotinas diárias. Será que poderiam usar as escadas em vez do elevador no trabalho? Se fizerem isso cinco vezes ao dia, isso pode somar até 10 minutos de exercício. Será que poderiam fazer uma reunião de telefone de 10 minutos andando em seu bairro em vez de sentados em uma mesa? Poderiam estacionar um pouco mais longe para conseguir mais alguns minutos de atividade física? Pequenas mudanças se somam

CNN: Que outros conselhos você tem para pessoas que querem começar programas de exercícios?

Dra. Wen: Muitos estudos mostram que, embora o ideal seja atingir os 150 minutos semanais de exercício recomendados, há um benefício significativo mesmo com uma pequena quantidade de atividade física. O melhor conselho que posso oferecer é não deixar que o perfeito seja inimigo do bom — comece com o que você consegue.

Por exemplo, considere a ideia de "lanches de exercícios", ou explosões de atividade que podem ter uma duração tão curta quanto 15 ou 30 segundos. Estes são tão simples quanto fazer alguns agachamentos ou realizar tarefas domésticas. Levantar da cadeira e apenas se movimentar ajuda, o que é especialmente importante para trabalhadores de escritório que  precisam de exercícios adicionais para combater os impactos negativos à saúde de ficar sentado.

Fonte;cnnbrasil

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Cidade mais fria da Bahia registra 13,5 ºC

Em oito cidades baianas, os termômetros marcaram temperaturas inferiores à marca dos 17 ºC


Cidade registrou a menor temperatura da Bahia Crédito: Divulgação


Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, registrou a menor temperatura entre todos os municípios do estado no sábado (5). A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no ranking diário de cidades mais frias do Brasil. Apesar de ter sido o mais frio do estado, o município aparece na 243º posição na lista nacional. 

Além de Luís Eduardo Magalhães, em outras sete cidades baianas os termômetros registraram temperaturas inferiores à marca dos 17 ºC. Foram elas: Barreiras (13,9 ºC), Vitória da Conquista (15,1 ºC), Correntina (15,5 ºC), Irecê (17,5 ºC), Itiruçu (16,3 ºC), Barra (16,6 ºC) e Amargosa (16, 9 ºC).

As baixas temperaturas são comuns no interior da Bahia durante o inverno. A estação teve início em 20 de junho e vai até 22 de setembro. Em 24 de julho do ano passado, a cidade de Vitória da Conquista registrou 6,5 ºC, a terceira menor temperatura desde 1976, quando os registros começaram a ser coletados pela estação do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). 

Além das baixas temperaturas, os municípios mais frios do último sábado (5), estão sob alerta de baixa umidade do Inmet. Só não estão sob aviso do órgão as cidades de Itiruçu e Amargosa. O alerta é válido até segunda-feira (7), podendo ser prorrogado. Nessas cidades, a umidade relativa do ar pode chegar a 20%. O ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é que a umidade esteja entre 40% e 60%.

Salvador

Enquanto isso, em Salvador, a chuva deve prevalecer entre este domingo (6) e segunda-feira (7). Os bairros que registraram os maiores volumes de chuva nas últimas 48 horas, segundo a Defesa Civil de Salvador (Codesal), foram: São Marcos (77 mm), Brotas (65,8 mm) e Patamares (65,2 mm). 

Segundo a Codesal, Salvador está sob o resquício de uma frente fria e atuação de um cavado - região da atmosfera em que a pressão é baixa. No sábado (5), a menor temperatura registrada na capital foi 20,4 ºC. A partir de quarta-feira (9), as chuvas devem diminuir na cidade. 

Fonte; Correio24horas 

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Edu Guedes passa por cirurgia após ser diagnosticado com câncer de pâncreas


Apresentador realizou o procedimento para a retirada de nódulos no sábado (5)


Edu Guedes, chef e apresentador • Reprodução/Instagram

O apresentador de TV Edu Guedes, 51, realizou uma cirurgia no sábado (5) para remoção de um câncer de pâncreas. A informação foi confirmada à CNN pela assessoria de Guedes.

Mais informações sobre o estado de saúde do apresentador não foram compartilhadas

Recentemente, Guedes se casou com Ana Hickmann no civil. Em um vídeo no YouTube, a apresentadora revelou que eles pretendem aumentar a família.

Fonte!cnnbrasil
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Segundo Harvard: Dormir menos de 5 horas por noite pode desencadear Alzheimer


Pesquisas internacionais, incluindo uma da prestigiada universidade, mostram que maus hábitos de sono prejudicam o funcionamento cognitivo

A privação de sono pode ter consequências fatais no desenvolvimento de doenças
A privação de sono pode ter consequências fatais no desenvolvimento de doenças — Foto: Freepik


Ter uma boa noite de sono é importante em qualquer idade. Não é apenas um hábito recomendado para se manter alerta e cheio de energia, mas, de acordo com profissionais, também é um hábito fundamental para se manter saudável. Não é por acaso que o campo de estudo dessa ciência se expandiu recentemente, com o surgimento do campo da "medicina do sono", bem como com o aumento do número de clínicas e hospitais especializados em observar como a privação ou o excesso de sono podem ter consequências fatais no desenvolvimento de doenças nas pessoas.

— Esta é uma etapa fundamental para a manutenção do equilíbrio, não apenas do cérebro, mas de todo o corpo. A homeostase — a capacidade do organismo de manter a estabilidade interna e responder a estímulos externos — depende inteiramente da qualidade do sono — revela Daniel Cardinali, médico, pesquisador emérito do CONICET e professor emérito da Universidade de Buenos Aires (UBA).

Assim, após centenas de estudos e pesquisas sobre o assunto e priorização por especialistas da área, foram elaboradas diretrizes de "higiene do sono" — nome dado a um conjunto de práticas que auxiliam na manutenção da qualidade do sono e na prevenção de distúrbios do sono. Entre os mais recomendados, a World Sleep Society cita:


1 Estabeleça um horário regular para dormir e acordar.

2. Evite o consumo excessivo de álcool quatro horas antes de dormir e não fume.

3. Não coma alimentos pesados, picantes ou açucarados nas horas que antecedem a hora de dormir.

4. Encontre uma temperatura confortável para dormir e mantenha o quarto ventilado.

5. Bloqueie todos os ruídos que distraem e elimine o máximo de luz possível.


Um grupo de pesquisadores canadenses demonstrou por meio de um estudo que quando as pessoas descansam adequadamente, seus cérebros se livram do que não precisam, semelhante a um processo de reciclagem de resíduos que ocorre nessa parte do corpo durante o sono. No entanto, o aspecto mais notável de sua observação foi que, quando as pessoas não dormem o suficiente, substâncias semelhantes a placas se acumulam, afetando seu estado cognitivo e aumentando a probabilidade de desenvolver demência mais tarde na vida.

O estudo, publicado na revista Science Advances, enfatiza que a perda crônica de sono envelhece prematuramente as células imunológicas do cérebro e pode levar a sérios problemas cognitivos.

— No campo profissional, já se sabe que a falta de sono reparador está ligada à manutenção de processos inflamatórios crônicos, considerados a base de todas as doenças crônicas e não transmissíveis — ressalta Cardinali.

Em declarações à CTVNews, o médico Andrew Lim, pesquisador principal do estudo e professor associado de neurologia na Universidade de Toronto, disse que os participantes que acordavam com frequência durante a noite ou tinham sono fragmentado demonstraram pior desempenho cognitivo nos testes.

De acordo com as conclusões do artigo, a falta de sono não só leva ao envelhecimento prematuro, mas também desencadeia a ativação anormal das células imunológicas do cérebro, que normalmente são ativadas apenas para combater patógenos e detritos celulares.


— Tomamos banho em horários diferentes do dia, mas o cérebro o faz durante a fase de sono de ondas lentas. Durante esse período da noite, ocorre um processo de fluxo glinfático, no qual uma corrente flui através do tecido cerebral da porção arterial para a venosa para eliminar resíduos — explica Cardinali.

O médico explica então que atualmente há muito interesse nesse fluxo porque, aparentemente, quando ele é bloqueado, aumenta o acúmulo de proteínas anormais, como Tau e beta-amiloide, que são conhecidas por causar doenças neurodegenerativas.

Danos irreversíveis?

Segundo Lim, os participantes do estudo que dormiram melhor apresentaram células imunológicas mais jovens e menos ativadas, o que os protegeu contra os efeitos negativos da doença de Alzheimer na cognição.

No entanto, o estudo canadense não é o único a confirmar isso; outros estudos já detectaram o quão prejudicial a falta de descanso pode ser para a saúde do cérebro.

Por exemplo, um estudo da Escola de Medicina de Harvard analisou mais de 2.800 pessoas com 65 anos ou mais que participaram do Estudo Nacional de Tendências de Saúde e Envelhecimento para verificar como um autorrelato de padrões de sono em 2013 ou 2014 estava associado ao desenvolvimento de demência e/ou morte cinco anos depois. Entre os resultados, foi mostrado que pessoas que dormiam menos de cinco horas por noite tinham duas vezes mais probabilidade de desenvolver Alzheimer e morrer, em comparação com aquelas que dormiam de seis a oito horas por noite.

Um segundo estudo chegou a uma conclusão semelhante. Pesquisadores europeus analisaram dados de quase 8 mil participantes e descobriram que dormir consistentemente seis horas ou menos aos 50, 60 e 70 anos estava associado a um risco 30% maior de demência em comparação com uma duração normal de sono de sete horas.

No entanto, de acordo com o médico Andrew E. Budson, chefe de neurologia cognitiva e comportamental do Boston VA Healthcare System, em um artigo de opinião, "nem tudo são más notícias": há uma possibilidade de reduzir o risco de desenvolver demência começando a dormir o suficiente.

Como prova disso, o neurologista cita um estudo realizado em conjunto pela Universidade de Toronto e pela Universidade de Chicago, que examinou pessoas com maior risco genético de desenvolver Alzheimer. Após seguirem rigorosamente um plano de higiene do sono para melhorar o sono, eles demonstraram reduzir a probabilidade de desenvolver a doença e desenvolver emaranhados cerebrais, uma substância que se acumula nos neurônios e causa demência

Por fim, Cardinali destaca que outro fator relacionado a esses problemas é o estado de vigília.

— Após a pandemia, ficou claro que não é tão claro que uma pessoa precise dormir um certo número de horas dependendo da sua idade.Portanto, o único elemento que precisa ser avaliado é a qualidade da vigília: se for adequada, a qualidade do sono também será adequada — afirma.

O que isso significa? Segundo o especialista, significa que uma pessoa tem boa função cognitiva, um nível de atenção constante e não sente sonolência excessiva durante o dia.


Fonte;oglobo.globo

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Um familiar foi diagnosticado com demência. E agora?


Famílias e especialistas compartilham seus melhores conselhos para enfrentar e lidar com a situação

Especialistas dão dicas de como viver esse período de forma mais leve — Foto: Anna Parini/The New York Times

Há cerca de quatro anos, Madhavi Phadke, diretora de captação de recursos em Westford, Massachusetts, nos Estados Unidos, percebeu que sua mãe, Chanda Bhawalkar, estava se afastando do convívio social. Chanda sempre foi uma leitora dedicada, excelente cozinheira, fazia caminhadas diárias e trocava mensagens frequentes com amigas de Maharashtra, sua terra natal na Índia. No fim dos seus 70 anos, no entanto, passou a ficar mais tempo sozinha no quarto, parecia distante e entediada, segundo Madhavi. Começou também a se agitar quando recebia visitas: um comportamento inesperado para alguém que sempre teve uma vida social intensa.

Inicialmente, Madhavi pensou que se tratavam de sinais normais do envelhecimento. Mas, à medida que os sintomas se agravavam, decidiu levar a mãe para uma avaliação médica. Cerca de dois anos atrás, veio o diagnóstico: doença de Alzheimer.

Segundo Madhavi, a confirmação trouxe alívio por explicar o que estava acontecendo, mas também um sentimento profundo de tristeza e impotência.

— Pensei: talvez hoje seja o melhor dia do resto da vida dela — recorda. — Ainda assim, decidi aproveitar ao máximo o tempo que ainda teria com a mãe.

Saber como agir após o diagnóstico de demência pode ser confuso. Especialistas recomendam, já no início, tomar decisões práticas: nomear alguém de confiança para responder por questões médicas, planejar os cuidados futuros e organizar documentos financeiros. Mas também é preciso se preparar emocionalmente para o processo de perda gradual da pessoa que se ama.

— É como morrer aos poucos, mil cortes mentais — define Don Siegel, de Silver Spring, Maryland, cuja esposa, Bette, faleceu em 2024 após alguns anos com demência por corpos de Lewy. — Você convive com alguém que, na maior parte do tempo, você já não reconhece, exceto por breves instantes.

O New York Times ouviu especialistas e sete famílias que já passaram por essa experiência para reunir conselhos práticos e emocionais sobre como seguir em frente após o diagnóstico.

Adapte-se à nova realidade do seu familiar


Aceitar que um ente querido perdeu habilidades cognitivas, como pensar com clareza ou se lembrar de eventos simples, é um dos desafios mais difíceis. Muitos familiares tentam argumentar com a pessoa com demência ou corrigir informações erradas, mesmo quando são absurdas. Isso pode ocorrer por frustração, ou pela falsa esperança de que, com correções, a pessoa recupere sua memória.

— Isso não apenas não funciona, como geralmente piora as coisas — explica o neurologista James Noble, da Universidade Columbia, autor do livro Navigating Life with Dementia (em português Navegando a vida com demência). — Tentar convencer ou confrontar a pessoa pode deixá-la ansiosa, ou agitada, o que acelera a progressão da doença e torna o cuidado ainda mais difícil.


Segundo Ipsit Vahia, chefe de psiquiatria geriátrica do McLean Hospital (em Belmont, Massachusetts), o ideal é que os familiares "entrem com delicadeza na realidade da pessoa, acolhendo delírios ou confusões sem confronto direto".

Hoje, Chanda vive com o marido e a filha. À noite, seguem uma rotina previsível, assistindo a programas curtos de música e à versão indiana do programa "Quem quer ser um milionário?", já que ela não acompanha mais filmes longos. Em vez de fazer perguntas abertas (que causam ansiedade), Madhavi prefere simplesmente contar como foi seu dia.


— Fazemos pequenos ajustes para que ela sinta que sua vida segue igual — conta a filha.


Faça as perguntas difíceis o quanto antes

Logo após o diagnóstico, é importante conversar com a pessoa afetada sobre como ela gostaria de viver seus últimos anos. Isso inclui decisões sobre tratamentos, internações, preferências quanto à permanência em casa ou mudança para instituições, e o uso (ou não) de sondas, suporte de vida ou hospitalizações prolongadas, orienta Christina Prather, diretora clínica do Instituto de Saúde Cerebral e Demência da Universidade George Washington.

Seja um defensor firme do paciente

Muitas famílias relatam que obter atendimento de qualidade para demência exige persistência. O primeiro geriatra de Chanda deixava-a nervosa com sua postura ríspida. Então, Madhavi procurou outro médico, e escolheu o Vahia, que fala marati, idioma da paciente, e a trata com respeito, o que a tranquiliza.

Prather sugere que os familiares levem uma lista de dúvidas às consultas, e peçam contato posterior, se necessário. Ela ressalta que os médicos não têm todas as respostas: a evolução da demência depende da causa e das condições de saúde da pessoa, e é frequentemente imprevisível.

Encontrar cuidados de longo prazo também exige vigilância. Com o agravamento da demência, Bette, antes gentil, passou a ter acessos de raiva e precisou de contenção física. Don cuidou dela sozinho por anos, mas depois a internou numa instituição especializada em demência. No entanto, o local não estava preparado para lidar com os sintomas agressivos da demência por corpos de Lewy.

— Tive que microgerenciar o atendimento o tempo todo — conta. — Depois, transferi minha esposa para uma estrutura menor, onde recebeu cuidados melhores.

Busque apoio

O cuidado com alguém com demência costuma se estender por vários anos, e é psicologicamente desgastante.

— O cuidador percorre um caminho longo — afirma Noble.

Por isso, é essencial buscar apoio emocional, em grupos de cuidadores, na psicoterapia ou em rede de apoio familiar, e cuidar da própria saúde física e mental.

— Ninguém entende o que um cuidador passa — desabafa Don.

Ele só conseguiu algum alívio depois que procurou uma terapeuta especializada em cuidadores e começou a participar de grupos de apoio.

Aproveite os pequenos bons momentos

Algumas famílias relatam que a progressão da demência ocorre em etapas, com longos períodos de estabilidade seguidos de declínios. Outras dizem que os sintomas avançam de forma imprevisível.

— Cada fase da demência é passageira

 — diz a dra. Prather. “O que você está vivendo agora vai mudar.”

Diante da incerteza, as famílias recomendam celebrar pequenas vitórias, encontrar alegria e rir sempre que possível. Melanie Levy, treinadora física em Sacramento, Califórnia, conta que seu pai, que morava sozinho e recusava ajuda, ainda se divertia tocando percussão e ouvindo discos, mesmo com o avanço da demência. Saber que ele estava “organizando um clube de jazz na sala de casa”, mesmo que só para ele, era reconfortante.

Ela também relatou que, por esquecer antigas mágoas, ele voltou a se aproximar de parentes com quem não falava havia anos.

Don também se recorda de momentos de lucidez e humor de Bette, mesmo nas fases finais. Em uma dessas ocasiões, ela zombou de uma torta feita por ele anos antes, na qual ele trocou açúcar por sal.

— Você vive por esses momentos — disse. — No meio do pesadelo, havia lampejos de clareza e humor. E, ocasionalmente, minha esposa reaparecia.

Fonte;oglobo.globo

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Brasileiros recorrem ao ChatGPT como "terapeuta", mas especialistas alertam: IA não substitui psicólogos

 
Ferramentas são para desabafos e apoio emocional, mas não oferecem diagnósticos clínicos nem relações humanas profundas





Cada vez mais brasileiros têm recorrido à inteligência artificial em busca de apoio emocional. Entre eles está a empresária Danielle Duanetti, que há cinco anos faz terapia com psicólogos e, recentemente, descobriu uma forma complementar de lidar com seus sentimentos: conversar com o ChatGPT. "Às vezes, no meio do dia, bate uma ansiedade. Aí eu abro o aplicativo e desabafo. Ele me ajuda a organizar os pensamentos", conta.

E ela não está sozinha. Uma pesquisa da Sentio AI Research mostra que 18% dos norte-americanos já usaram chats com robôs para tratar de temas ligados à saúde mental. No Brasil, esse número chega a 1 em cada 10 pessoas.

+ Apple está desenvolvendo "médico virtual" para fazer recomendações sobre saúde de usuários

A tecnologia tem ajudado a preencher um espaço entre sessões presenciais, segundo alguns usuários. Mas os especialistas alertam: IA não é terapia. “A inteligência artificial pode ser uma aliada, mas não substitui o vínculo humano”, afirma o psicólogo Yuri Busin, especialista em neurociência cognitiva. Segundo ele, apenas um profissional qualificado consegue fazer diagnósticos, perceber nuances emocionais e construir relações de confiança ao longo do tempo.

A própria OpenAI, criadora do ChatGPT, afirma que o robô não é um substituto de terapeutas humanos. A ferramenta diz ser capaz de oferecer apoio empático e sugerir estratégias com base em princípios da psicologia, mas reconhece que não pode identificar transtornos como ansiedade ou depressão.

De carne e osso

O uso crescente dessas tecnologias já está no radar do Conselho Federal de Psicologia (CFP). A entidade criou um grupo de trabalho para desenvolver diretrizes sobre o uso de IA na prática profissional. Em nota, o conselho disse que estuda tanto o potencial positivo dessas ferramentas quanto os riscos, como a substituição inadequada de psicólogos formados.

Para Danielle, a IA é um recurso útil, mas não o bastante. “Ajuda muito nos momentos de aperto, mas o olhar humano, o acolhimento de verdade, isso só um terapeuta de carne e osso consegue oferecer”, conclui.

Fonte: SBT News 

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Qual é o verdadeiro gosto da água? Estudo encontra resposta

Um grupo de cientistas analisou como os receptores gustativos de camundongos funcionavam quando bebiam o líquido

Mulher bebendo água — Foto: Freepik


A ausência de um sabor característico na água é um tema que vem sendo discutido ao longo dos anos em reuniões sociais. Algumas pessoas adoram essa bebida por sua simplicidade e poder de saciar a sede, enquanto outras a consideram "sem graça".

Um estudo confirma que a água, ao contrário da crença popular, tem sabor. Esta pesquisa, publicada na revista Nature Neuroscience, foi liderada por Yuki Oka, bióloga do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), juntamente com outros especialistas. Segundo a cientista, a água pode abrir caminho para "um sexto sabor".

Para chegar a essa conclusão, um grupo de cientistas analisou como os receptores gustativos de camundongos funcionavam quando bebiam água.

Segundo especialistas, foi possível determinar quais células foram ativadas por meio do uso de medicamentos e engenharia genética. O objetivo da combinação desses fatores era silenciar os diferentes sabores na língua dos roedores.

O exercício foi realizado com cada sabor, um de cada vez. Por exemplo, o sabor "doce" foi bloqueado e as línguas dos camundongos foram testadas para verificar se estavam enviando algum sinal.

Quando chegou a vez do ácido, algo aconteceu:

"Para nossa surpresa, quando silenciamos as células do paladar azedo, a resposta à água também foi completamente bloqueada. Os resultados sugerem que a água é detectada pelas células do paladar azedo", diz o biólogo responsável pelo estudo, em comunicado.

É importante lembrar que os cinco sabores primários são: doce, salgado, azedo, amargo e umami. A água também está incluída neste grupo.

Se você está se perguntando o que o motivou a buscar a resposta para essa pergunta comum, saiba que foi uma observação da natureza.

"Muitas espécies de insetos conseguem sentir o gosto da água, então imaginamos que os mamíferos também poderiam ter esse mecanismo de detecção", disse Oka. Por fim, por meio de técnicas especializadas, a hipótese foi confirmada.

 Fonte:oglobo / Saúde 


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O que causa mais dor: pancada nos testículos ou parto? Entenda


As mulheres defendem que a dor do parto é a mais dolorosa da vida, mas os homens têm um contraponto forte


Especialistas afirmam que tanto o homem, quanto a mulher, tem dores tão dolorosas quando são diagnosticados com pedras nos rins — Foto: Unsplash/Pixabay


As mulheres afirmam que não há nada mais doloroso na vida do que a dor de um parto. Pelas horas de duração e pela força descomunal que fazem, entretanto, os homens têm um contragolpe e dizem que nenhuma dor chega perto do que uma pancada no saco escrotal. Mas qual dos dois doe mais?


Especialistas garantem que a dor nos testículos pode causar dor dupla — além de fazer se sentir mal, pode fazer vomitar e, dependendo da força, pode levar a pessoa para o hospital. A dor ainda é irradiada para a barriga, isso porque os testículos se desenvolveram originalmente no abdômen, antes de cair para o escroto pouco antes ou depois do nascimento. Além disso, o órgão é constituído por nervos e tecidos.

“Em seu nível mais básico, você sente dor por causa de receptores e nervos”, disse Nathan Starke, urologista e diretor da Clínica de Saúde Masculina do Hospital Metodista de Houston. “E a razão, do ponto de vista evolutivo, por que isso dói tanto levar uma pancada nos testículos é que eles são a chave para a produção de esperma”, explica.

Simplificando, seu corpo tem que doer, porque caso contrário você não se importaria em protegê-los de bolas de futebol perdidas. E você realmente precisa protegê-los, visto que suas gônadas são naturalmente indefesas.

“É quase impensável perguntar por que razão os ovários não descem durante o desenvolvimento embriológico e emergem fora da cavidade corporal da mulher num saco fino e desprotegido, mas isso ocorre devido à vulnerabilidade a danos e variações de temperatura. Ovários desprotegidos localizados fora da cavidade corporal seriam uma séria desvantagem reprodutiva”, escreveram autores em um artigo publicado na revista Evolutionary Psychology.

Dor do parto

Em poucas palavras, o parto é um processo que força um humano a sair de outro. Os seres humanos levam, em média, nove horas para dar à luz na primeira vez – mais do que um dia de trabalho e cerca de 30 vezes mais tempo do que outros animais, como o cavalo.

O nosso trabalho é notavelmente doloroso e complexo; os humanos são o único animal que necessita de ajuda para dar à luz e, apesar de toda a nossa tecnologia e higiene modernas, ainda sofremos taxas muito mais elevadas de mortes maternas e neonatais.

“Dado o tamanho materno, temos as gestações mais longas, em relação aos primatas, temos os bebês maiores e os maiores cérebros”, disse Holly Dunsworth, bioantropóloga da Universidade de Rhode Island. “Muitos afirmam que os quadris humanos poderiam ser mais largos do que são, sem impedir a nossa capacidade de andar. O que sempre vem a seguir é: 'então por que a pelve não fica mais larga para facilitar o parto?' E minha resposta é sempre: 'Porque é bom o suficiente. Testemunhe mais de sete bilhões de humanos no planeta', explicou a especialista”.


Como resultado temos horas de trabalho de parto doloroso, durante as quais os músculos se contraem incontrolavelmente, os ossos são empurrados para fora do caminho na tentativa de abrir um espaço para um bebê sair de dentro; o processo é bonito e perfeito, mas extremamente doloroso para as mulheres.

“A contração do parto é apenas uma grande cãibra muscular, à medida que todo o útero se contrai”, disse Bart Putterman, ginecologista e obstetra do Pavilhão Infantil para Mulheres do Texas.

Aspecto psicológico

Levar uma pancada nos testículos não é legal e dolorido, porém não dura horas ou dias a fio, piora progressivamente com o tempo, esgota seu corpo e mente ou, francamente, provoca você por nove meses antes. Quase dois terços das mulheres norte-americanas relatam um medo patológico de dar à luz – é tão comum que tem um nome: tokofobia.

Como resultado, os cientistas acreditam que não dá para medir as dores do parto e nem mesmo a da dor nos testículos. E falam que é um empate. Eles afirmam que os homens têm que agradecer por não sentirem a dor do parto e as mulheres serem gratas por não precisarem levar uma bolada nos testículos. Mas que ambos sofrem de uma dor tão aguda quanto que é a da pedra nos rins.

Fonte;oglobo.globo

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