sábado, 24 de fevereiro de 2024

Empresária descobre câncer raro ao tentar tirar sinal no nariz: 'pensei que era uma espinha interna'



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O que começou com um simples nódulo, que parecia ser uma 'espinha interna' no nariz, virou um momento desafiador na vida da dentista e empresária Juliana Lima Vilela, de 30 anos, natural de São Luís.

Após o desconforto com a protuberância, Juliana optou por ir a um médico especialista para resolver o incômodo e descobriu que se tratava de um câncer raro, conhecido como sarcoma.

Ao notar o nódulo no nariz, Juliana nem imaginou que poderia se tratar de um câncer. Após ir a diversos profissionais e não receber um diagnostico preciso, a dentista contou que, por indicação de uma conhecida, decidiu buscar ajuda em hospital especializado em São Paulo.

“Eu fui a vários médicos, entre ‘dermatos’ e plásticos, e nenhum chegava a uma conclusão final. Até que minha mãe encontrou com uma amiga no supermercado, que tinha tido câncer, e essa amiga indicou uns médicos em São Paulo. Nós fomos, porém sem imaginar que poderia ser algo sério porque, afinal de contas, eu estava bem”.
Antes de receber o diagnóstico, em maio de 2023, ela se submeteu a uma cauterização aparentemente rotineira, que logo se tornou motivo de preocupação quando a ferida começou a crescer e não cicatrizava, diminuindo a autoestima da empresária, que é apaixonada pelo universo da moda e beleza.

Desde então, a empresária começou a compartilhar sua rotina de exames e recuperação através de ‘vlogs’ nas redes sociais. Em uma entrevista ao g1, Juliana contou sobre os primeiros momentos do que viria se tornar um divisor de águas na sua vida.

“Eu sou empreendedora, dona de loja de moda feminina aqui em São Luís. A ferida aberta me incomodava muito, porque estava super feia. Eu não sentia vontade de fazer meus provadores, não sentia vontade de sair, mas me esforçava muito, porque, afinal de contas, a gente não pode parar. A mulher hoje tem que colocar a sua força e energia naquilo que sonha em prol de realizar seus objetivos, né? E assim eu fiz. Porém sempre buscando a solução pra resolver esse problema, porque já estava super preocupada”, relatou a dentista.

O diagnóstico

Seis meses depois, já em São Paulo, a empresária, então, se submeteu a uma segunda biópsia e, em algumas semanas depois, recebeu o diagnóstico: ela estava com o câncer raro, o sarcoma, que são tumores malignos raros que, na maioria dos casos, têm origem nas células que formam as chamadas partes moles do corpo, como músculos, gordura, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos e nervos periféricos.

De início, os médicos suspeitavam de um ‘carcinoma’, o tipo mais comum de câncer de pele, entretanto, tiveram que lidar com um procedimento muito mais delicado.

Diante dessa nova realidade e da complexidade de realização do procedimento, Juliana encontrou uma difícil decisão: optar por uma cirurgia delicada, mas com a garantia de eliminar todas as células cancerígenas possíveis, ou se submeter a uma intervenção menos invasiva, porém com maior probabilidade de recidiva.

Foi então que ela optou pela primeira opção, resultando na remoção da região afetada do nariz.






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