quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Lotofácil: Duas apostas ganham R$ 1,9 milhão cada uma

                                                 




Dois apostadores acertaram as 15 dezenas do concurso 3.248, da Lotofácil, realizado nesta terça-feira, 19/11, no Espaço Sorte da Caixa, em São Paulo, e cada um vai levar para casa R$ 1.924.535,15. Os ganhadores do prêmio principal são das cidades de Baixo Guandu (ES) e Curitiba (PR).

Segundo a Caixa Econômica Federal, 490 apostas fizeram 14 pontos e levam R$ 1.396,42 cada uma.

As dezenas sorteadas foram: 01 – 03 – 04 – 05 – 06 – 08 – 10 – 11 – 12 –14 – 16 – 18 – 19 – 20 – 25.

Aposta           

A aposta mínima, de 15 dezenas, custa R$ 3,00, e pode ser feita até 19h do dia do sorteio nas Casas Lotéricas ou pelo site da Caixa.

Sorteios

Os sorteios são realizados de segunda a sábado sempre às 20h.

Receber prêmio

Você pode receber o prêmio em qualquer casa lotérica credenciada ou nas agências da CAIXA. Caso o prêmio bruto seja superior a R$ 2.259,20, o pagamento pode ser realizado somente nas agências da CAIXA, mediante apresentação de comprovante de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado. Valores iguais ou acima de R$ 10.000,00 são pagos no prazo mínimo de dois dias úteis a partir da apresentação em Agência da CAIXA.

Fonte Bahia On 

Esta matéria tem oferecimento da Loteria Esperança no Calçadão em Macajuba
    

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Passageiro é detido por ato obsceno dentro de ônibus de turismo na Bahia

        



Foto: Nucom / PRF/BA

Ocorrência mobilizou PRF e foi encaminhada à Polícia Civil no Sul baiano

Aa Polícia Rodoviária Federal atendeu, nesta terça-feira, 19/11, uma ocorrência policial na Unidade Operacional localizada no km 502 da BR-101, em Itabuna, no Sul baiano. Um ônibus de turismo que realizava a linha Santos (SP) x Aracaju (SE) foi alvo de denúncias dos próprios passageiros.

O condutor do veículo, acompanhado de outros ocupantes, informou aos policiais que um dos passageiros havia praticado ato obsceno — descrito como masturbação — na presença dos demais viajantes. Com base nos relatos e testemunhos colhidos no local, a equipe da PRF encaminhou o acusado e os denunciantes à Delegacia da Polícia Civil em Itabuna para as providências cabíveis.

A PRF não atua apenas em fiscalizações ostensivas, mas também promove campanhas educativas voltadas à conscientização sobre crimes, como a importunação sexual, e à importância de relatar tais atos às autoridades. A denúncia é essencial para que os órgãos de segurança possam agir e garantir um ambiente seguro para todos.

Fonte: Nucom / PRF/BA
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Seleção frustra torcida baiana na Fonte Nova

                                   

Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Partida pelas Eliminatórias foi morna, o público menor do que o esperado e torcedor saiu irritada por perder tempo e dinheiro. Até a diretoria da CBF foi criticada

Sem encanto, a Seleção Brasileira se despede de 2024 com um empate com o Uruguai por 1 a 1, na terça-feira, 19/1, na Fonte Nova, pela 12ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. Valverde abriu o placar para a Celeste, mas Gerson, em golaço de fora da área, deixou o jogo igual. O time de Dorival Júnior oscilou muito durante a partida, com momentos de controle, mas faltou mais intensidade e qualidade.

Com o resultado, o Brasil deixa de assumir a vice-liderança das Eliminatórias e fica com 18 pontos (cinco vitórias, três empates e quatro derrotas), na quinta posição. Do outro lado, o Uruguai se mantém na vice-liderança, com 20 pontos, 5 a menos que a líder Argentina. Agora, as seleções só voltam a campo pela disputa somente em março de 2025.

Os mais de 41 mil pagantes (público esperado de 50 mil, mas o alto preço do ingresso impediu) deixaram o estádio reclamando do pouco futebol que viram, a falta de empenho do time brasileiro e até mesmo a diretoria da CBF não foi poupada.

Primeiro tempo bem morno

A Seleção Brasileira até manteve a maior posse de bola e procurou ficar mais perto da área, porém sem intensidade e precisão. Savinho buscou jogadas individuais, mas faltou mais objetividade. Raphinha, Vini Jr e Gerson arriscaram sem perigo para o gol de Rochet. A melhor chance aconteceu no último minuto em cabeçada de Igor Jesus. Do outro lado, o Uruguai ficou nos contra-ataques, porém também não procurou sair em velocidade ou fazer algo diferente. Ederson também pouco trabalhou ao longo do jogo. Foi possível ouvir vaias após apito final. As equipes ficaram devendo.

Ação e reação

A Seleção voltou mais ligada para o segundo tempo. Savinho e Vini Jr tiveram as melhores oportunidades. O camisa 7, inclusive, quase marcou um golaço após boa jogada. Pouco tempo depois, o Uruguai aproveitou bobeira de marcação, e Valverde arriscou de fora da área e abriu o placar na Fonte Nova. Sem chances para Ederson. Assim, Dorival Júnior fez mudanças, com Luiz Henrique e Gabriel Martinelli. A Seleção melhorou e encontrou o gol. Em um dos ataques, a zaga celeste afastou, e Gerson arriscou bela finalização e deixou tudo igual.

Seleção tentou, mas fica só no empate

Depois do gol de empate, o Brasil se impôs ainda mais no setor de ataque. Vinicius Júnior conseguiu pelo menos três jogadas individuais, Luiz Henrique também teve uma finalização e Estêvão, que entrou no lugar de Savinho, também arriscou lances de improviso. Contudo, a equipe celeste se postou ainda mais nos contra-ataques e dificultou as investidas brasileiras. No fim, vaias da torcida presente na Fonte Nova.

Fonte Terra 
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Suposto traficante do BDM morre em confronto com a Polícia baiana

              

Foto: Divulgação SSP/BA

O homem chegou a ser socorrido e levado para o hospital, mas não resistiu

Um traficante da facção BDM (Bonde do Maluco) morreu em confronto durante operação da Polícia Militar em São Sebastião do Passé, na RMS (Região Metropolitana) a 68 km de Salvador, na terça-feira, 19/11. O homem, conhecido pelo vulgo de “Macaco”, chegou a ser socorrido para o hospital, mas não resistiu.

A troca de tiros aconteceu, durante operação em combate ao tráfico de drogas no município de São Sebastião do Passé. “Macaco”, estava com uma pistola calibre 9mm.

Os policiais militares da 10ª CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar) registraram a ocorrência na Delegacia de São Sebastião do Passé, onde o caso será investigado.

Fonte Bahia On 

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Mega-Sena: Caixa sorteia dezenas com prêmio de R$ 13,2 milhões

                                             




A Caixa Econômica Federal sorteou, há pouco, as seis dezenas do Concurso 2.798, da Mega-Sena, que tem prêmio superior a R$ 13,2 milhões nesta terça-feira, 19/11.

Depositado na poupança, esse valor (R$ 13,2 mi) rende em torno de R$ 66 mil por mês.

As dezenas sorteadas foram: 03 – 09 – 18 – 54 – 59 – 60.

O número de ganhadores dos prêmios principais e nas outras faixas de premiação ainda está sendo apurado pela Caixa Econômica Federal.

Fonte: Caixa

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Salário médio dos professores públicos é menor que profissionais do mesmo nível

                                                 





Foto Ilustrativa

Valor é 86% do rendimento de outros profissionais que têm o mesmo nível de escolaridade, que é de R$ 5.747,17

O rendimento médio mensal dos profissionais do magistério das redes públicas, com Ensino Superior, chegou a R$ 4.942 em 2023, segundo dados do Anuário Brasileiro da Educação Básica 2024, divulgado nesta quarta-feira, 13. Esse valor é 86% do rendimento de outros profissionais que têm o mesmo nível de escolaridade, que é de R$ 5.747,17.

Considerando os últimos 10 anos, esse valor pago aumentou. Em 2013, o rendimento bruto médio mensal dos professores correspondia a 71% do rendimento de outros profissionais com o mesmo nível de escolaridade. Em 2022, era de 82%.

O anuário, apresentado pela ONG Todos pela Educação, juntamente com a Fundação Santillana e a Editora Moderna, reúne dados públicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Educação, além de análises e recortes elaborados com base nos microdados.

Apesar do rendimento ter melhorado, o número de professores concursados nas redes estaduais de ensino caiu ao menor patamar em dez anos. Enquanto isso, o total de temporários cresceu, de forma significativa, entre 2013 e 2023.

Na rede estadual, em 2013, 68,4% dos professores eram concursados. No ano passado, eram 46,5%. Já os temporários, 10 anos atrás, eram 31,1%. Em 2023, esse percentual saltou para 51,6%, mais da metade de seu corpo docente.

Docentes sem curso superior

O levantamento também mostra que um em cada cinco professores de Educação Infantil das escolas públicas e privadas brasileiras não tem curso superior.

Na Educação Infantil, 20,5% dos professores não tinham formação superior em 2023. No Ensino Fundamental, anos iniciais (1º ao 5º ano), esse percentual cai para 12,7%. Nos anos finais (6º ao 9º ano), é de 8%. Já no Ensino Médio, 3,9% dos docentes não têm graduação.

Considerando todos os professores da Educação Básica, 12,8% do corpo docente não tinham graduação em 2023. Com formação em licenciatura, são 84,5%. Já os com formação, mas sem ser licenciatura, o percentual é de 2,7%.

Outros dados

Um em cada três professores de escolas públicas não tem a formação adequada para a disciplina que leciona. Considerando tanto as escolas públicas quanto as privadas, 12,8% dos docentes não possuem sequer graduação. Os dados são do Anuário Brasileiro da Educação Básica, lançado nesta quarta-feira, 13/11, pela organização Todos Pela Educação, a Fundação Santillana e Editora Moderna.

A publicação reúne dados públicos sobre educação brasileira do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Ministério da Educação, além de análises das informações.

O anuário aponta que, ao todo, 68% dos professores da rede pública têm formação adequada na disciplina da qual dão aula na educação infantil e no ensino médio. Nos anos iniciais do ensino fundamental, do 5º ao 9º ano, essa porcentagem sobe para 79%. Mas, nos anos finais, do 6º ao 9º ano, cai para 59% dos docentes formados nas áreas em que lecionam.

Fonte: Terra

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Campanhas de combate à violência contra a mulher são lançadas durante eliminatórias da Copa do Mundo 2026 em Salvador

                                                 




Foto: Matheus Landim/GOVBA

Antes do início da partida entre a seleções masculinas de futebol do Brasil e do Uruguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, nesta terça-feira (19), a Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador, foi palco de um importante momento.

Em cerimônia, o governador Jerônimo Rodrigues, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues Gomes, e a secretária de Políticas para as Mulheres da Bahia, Neusa Cadore, formalizaram a assinatura da Carta-Compromisso pelo Feminicídio Zero, além do Acordo de Cooperação Técnica para a implementação do protocolo Não é Não em arenas esportivas.

A parceria tem como objetivo garantir a segurança de meninas e mulheres em estádios, arenas e outros espaços, sejam como torcedoras, integrantes de equipes técnicas ou atletas. Entre as ações conjuntas previstas estão o incentivo à inserção e permanência das mulheres no esporte, desde as categorias de base, contribuindo para preparar o Brasil para a Copa do Mundo de Futebol Feminino, que será sediada pelo país em 2027.

Foto: Matheus Landim/GOVBA

O governador destacou a importância do compromisso assumido a partir desta terça-feira. “Este protocolo, não pode ficar apenas no papel. Continuaremos criando espaços para denúncias, mas, acima de tudo, nosso dia a dia deve ser pautado por um comportamento antirracista e de combate ao feminicídio”, pontuou.

Feminicídio Zero

A mobilização nacional permanente do Ministério das Mulheres, intitulada Feminicídio Zero, reúne diversos setores da sociedade no compromisso de erradicar a violência contra as mulheres, com ênfase nos feminicídios. Um dos principais parceiros dessa iniciativa são os clubes de futebol, considerando que, segundo uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, há um aumento de 23,7% nos registros de ameaça contra mulheres nos dias em que times locais disputam partidas. O levantamento foi realizado nas capitais Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Como parte desse movimento, o Ministério das Mulheres, em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, lançou a campanha Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada. A iniciativa ganhou visibilidade em mais de dez jogos das séries A, B e C do Campeonato Brasileiro, com ações como: exibição de faixas, vídeos e uniformes estampados com o selo do ‘Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher’.


Foto: Matheus Landim/GOVBA

“Independentemente de o time ganhar ou perder, o desafio é usar o futebol como uma ferramenta para combater a violência contra as mulheres. O estádio é um espaço, majoritariamente, ocupado por homens, e precisamos que eles estejam ao nosso lado nessa luta contra o feminicídio, a violência sexual e todas as formas de violência de gênero”, ressaltou a ministra Cida Gonçalves.

Protocolo Não é Não

Já a união do Ministério das Mulheres com a CBF busca implementar o protocolo Não é Não, instituído pela Lei nº 14.597/2023, com o objetivo de prevenir o constrangimento e a violência contra mulheres, bem como garantir proteção às vítimas. “Queremos fazer uma Copa cidadã, uma competição que respeite as mulheres, valorize o tratamento digno ao ser humano e combata qualquer tipo de humilhação ou violência, seja dentro ou fora de campo, ou no contexto do futebol. É um evento que deve deixar um legado social e humano, muito além do esporte”, sublinhou o presidente Ednaldo Rodrigues.

A titular da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-BA) lembrou que o Estado já se vale das grandes festas, a exemplo do Carnaval, para dar visibilidade às campanhas de combate à violência de gênero. “Então, outra estratégia é aproveitar, também, os grandes jogos, aproveitar o espaço do futebol, porque, no dia em que acontecem os jogos, as estatísticas mostram que aumenta a incidência de violência doméstica contra as mulheres”, acrescentou Neusa Cadore.

Fonte Acorda Cidade 


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Seleção encerra 2024 com empate com o Uruguai em Salvador

                                             


Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Agência Brasil – O Brasil encerrou o ano de 2024 com um empate de 1 a 1 com o Uruguai, na noite desta terça-feira (19) na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela 12ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.

Após este resultado, a equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior caiu para a 5ª posição da classificação com 18 pontos, sete a menos do que a líder Argentina. Agora a seleção brasileira só volta a entrar em ação em março de 2025, quando terá compromissos contra a Colômbia e a Argentina.

Jogando diante da torcida brasileira, a seleção mostrou muita disposição para começar bem a partida, mantendo mais a posse de bola e buscando articulações pelo meio da defesa adversária. Porém, a partir do meio do primeiro tempo o Uruguai passou a criar dificuldades para a saída de bola do Brasil e começou a encontrar espaços para chegar com perigo ao gol defendido por Ederson, como a finalização de Valverde aos 38 minutos.

Logo nos primeiros minutos da etapa final os uruguaios conseguiram aproveitar as chances criadas para abrirem o placar. Aos 9 minutos Maxi Araújo encontrou Valverde, que se livrou de Bruno Guimarães antes de bater colocado para vencer Ederson.


Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Mas o Brasil não demorou a igualar o placar. Aos 16 minutos Gerson aproveitou bola que sobrou no alto para pegar de primeira de fora da área para marcar um belo gol. A partir daí a equipe de Dorival Júnior até tentou, mas não conseguiu fechar o ano de 2024 com uma vitória.

Fonte Acorda Cidade 

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Especial Consciência Negra: o resgate histórico e a luta por igualdade em um Brasil racista

                                                 




Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

No Brasil, o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, representa mais do que uma data no calendário; é um marco para refletir sobre a resistência e a trajetória da população negra desde a chegada forçada e desumana de milhões de africanos trazidos como escravizados.

Aprovado como feriado nacional apenas em 2023, o 20 de novembro relembra a luta histórica dos negros no país, que resistem há séculos ao racismo estrutural, à exclusão e à desigualdade. Até a abolição da escravidão em 1888, estima-se que cerca de 4 milhões de africanos foram trazidos ao Brasil para serem explorados em um sistema que deixou marcas profundas na sociedade atual.

A celebração do 20 de novembro foi escolhida em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, um dos maiores símbolos de resistência negra. Por muitos anos, o 13 de maio – data que marca a abolição da escravidão – foi reconhecido oficialmente. No entanto, o movimento negro percebeu que essa data não refletia as lutas e resistências dos negros, por isso optou-se pelo 20 de novembro como símbolo de uma liberdade conquistada por aqueles que lutaram contra a opressão.

Monumento em homenagem a Zumbi | Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Quilombo dos Palmares simboliza a luta pela liberdade e pela dignidade da população negra. Fundado no século XVII, Palmares era um espaço de resistência, onde negros fugidos da escravidão podiam viver em liberdade e autonomia, o que inspirou e fortaleceu o movimento negro ao longo dos séculos. Reconhecer o dia da morte de Zumbi como o Dia da Consciência Negra é uma forma de valorizar a luta por direitos e por reconhecimento.


Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Em entrevista ao Acorda Cidade, a historiadora e professora Milena Assis explicou que o Novembro Negro, e especialmente o Dia da Consciência Negra, “tem uma importância para a reafirmação e manutenção das heranças da cultura afro-brasileira, que durante muito tempo foi marginalizada por conta de uma sociedade racista e que as pautas referentes à cultura negra, ela era sempre negligenciada. Então, a partir dessa data, do novembro, do 20 de novembro, que é o dia da Consciência Negra, começa a ter uma necessidade de estar criando na sociedade, momentos que discutam com mais ênfase essas pautas voltadas para a negritude”.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Dados do Racismo Estrutural

A realidade mostra que o Brasil ainda carrega traços marcantes do racismo estrutural. De acordo com o Censo de 2022, mais de 55% da população brasileira é composta por pretos e pardos, mas essa maioria enfrenta os piores índices em áreas como criminalidade, saúde, educação e acesso a empregos dignos.

Mulheres negras sofrem desproporcionalmente com a violência. Segundo o estudo “Violência Contra Mulheres Negras e Feminicídio no Nordeste”, elas representam 66,4% das vítimas de feminicídio na região, mesmo sendo 37,19% da população feminina. Homens negros também são as maiores vítimas da violência policial. Dados do Sistema de Informações Penitenciárias (Infopen) mostram que 62% das mulheres encarceradas no Brasil são negras, evidenciando um contexto de opressão que atravessa diversos âmbitos da sociedade.


Foto: Iasmim Velloso/Mídia Ninja

No mercado de trabalho, as condições de desigualdade se agravam. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2022 apontam que 91,4% dos trabalhadores domésticos no país são mulheres, e 67,3% dessas mulheres são negras. Do total, apenas 24,7% têm carteira assinada, com uma grande concentração de trabalhadoras no Nordeste, a região que apresenta a maior quantidade de pretos no país.

Desafios e a Importância de Ações Afirmativas

Milena Assis, que também é especialista em história da Bahia e mestranda em história social, destaca que, embora políticas públicas como as cotas nas universidades tenham avançado, ainda há um longo caminho a percorrer. “Mesmo com essas políticas, ainda enfrentamos racismo cotidiano, com a maioria da população negra concentrada em favelas e sendo a maior parcela nos presídios”, aponta.


Foto: Divulgação

A violência contra a juventude negra, em especial, é uma ferida aberta na sociedade brasileira, que precisa de políticas de segurança, educação e emprego que contemplem essa população. “A gente o tempo inteiro é parado, abordado, ainda existe reconhecimento facial, onde os negros, a maioria dos negros são colocados em pauta, questão de emprego, educação. Então, são vários desafios que a gente enfrenta para buscar uma melhoria”, alertou Milena.

Ela também enfatiza o papel das escolas e universidades na promoção da Consciência Negra, lembrando a importância da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de cultura afro-brasileira nas escolas, mas que em muitas unidades ainda não é cumprida na grade curricular. Essa é uma medida essencial, mas que deve ser acompanhada de práticas contínuas de valorização da cultura, do acesso a espaços e da história negra.


Historiadora e professora, Milena Assis | Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Na época que eu estudei, que eu entrei na Universidade Estadual de Feira de Santana, era uma universidade extremamente branca. Eu, dentro do curso de História, só tinha eu e mais quatro pessoas negras. Então, eu já saí de um curso de História com a universidade mais mesclada, mais mestiça. Então, a gente vai percebendo que essas políticas públicas, elas funcionam, mas, ainda assim, a gente enfrenta o desafio do desemprego, do subemprego, da violência. A violência contra a juventude negra é extremamente marcante em nossa sociedade. A gente vê que morre-se muitos negros vítimas de violência, vítima do próprio sistema. Por quê? Porque nega o acesso desse negro a alguns benefícios e esses negros, muitas vezes, se veem marginalizados. E a sociedade vai e ainda reafirma isso”, explicou.

A Consciência é Negra

Principalmente no Dia da Consciência Negra, não se pode falar em “consciência humana” em uma sociedade que naturaliza as desigualdades raciais e ignora o impacto profundo do racismo estrutural. A falta de reconhecimento dessa opressão se revela, muitas vezes, em frases como “não sou racista, tenho amigos negros”, que apenas mascaram um problema muito mais profundo e sistemático. Ao negar o racismo com desculpas superficiais, a sociedade perpetua uma cultura que mata e marginaliza a população negra, destituindo-a de seu direito pleno à dignidade, ao reconhecimento e ao acesso a condições iguais.

O movimento negro luta justamente para desconstruir essa falsa neutralidade, apontando as injustiças diárias e o apagamento histórico de contribuições culturais, sociais e econômicas da população negra. Enquanto não houver uma verdadeira conscientização, que vá além das aparências e enfrente o racismo em sua essência, o ideal de “consciência humana” continuará sendo apenas um discurso vazio.

Vale ressaltar que os governantes não criaram por si só políticas públicas que garantissem os direitos da população negra; isso só foi conquistado com a militância dos movimentos raciais, como quilombolas e o movimento de mulheres negras. Portanto, o letramento racial precisa ser estudado por todas as pessoas, sem distinção, inclusive, em todas as áreas, para que a reparação histórica e a justiça social sejam feitas, inseridas, executadas no Brasil. Como diz a ativista e intelectual Angela Davis: “Numa sociedade racista não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”.


Foto: Divulgação

O Novembro Negro, portanto, é uma oportunidade para amplificar as vozes e as histórias que muitas vezes são silenciadas. “Por mais que ainda existam aqueles que considerem a discussão um ‘mimimi’, é vital termos um mês em que possamos exaltar nossa cultura e nossas personalidades negras, que tragam representatividade para a população negra, que durante muito tempo não tinham essas representações que eram padronizadas por branco. Então, quando você começa a se reconhecer dentro, você começa a perceber, olha, minha cultura, ela é valorizada. Então, é importante ter esses momentos de trazer, de exaltar essa cultura negra, essa cultura preta, para que os jovens, as crianças, elas passem a se reconhecer enquanto negros e terem o orgulho de serem negras”, disse em entrevista ao Acorda Cidade.

A historiadora reforçou a importância de maior rigor na punição ao racismo, de modo a evitar a perpetuação da impunidade que desestimula o combate a essa prática e afeta a autoestima da população negra, impactando também sua saúde mental.

Novo feriado nacional

Para a professora Milena, o feriado de 20 de novembro tem especial significado na Bahia, estado com uma das maiores populações negras do Brasil. Ela vê a data como um momento de reafirmação da importância da cultura afro-brasileira, “para que as novas gerações se reconheçam e lutem por suas causas”.

Milena espera que o Novembro Negro sirva de impulso para uma conscientização que deve durar o ano todo, com a sociedade finalmente reconhecendo e respeitando a riqueza da cultura negra e o papel indispensável que ela desempenha no Brasil.

“Que essa sociedade passe a respeitar a cultura negra, passe a conhecer essa cultura negra e que possa assim, a gente poder conviver de uma forma mais harmônica, mais justa, onde negros, mestiços, que a gente consiga conviver de uma forma justa, com oportunidades iguais, com trabalho, com equidade”, acrescentou em entrevista ao Acorda Cidade.


Conceição Evaristo, Marinete da Silva, Anielle Franco, entre outras mulheres negras | Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Dia da Consciência Negra vai além de memórias de resistência; ele é uma celebração do legado da população negra que moldou o Brasil. São nomes como Abdias do Nascimento, Beatriz Nascimento, Lélia Gonzalez, Dandara, Maria Firmina dos Reis, Esperança Garcia, Sueli Carneiro, Benedita da Silva, Marielle Franco, Kabengele Munanga, Zózimo Bulbul, Pelé, Ruth de Souza, Lázaro Ramos, Daiane dos Santos, Vinicius Júnior, Milton Santos, Conceição Evaristo, Carolina Maria de Jesus, Gilberto Gil, Elza Soares e por aí vai. Você reconhece sua história através desse legado?

As lutas e contribuições dessas personalidades, sem deixar de reconhecer e lembrar do trabalhador, da mão de obra, do agricultor, do operário, que juntos ajudaram a construir uma sociedade que valoriza a diversidade e reconhece a riqueza da cultura afro-brasileira. Este reconhecimento não apenas honra a ancestralidade, mas também alimenta um afrofuturismo que enxerga a juventude negra como protagonista de um país mais justo e inclusivo.

Como disse a filósofa e ativista Sueli Carneiro: “Entre direita e esquerda, eu continuo sendo preta.” Essa afirmação resume a luta contínua pelo direito de existir com dignidade em uma sociedade que precisa valorizar sua história negra e construir um futuro onde todos tenham as mesmas oportunidades. Que o 20 de novembro siga sendo um marco de esperança e de luta, pavimentando o caminho para novas gerações crescerem em um Brasil mais igualitário.

Fonte Acorda Cidade 


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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Mini Preço Supermercado estará funcionando em horario especial nesta quarta-feira(20) feriado

 

Rua Coronel João Eduardo, em Frente a Praça de Eventos Macajuba Ba

Tel: (74) 99947-3357
           (74) 3259-2294



 




                                               


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Marlucia Lingerrie estará funcionando em horario especial nesta quarta-feira(20) feriado

                                    


A loja Marlúcia Lingerie & Acessórios estará aberta nesta quarta-feira feriadão (20) das 08 às 12 horas, melhores preços, diversidade de produtos em bolsas, acessórios sex shop está na Marlúcia lingerie e Acessórios 

Praça Alípio Fraga Macajuba-Ba



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Militares queriam assassinar Lula, Alckmin e Moraes e monitoraram passos de autoridades, diz PF; veja detalhes da investigação

                 


                                
PF prende militares suspeitos de planejar matar Lula, Alckmin e Moraes em 2022


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes tornou pública nesta terça-feira (19) a decisão que autorizou a operação da Polícia Federal que prendeu quatro militares do Exército e um agente da PF.

O grupo é suspeito de tramar um golpe de Estado em 2022 para prender e assassinar Lula, então presidente eleito, seu vice Geraldo Alckmin e o ministro Moraes, que à época presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O documento cita, por exemplo, que os golpistas começaram a monitorar o deslocamento de autoridades ainda em novembro de 2022, após a eleição e antes da posse de Lula.

O monitoramento teve início após uma reunião na casa do ex-ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto, que foi candidato a vice de Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições presidenciais.

"As atividades anteriores ao evento do dia 15 de dezembro de 2022 indicam que esse monitoramento teve início, temporalmente, logo após a reunião realizada na residência de Walter Braga Netto, no dia 12 de novembro de 2022", diz a PF no documento.

A PF diz que, entre as ideias cogitadas pelo grupo, estava a de envenenar o ministro Alexandre de Moraes.

"Foram consideradas diversas condições de execução do ministro Alexandre de Moraes, inclusive com o uso de artefato explosivo e por envenenamento em evento oficial público. Há uma citação aos riscos da ação, dizendo que os danos colaterais seriam muito altos, que a chance de ‘captura’ seria alta e que a chance de baixa (termo relacionado a morte no contexto militar) seria alto", afirma trecho.

Para os investigadores, os envolvidos admitiam inclusive a possibilidade de eles morrerem no andamento da suposta operação golpista.

"Ou seja, claramente para os investigados a morte não só do ministro, mas também de toda a equipe de segurança e até mesmo dos militares envolvidos na ação era admissível para cumprimento da missão de 'neutralizar' o denominado 'centro de gravidade', que seria um fator de obstáculo à consumação do golpe de Estado", prossegue a PF em trecho citado por Moraes.

Kids pretos presos pela PF: Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes — Foto: Arquivo pessoal e Eduardo Menezes/SG/PR

O grupo cogitou também "neutralizar" (assassinar) Lula e Geraldo Alckmin, então presidente e vice-presidente eleitos. Mais uma vez a hipótese de envenenamento foi levantada, segundo as investigações.

"Para execução do presidente Lula, o documento descreve, considerando sua vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais, a possibilidade de utilização de envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico", descreve a PF.
Ainda de acordo com os investigadores, para que a tentativa de golpe tivesse êxito, os suspeitos tratavam da necessidade de também assassinar o vice-presidente Geraldo Alckmin, que assumiria a Presidência da República em caso de morte de Lula.

"Já o codinome Joca, por sua vez, é uma referência ao citado vice-presidente Geraldo Alckmin. [...] Como, além do presidente, a chapa vencedora é composta, obviamente, pelo vice-presidente, é somente na hipótese de eliminação de Geraldo Alckmin que a chapa vencedora estaria extinta".


Alexandre de Moraes — Foto: Reprodução


Operação para prender Moraes

Mensagens obtidas pela Polícia Federal em celulares dos militares investigados por articular um golpe de Estado em 2022 indicam que, naquele ano, o grupo chegou a se posicionar nas ruas de Brasília para uma "ação clandestina" – que teria como alvo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Pelo menos seis pessoas participaram do plano no dia 15 de dezembro daquele ano, segundo a PF.

As mensagens indicam que o plano foi abortado, mas não deixam claro o motivo da desistência.


Conversa entre suspeitos de tramar golpe e prisão de autoridades — Foto: PF/Reprodução

'Gabinete de crise' pós-golpe

Os militares presos nesta terça planejavam, após esse golpe que seria dado em 15 de dezembro de 2022, criar um "gabinete de crise" ainda no governo Bolsonaro como resposta às mortes de Lula, Alckmin e Moraes.


Investigação da PF aponta que os golpistas previam colocar no comando do grupo de crise:

o general Augusto Heleno, então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
e o general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil e candidato a vice na chapa derrotada de Bolsonaro.
"O documento também coloca a necessidade de constituir um gabinete de crise para restabelecer a 'legalidade e estabilidade institucional'", diz trecho da decisão de Moraes.
Como o golpe em 15 de dezembro não foi bem-sucedido, a ideia também foi abortada naquele momento.

O plano previa envenenar Lula e Moraes e, em seguida, instituir o "Gabinete Institucional de Gestão da Crise". Havia, inclusive, uma minuta pronta para a sua criação – documento encontrado com o general Mário Fernandes, preso nesta terça.

Cinco núcleos

Segundo a PF, a organização era dividida em cinco núcleos:

• ataques virtuais a opositores;

• ataques às instituições (STF, Tribunal Superior Eleitoral), ao sistema eletrônico de votação e à higidez do processo eleitoral;

• tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

• ataques às vacinas contra a Covid-19 e às medidas sanitárias na pandemia; e

• uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens, o qual se subdivide em: a) uso de suprimentos de fundos (cartões corporativos) para pagamento de despesas pessoais; b) e inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde para falsificação de cartões de vacina; c) desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-presidente Jair Bolsonaro ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação com o fim de enriquecimento ilícito”.

Fonte G1 Globo 

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